A mala de viagem
Conta-se uma fábula sobre um homem que caminhava hesitante pela estrada, levando uma pedra numa mão e um tijolo na outra. Nas costas carregava um saco de terra; em volta do peito trazia vinhas penduradas. Sobre a cabeça equilibrava uma abóbora pesada.
Pelo caminho encontrou um transeunte que lhe perguntou:
- Cansado viajante, por que carrega essa pedra tão grande?
E o viajante respondeu:
- É estranho, mas eu nunca tinha realmente notado que a carregava.
Então, ele jogou a pedra fora e se sentiu muito melhor.
Em seguida veio outro transeunte que lhe perguntou:
- Diga-me, cansado viajante, por que carrega essa abóbora tão pesada?
E o viajante disse:
- Estou contente que me tenha feito essa pergunta, porque eu não tinha percebido o que estava fazendo comigo mesmo.
Então ele jogou a abóbora fora e continuou seu caminho com passos muito mais leves.
Um por um, os transeuntes foram avisando-o a respeito de suas cargas desnecessárias. E ele foi abandonando uma a uma. Por fim, tornou-se um homem livre e caminhou como tal. Qual era na verdade o problema dele? A pedra e a abóbora?
Não.
Era a falta de consciência da existência delas. Uma vez que as viu como cargas desnecessárias, livrou-se delas bem depressa e já não se sentia mais tão cansado. Esse é o problema de muitas pessoas. Elas estão carregando cargas sem perceber. Não é de se estranhar que estejam tão cansadas!
O que são algumas dessas cargas que pesam na mente de um homem e que roubam as suas energias?
a. Pensamentos negativos.
b. Culpar e acusar outras pessoas.
c. Pemitir que impressões tenebrosas descansem na mente.
d. Carregar uma falsa carga de culpa por coisas que não poderiam ter evitado.
e. Auto-piedade.
f. Acreditar que não existe saída.
Todo mundo tem o seu tipo de carga especial, que rouba energia. Quanto mais cedo começarmos a descarregá-la, mais cedo nos sentiremos melhor e caminharemos mais levemente.
(Vernon Howard)
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quarta-feira, outubro 03, 2012
quarta-feira, fevereiro 24, 2010
Lições para 'o caminho' [Km 240]
Seu verdadeiro trabalho pode estar lhe esperando.
(John Scott, 73 anos)
Quando eu tinha 20 anos, estive em um navio que foi afundado por um submarino alemão. Ficamos à deriva em um bote salva-vidas, no meio do Oceano Pacífico, por mais de dois meses. Nossas provisões se acabaram em três semanas. Pegávamos cada gota de água de chuva, pois a fome que sentíamos não era nada em comparação à sede.
Eu decidi aceitar o que cada dia trazia em vez de lutar contra. Concentrei-me no céu – as cores, as formas, os diferentes tipos de luz. Os outros rapazes riam de mim, mas eu os ignorava. Eles pensavam então que eu estava rezando. Um a um, os homens que não conseguiram desviar a mente de sua sede morreram.
Dali para a frente, por muito tempo depois da guerra, eu via cores, formas e luzes o tempo todo, pintadas na minha mente, mas não comecei a pintar de fato até os 60 anos. Quando finalmente peguei em um pincel e comecei a pintar, percebi que esse era o meu verdadeiro trabalho. Se ao menos eu tivesse ouvido a mim mesmo da forma como ouvi naquele bote salva-vidas! Agora, estou com pressa quando poderia ter passado uma vida inteira como artista.
John Scott começou a pintar por volta dos 60 anos e concluiu mais de 50 telas. Então, desafiou a si mesmo com a fotografia. Fotografou gotas de chuva em flores, nuvens surgindo e sumindo, distorções em edifícios refletidas em janelas vizinhas e flagrantes de pessoas fazendo pausas em atividades urbanas. Todos os meses, ele separava uma parcela do seu mirrado cheque da aposentadoria para revelar um número restrito de rolos de filmes. John era um budista que acreditava no empenho pessoal para atingir uma profunda receptividade na experimentação da vida, apesar de também acreditar na aceitação do transitório. Pouco antes de morrer, ele deu um pequeno número de pinturas a alguns amigos e pediu que o restante fosse doado a uma escola local de arte, para que os estudantes carentes pudessem reutilizar suas telas.
