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quinta-feira, agosto 28, 2008

Lições para 'o caminho' [Km 164]

Deus age por intermédio de você e não para você.
(Gerald Huntley, 62 anos)

Eu não suporto pessoas que se sentam e esperam que Deus realize o que elas querem, como se Ele não tivesse nada melhor para fazer. Elas reclamam dos seus fardos na vida e por não terem isto ou aquilo.
Eu não me compadeço muito com esse tipo de conversa. Prefiro ouvir o que você andou fazendo ultimamente para outra pessoa, ou que passos deu para sair do apuro em que está metido. Você tem de fazer a sua parte. Tem de fazer algum tipo de esforço. Isso é divino em nós - fazer uso dos dons que recebemos.


Gerald Huntley é cego desde o nascimento, e bastante ciente de ser diferente dos outros, mas não menciona o fato e acha que não sente falta de uma capacidade que nunca teve.

Copyright © 2002 by Wendy Lustbader ('O que vale a pena...' - 6.a Edição) Todos os direitos reservados. All rights reserved.

quinta-feira, abril 26, 2007

Lições para 'o caminho' [Km 134]

Manual de conservar caminhos (continuação)

5) O caminho vai para frente e para trás. Às vezes é preciso voltar porque foi perdido algo, ou uma mensagem que devia ser entregue foi esquecida no seu bolso. Um caminho bem cuidado permite que você volte atrás sem grandes problemas.

6) Cuide do caminho, antes de cuidar do que está a sua volta: atenção e concentração são fundamentais. Não se deixe distrair pelas folhas secas que estão nas margens, ou pela maneira como os outros estão cuidando dos seus caminhos. Use sua energia para cuidar e conservar o chão que acolhe seus passos.

7) Tenha paciência. Às vezes é preciso repetir as mesmas tarefas, como arrancar ervas daninhas ou fechar buracos que surgiram depois de uma chuva inesperada. Não se aborreça com isso, faz parte da viagem. Mesmo cansado, mesmo com certas tarefas repetitivas, tenha paciência.

8) Os caminhos se cruzam: as pessoas podem dizer como está o tempo. Escute os conselhos, tome suas próprias decisões. Só você é responsável pelo caminho que lhe foi confiado.

9) A natureza segue suas próprias regras: desta maneira, você tem que estar preparado para súbitas mudanças do outono, o gelo escorregadio no inverno, as tentações das flores na primavera, a sede e as chuvas de verão. Em cada uma destas estações, aproveite o que há de melhor, e não reclame das suas características.

10) Faça do seu caminho um espelho de si mesmo: não se deixe de maneira nenhuma influenciar pela maneira como os outros cuidam de seus caminhos. Você tem sua alma para escutar, e os pássaros para contar o que sua alma está dizendo. Que suas histórias sejam belas e agradem tudo que está a sua volta. Sobretudo, que as histórias que sua alma conta durante a jornada sejam refletidas em cada segundo de percurso.

11) Ame seu caminho: sem isso, nada faz sentido.

Copyright © 2007 by Warrior of the light Todos os direitos reservados. All rights reserved.

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Lições para 'o caminho' [Km 118]

Pessoalmente, considero extremamente valioso o conselho a respeito de sofrimento que o grande estudioso e santo indiano Shantideva nos deu. É essencial, disse ele, quando se enfrentam dificuldades de qualquer espécie, não se deixar paralisar. Quando isso acontece, corremos o risco de ser totalmente esmagados por elas. Em vez disso, utilizando nossas faculdades críticas, devemos examinar a natureza do problema em si. Se descobrimos que existe a possibilidade de resolvê-la por algum meio, a ansiedade é desnecessária. A atitude racional deve ser então dedicar toda a energia para buscar esse meio e em seguida agir. Se, ao contrário, verificamos que a natureza do problema não admite solução, não há por que se preocupar a respeito. Se nada pode mudar a situação, preocupar-se só piora as coisas. A abordagem de Shantideva pode parecer um tanto simplista fora do contexto da questão filosófica em que aparece como ponto alto de uma complexa série de reflexões. Mas sua verdadeira beleza está nessa mesma simplicidade. E ninguém contestaria seu absoluto bom senso.
Quanto à possibilidade de o sofrimento ter realmente algum propósito, não vamos falar disso aqui. Mas basta pensar que, se a nossa experiência de sofrimento nos ajuda a compreender a experiência de sofrimento alheio, ele serve como um poderoso estímulo para se praticar a compaixão e evitar causar dor aos outros. E, à medida que o sofrimento desperta nossa empatia e nos une aos outros, ele pode servir como base para a compaixão e o amor. Isso me faz lembrar o exemplo de um grande estudioso e religioso tibetano que passou mais de vinte anos na prisão suportando um tratamento dos mais terríveis, sendo até torturado, depois da invasão de nosso país. Naquela época, alguns dos seus alunos que tinham escapado para o exílio costumavam contar-me que as cartas escritas por ele e levadas clandestinamente para fora da prisão continham os mais profundos ensinamentos sobre amor e compaixão que já tinham visto. Os acontecimentos infelizes, apesar de serem potencialmente uma fonte de raiva e desespero, podem da mesma forma transformar-se em fonte de crescimento espiritual. O resultado vai depender de nossa forma de reagir.

