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quarta-feira, setembro 09, 2009

Lições para 'o caminho' [Km 218]

Combatendo a injustiça

Diz T.H. Huxley: "As consequências de nossas ações são espantalhos para os covardes, e raios de luz para os sábios. O mundo é o tabuleiro de xadrez. As peças são os gestos de nossa vida diária; as regras são as chamadas leis da natureza."
Apesar de estar concentrado naquilo que faz, o guerreiro da luz não olha a injustiça com indiferença. Sabe que tudo é uma coisa só, cada ação individual afeta todos os homens do planeta, e se vê alguma pessoa sendo vítima de ataques covardes, ele usa sua espada para colocar as coisas em ordem.
Mas, embora lute contra a opressão, em momento algum procura julgar o opressor. Cada um responderá por seus atos diante de Deus, e - por isso - uma vez cumprida a sua tarefa, o guerreiro não emite qualquer comentário. Um guerreiro da luz está no mundo para ajudar seus irmãos, e não para condenar o seu próximo.


Aceitando alguns erros

O filósofo alemão F. Nietzche disse certa vez: "não vale a pena viver discutindo sobre tudo; faz parte da condição humana errar de vez em quando".
Entretanto, todos nós conhecemos pessoas que fazem absoluta questão de estarem certas nos menores detalhes. Nós mesmos, muitas vezes, nos incluímos nesta categoria: não nos permitimos errar. Tudo que conseguimos com esta atitude é o pavor de seguir adiante - porque certos passos exigem decisões novas, cujos resultados desconhecemos.
O medo de errar é a porta que nos tranca no castelo da mediocridade: se conseguirmos vencer este medo, estamos dando um passo importante em direção a nossa liberdade.

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sexta-feira, agosto 21, 2009

Lições para 'o caminho' [Km 215]

Frequentemente, as forças do mal são mais sutis e menos manifestas. Quase tão horrível como o mal em si é a sua negação, como no caso das pessoas que passam pela vida vendo tudo cor-de-rosa. Na verdade, a negação do mal pode em certos sentidos perpetuar o próprio mal. No livro 'Em Busca das Pedras', escrevi sobre essa tendência, comum em muitas pessoas com boa situação financeira, cujo dinheiro isola-as no seu mundo de opulência. Elas não conseguem realmente enxergar a pobreza que existe bem perto delas, e assim evitam aceitar qualquer responsabilidade que por acaso tenham no problema. Muitos pegam o trem todos os dias nos seus refúgios suburbanos, para trabalhar no centro de Nova York, sem tirar as vistas de seus jornais quando passam pelos setores mais empobrecidos do Harlem. As favelas tornam-se invisíveis e o mesmo acontece, assim, com quem nelas está imerso.
De outro lado estão aqueles que têm cínica opinião a respeito do mundo e parecem acreditar que o mal se esconde detrás de tudo. A visão deles é sombria e fatalista, mesmo em meio à inocência e à beleza. Eles procuram o pior em tudo, sem nunca reparar no que é positivo e dá sustentação à vida. Quando o desespero e o cinismo são como demônios para nós, arriscamo-nos também a perpetuar o mal. Embora não possamos evitar os nossos demônios, podemos optar por não lhes dar as boas-vindas nem nos aliar a eles. Para sermos sadios, devemos combatê-los pessoalmente.

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quarta-feira, março 18, 2009

Lições para 'o caminho' [Km 189]

"Todos nós conhecemos uma doença na África Central chamada de doença do sono. O que precisamos saber é que existe uma doença semelhante que ataca a alma - e que é muito perigosa, porque se instala sem ser percebida. Quando você notar o menor sinal de indiferença e de falta de entusiasmo com relação ao seu semelhante, fique alerta!
A única maneira de prevenir-se contra esta doença é entendendo que a alma sofre, e sofre muito, quando a obrigamos a viver superficialmente. A alma gosta de coisas belas e profundas."
(Albert Schweitzer - médico e missionário, ganhador do prêmio Nobel da Paz em 1952)

sexta-feira, março 31, 2006

Lições para 'o caminho' [Km 093]

Epictetus para seus discípulos

Duas coisas podem acontecer quando nos encontramos com alguém: ou nos tornamos amigos, ou tentamos convencer esta pessoa a aceitar nossas convicções. O mesmo acontece quando a brasa encontra um outro pedaço de carvão: ou compartilha seu fogo com ele, ou é sufocada por seu tamanho, e termina se extinguindo.
Como geralmente somos inseguros num primeiro contato, tentamos a indiferença, a arrogância, ou a excessiva humildade. O resultado é que deixamos de ser quem somos, e as coisas passam a se dirigir para um estranho mundo que não nos pertence.

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