Copyright © 2002 by Wendy Lustbader ('O que vale a pena...' - 6.a Edição) Todos os direitos reservados. All rights reserved.
(John Scott, 73 anos)
Quando eu tinha 20 anos, estive em um navio que foi afundado por um submarino alemão. Ficamos à deriva em um bote salva-vidas, no meio do Oceano Pacífico, por mais de dois meses. Nossas provisões se acabaram em três semanas. Pegávamos cada gota de água de chuva, pois a fome que sentíamos não era nada em comparação à sede.
Eu decidi aceitar o que cada dia trazia em vez de lutar contra. Concentrei-me no céu – as cores, as formas, os diferentes tipos de luz. Os outros rapazes riam de mim, mas eu os ignorava. Eles pensavam então que eu estava rezando. Um a um, os homens que não conseguiram desviar a mente de sua sede morreram.
Dali para a frente, por muito tempo depois da guerra, eu via cores, formas e luzes o tempo todo, pintadas na minha mente, mas não comecei a pintar de fato até os 60 anos. Quando finalmente peguei em um pincel e comecei a pintar, percebi que esse era o meu verdadeiro trabalho. Se ao menos eu tivesse ouvido a mim mesmo da forma como ouvi naquele bote salva-vidas! Agora, estou com pressa quando poderia ter passado uma vida inteira como artista.
John Scott começou a pintar por volta dos 60 anos e concluiu mais de 50 telas. Então, desafiou a si mesmo com a fotografia. Fotografou gotas de chuva em flores, nuvens surgindo e sumindo, distorções em edifícios refletidas em janelas vizinhas e flagrantes de pessoas fazendo pausas em atividades urbanas. Todos os meses, ele separava uma parcela do seu mirrado cheque da aposentadoria para revelar um número restrito de rolos de filmes. John era um budista que acreditava no empenho pessoal para atingir uma profunda receptividade na experimentação da vida, apesar de também acreditar na aceitação do transitório. Pouco antes de morrer, ele deu um pequeno número de pinturas a alguns amigos e pediu que o restante fosse doado a uma escola local de arte, para que os estudantes carentes pudessem reutilizar suas telas.
Copyright © 2002 by Wendy Lustbader ('O que vale a pena...' - 6.a Edição) Todos os direitos reservados. All rights reserved.
quarta-feira, fevereiro 03, 2010
Lições para 'o caminho' [Km 237]
Tripalium versus poiesis
A ideia de trabalho como castigo precisa ser substituída pelo conceito de realizar uma obra.
Por que muitas vezes a ideia de trabalho é associada a castigo, fardo, provação? Do ponto de vista itimológico, a palavra "trabalho" (assim como em francês, espanhol e italiano) tem origem no vocábulo latino tripalium, que era um instrumento de tortura, ou seja, três paus entrecruzados para serem colocados no pescoço de alguém e nele produzir desconforto.
...O trabalho como castigo persiste. Tanto que a maior parte das pessoas diz: "Quando eu parar de trabalhar, eu vou fazer isso, isso e isso". Sendo que isso é uma ilusão, porque você pode dizer: "Quando eu não tiver dependência em relação ao trabalho, eu vou fazer isso". Mas parar de trabalhar, você não vai parar nunca. Nem pode. Porque você nunca deixará de fazer a sua obra. Seja a sua obra aquela que você faz para continuar existindo, seja para ter o seu reconhecimento. Eu me vejo naquilo que faço, não naquilo que penso. Eu me vejo aqui, no livro que escrevo, na comida que preparo, na roupa que eu teço.
Etimologicamente, a palavra "trabalho" em latim é labor. A ideia de tripalium aparecerá dentro do latim vulgar como sendo, de fato, forma de castigo. Mas a gente tem de substituir isso pela ideia de obra, que os gregos chamavam de poiesis, que significa minha obra, aquilo que faço, que construo, em que me vejo. A minha criação, na qual crio a mim mesmo na medida em que crio no mundo.