Copyright © 1999 by Dalai Lama ('Uma ética para o novo milênio' - 6.a Edição - Ed. Sextante) Todos os direitos reservados. All rights reserved.

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Lições para 'o caminho' [Km 117]

"Espalhe o amor por onde você for: antes de tudo, em sua própria casa. Dê amor a seus filhos, sua esposa ou seu marido, a um vizinho próximo... Não permita jamais que alguém se aproxime de você sem viver melhor e mais feliz. Seja a expressão viva da bondade de Deus; bondade em seu rosto, bondade em seus olhos, bondade em seu sorriso, bondade em sua terna saudação."
(Madre Teresa)

quinta-feira, julho 13, 2006

Lições para 'o caminho' [Km 105]

Uma história sufi nos fala de um homem que vivia na Turquia, quando escutou falar de um grande mestre que morava na Pérsia, e que detinha o segredo da sabedoria.
Sem hesitar, vendeu suas coisas, despediu-se da família, e foi em busca do tal segredo. Depois de anos viajando, conseguiu chegar diante da cabana onde morava o grande mestre. Cheio de temor e respeito, aproximou-se e aguardou que o sábio voltasse de seu passeio matinal.
- Venho da Turquia - disse, assim que o sábio apareceu. - Fiz esta viagem inteira para fazer apenas uma pergunta.
- Está bem. Pode fazer apenas uma pergunta.
- Preciso ser claro no que vou perguntar; posso fazer a pergunta em turco?
- Pode - disse o sábio. - E já respondi sua única pergunta. Qualquer outra coisa que quiser saber, pergunte ao seu coração; não é preciso viajar tanto para descobrir que ele é o melhor de todos os conselheiros.
E fechou a porta.


Conta uma velha história budista:
Um homem vai passando por uma aldeia, em pleno temporal, e de repente vê uma casa pegando fogo. Ao se aproximar, nota um outro homem "com fogo até nas sobrancelhas" – que grita em sua direção:
- Está chovendo?
O viajante fica surpreso.
- Sua casa está pegando fogo! – diz.
- Preciso saber se está chovendo. Minha mãe me disse que a chuva pode nos trazer pneumonia.
Zao Chi comenta sobre a fábula: "sábio é o homem que consegue mudar de situação quando se vê forçado a isto. Tolo é o homem que não confia na mão de Deus, apenas nas respostas de seu semelhante."


Um homem resolveu visitar um ermitão que vivia perto do mosteiro de Sceta.
- Qual o primeiro passo daquele que pretende seguir o caminho espiritual? – perguntou.
O ermitão levou-o até um poço, e pediu que olhasse seu reflexo na água. O homem obedeceu - mas o ermitão começou jogar pequenas pedras, fazendo com que a superfície se movesse.
- Não poderei ver direito o meu rosto enquanto o senhor jogar pedras.
- Assim como é impossível ver seu rosto em águas turbulentas, também é impossível buscar Deus se a mente estiver ansiosa com a busca - disse o monge. – Não faça perguntas, apenas siga adiante com fé. Este será sempre o primeiro e mais importante de todos os passos.

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segunda-feira, novembro 21, 2005

Lições para 'o caminho' [Km 084]

"Uma profissão não é melhor do que outra. Assim como um caminho não é melhor do que outro, mas tem de ser seu. Cada jeito de viver tem sua beleza, mas é o seu que vai alimentar sua alma. Não é preciso agradar os outros, mas, sim, abastecer o seu coração."
(Roberto Shinyashiki)

"Concentre-se em suas vocações e em seus talentos, e não se preocupe em agradar a ninguém. Viver para ser admirado pelos outros cria apenas fracasso e frustração."
(Roberto Shinyashiki)