quarta-feira, junho 29, 2005

Lições para 'o caminho' [Km 068]

"Quando as pessoas nos elogiarem, devemos ficar de olho em nosso comportamento. Porque isso significa que escondemos muito bem nossos defeitos. No final, terminamos por acreditar que somos melhores do que pensamos, e o próximo passo é deixar-se dominar por um falso sentimento de segurança, que terminará nos cercando de muito perigo."
(Kenan Rifai, místico)

sexta-feira, junho 24, 2005

Lições para 'o caminho' [Km 067]

"Felicidade é um processo, e não um lugar onde finalmente se faz nada. Fazer nada no paraíso não traz felicidade, apesar de ser o sonho de tantos brasileiros. Felicidade é uma desconfortável tensão entre suas ambições e competências."
(Stephen Kanitz)*

*Administrador por Harvard.

quarta-feira, junho 15, 2005

Lições para 'o caminho' [Km 066]

"Não há nada mais capaz de matar o progresso ou de enfraquecer o entusiasmo do que uma pessoa que fala mas nunca faz. É essencial, tanto para sua vida familiar quanto para sua vida profissional, que você se comprometa com aquilo que diz que vai fazer."
(David Niven, Ph.D., "Os 100 segredos das pessoas felizes", pg 137)

sábado, junho 04, 2005

Lições para 'o caminho' [Km 065]

Cada um com seu destino

Um samurai, conhecido por todos pela sua nobreza e honestidade, veio visitar um monge Zen em busca de conselhos. Entretanto, assim que entrou no templo onde o mestre rezava, sentiu-se inferior, e concluiu que, apesar de toda a sua vida lutando por justiça e paz, não tinha sequer chegado perto ao estado de graça do homem que tinha à sua frente.
- Por que estou me sentindo tão inferior? - perguntou, assim que o monge acabou de rezar. - Já enfrentei a morte muitas vezes, defendi os mais fracos, sei que não tenho nada do que me envergonhar. Entretanto, ao vê-lo meditando, senti que minha vida não tinha a menor importância.
- Espere. Assim que eu tiver atendido todos que me procurarem hoje, eu lhe darei a resposta. Durante o dia inteiro o samurai ficou sentado no jardim do templo, olhando as pessoas entrarem e saírem em busca de conselhos. Viu como o monge atendia a todos com a mesma paciência e o mesmo sorriso luminoso em seu rosto. Mas o seu estado de ânimo ficava cada vez pior, pois tinha nascido para agir, não para esperar.
De noite, quando todos já haviam partido, ele insistiu:
- Agora o senhor pode me ensinar?
O mestre pediu que entrasse, e conduziu-o até o seu quarto. A lua cheia brilhava no céu, e todo o ambiente inspirava uma profunda tranqüilidade.
- Está vendo esta lua, como é linda? Ela vai cruzar todo o firmamento, e amanhã o Sol tornará de novo a brilhar. Só que a luz do Sol é muito mais forte, e consegue mostrar os detalhes da paisagem que temos à nossa frente: arvores, montanhas, nuvens. Tenho contemplado os dois durante anos, e nunca escutei a lua dizendo: por que não tenho o mesmo brilho do Sol? Será que sou inferior a ele?
- Claro que não - respondeu o samurai. - Lua e Sol são coisas diferentes, e cada um tem sua própria beleza. Não podemos comparar os dois.
- Então, você sabe a resposta. Somos duas pessoas diferentes, cada qual lutando à sua maneira por aquilo que acredita, e fazendo o possível para tornar este mundo melhor; o resto são apenas aparências.

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