Vejo o meu filho como minha obra, vejo um jardim como minha obra. Tenho de ver o projeto que faço como minha obra. Do contrário, ocorre o que Marx chamou de alienação: todas as vezes que eu olho o que fiz como não sendo eu ou não me pertencendo, eu me alieno. Fico alheio. Portanto, eu não tenho reconhecimento. Esse é um dos traumas mais fortes que se tem atualmente.
Todas as vezes que aquilo que você faz não permite que você se reconheça, seu trabalho se torna estranho a você. As pessoas costumam dizer "não estou me encontrando naquilo que eu faço", porque o trabalho exige reconhecimento - conhecer de novo.
Hoje, quando penso em um trabalho de qualidade de vida numa empresa, estou pensando em um trabalho que não seja alienado. Trabalhar cansa, mas não necessariamente precisa gerar estresse. Isso tem a ver com resultado, trabalho tem sempre a ver com resultado.
Por que um bombeiro, que não ganha muito e trabalha de uma maneira contínua em algo que a maioria de nós não gostaria de fazer, volta para casa cansado, mas de cabeça erguida? Por causa do sentido que ele vê no que faz. Por causa da obra honesta, a serviço do outro, independentemente do status desse outro, da origem social, da etnia, da escolaridade, etc.
Aí, não é suplício.
Copyright © 2007 by Mario Sergio Cortella ('Qual é a tua obra?', Ed. Vozes, 2007) Todos os direitos reservados. All rights reserved.
A ideia de trabalho como castigo precisa ser substituída pelo conceito de realizar uma obra.
Por que muitas vezes a ideia de trabalho é associada a castigo, fardo, provação? Do ponto de vista itimológico, a palavra "trabalho" (assim como em francês, espanhol e italiano) tem origem no vocábulo latino tripalium, que era um instrumento de tortura, ou seja, três paus entrecruzados para serem colocados no pescoço de alguém e nele produzir desconforto.
...O trabalho como castigo persiste. Tanto que a maior parte das pessoas diz: "Quando eu parar de trabalhar, eu vou fazer isso, isso e isso". Sendo que isso é uma ilusão, porque você pode dizer: "Quando eu não tiver dependência em relação ao trabalho, eu vou fazer isso". Mas parar de trabalhar, você não vai parar nunca. Nem pode. Porque você nunca deixará de fazer a sua obra. Seja a sua obra aquela que você faz para continuar existindo, seja para ter o seu reconhecimento. Eu me vejo naquilo que faço, não naquilo que penso. Eu me vejo aqui, no livro que escrevo, na comida que preparo, na roupa que eu teço.
Etimologicamente, a palavra "trabalho" em latim é labor. A ideia de tripalium aparecerá dentro do latim vulgar como sendo, de fato, forma de castigo. Mas a gente tem de substituir isso pela ideia de obra, que os gregos chamavam de poiesis, que significa minha obra, aquilo que faço, que construo, em que me vejo. A minha criação, na qual crio a mim mesmo na medida em que crio no mundo.
Vejo o meu filho como minha obra, vejo um jardim como minha obra. Tenho de ver o projeto que faço como minha obra. Do contrário, ocorre o que Marx chamou de alienação: todas as vezes que eu olho o que fiz como não sendo eu ou não me pertencendo, eu me alieno. Fico alheio. Portanto, eu não tenho reconhecimento. Esse é um dos traumas mais fortes que se tem atualmente.
Todas as vezes que aquilo que você faz não permite que você se reconheça, seu trabalho se torna estranho a você. As pessoas costumam dizer "não estou me encontrando naquilo que eu faço", porque o trabalho exige reconhecimento - conhecer de novo.
Hoje, quando penso em um trabalho de qualidade de vida numa empresa, estou pensando em um trabalho que não seja alienado. Trabalhar cansa, mas não necessariamente precisa gerar estresse. Isso tem a ver com resultado, trabalho tem sempre a ver com resultado.
Por que um bombeiro, que não ganha muito e trabalha de uma maneira contínua em algo que a maioria de nós não gostaria de fazer, volta para casa cansado, mas de cabeça erguida? Por causa do sentido que ele vê no que faz. Por causa da obra honesta, a serviço do outro, independentemente do status desse outro, da origem social, da etnia, da escolaridade, etc.
Aí, não é suplício.
Copyright © 2007 by Mario Sergio Cortella ('Qual é a tua obra?', Ed. Vozes, 2007) Todos os direitos reservados. All rights reserved.
sexta-feira, janeiro 22, 2010
Lições para 'o caminho' [Km 235]
"Viver sem correr riscos normalmente resulta em arrependimentos futuros. Todos receberam talentos e sonhos. Às vezes, ambas as coisas não combinam. Mas, na maioria das vezes, comprometemos as duas coisas antes mesmo de descobrirmos. Mais tarde, por mais sucesso que possamos ter, nos vemos recordando com saudades daquele tempo em que deveríamos ter perseguido nossos 'verdadeiros' sonhos e nossos 'verdadeiros' talentos por tudo o que eles valiam. Não se deixe ser pressionado a pensar que seus sonhos ou seus talentos não são sensatos. Eles nunca tiveram por objetivo ser sensatos. Eles tiveram por objetivo trazer alegria e satisfação para a sua vida."
(Richard Edler, presidente de uma agência de publicidade)
(Richard Edler, presidente de uma agência de publicidade)
sábado, fevereiro 28, 2009
Lições para 'o caminho' [Km 186]
"Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Têm que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os perfeitos de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.
Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos, nem chatos.
Quero-os metade infância e metade velhice!
Crianças, para que não se esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que 'normalidade' é uma ilusão estéril."
(Oscar Wilde)
Têm que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os perfeitos de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.
Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos, nem chatos.
Quero-os metade infância e metade velhice!
Crianças, para que não se esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que 'normalidade' é uma ilusão estéril."
(Oscar Wilde)
segunda-feira, maio 05, 2008
Lições para 'o caminho' [Km 160]
"Para evitar críticas, não faça nada, não diga nada, não seja nada."
(Elbert Hubbard)
"Críticos são como eunucos em um harém. Teoricamente eles sabem qual a melhor maneira de fazer, mas não conseguem ir além disso."
(Brendan Behan, dramaturgo irlandês)
"Quando você decidiu que uma coisa tem que ser feita, e a está fazendo, nunca evite de ser visto fazendo-a, mesmo que uma multidão possa provavelmente julgá-la inapropriada. Pois se você não está agindo corretamente, evite o ato em si; se estiver agindo corretamente, no entanto, porque temer a censura errada?"
(Epictetus)
(Elbert Hubbard)
"Críticos são como eunucos em um harém. Teoricamente eles sabem qual a melhor maneira de fazer, mas não conseguem ir além disso."
(Brendan Behan, dramaturgo irlandês)
"Quando você decidiu que uma coisa tem que ser feita, e a está fazendo, nunca evite de ser visto fazendo-a, mesmo que uma multidão possa provavelmente julgá-la inapropriada. Pois se você não está agindo corretamente, evite o ato em si; se estiver agindo corretamente, no entanto, porque temer a censura errada?"
(Epictetus)
quarta-feira, abril 16, 2008
Lições para 'o caminho' [Km 157]
Você e suas escolhas
(Autor: Roberto Shinyashiki)
Como a maioria das decisões é tomada em momentos de rebeldia, seja na adolescência, seja no inconformismo assumido daqueles de mais de 40 anos, muitas vezes as pessoas definem aquilo que não querem, mas não têm claro o que preferem da vida. Não querem, por exemplo, um trabalho que exija viagens ou detestam mexer com números ou ainda não gostam de lidar com gente o dia inteiro.
Mas eliminar opções não significa que você encontrou alguma. Além de saber o que não preferimos, temos de definir aquilo que preferimos: a nossa vocação.
Como você vai se sentir melhor no jogo da vida: sendo um goleiro, um defensor ou um atacante? Querer transformar um artilheiro em goleiro será um problema para o jogador, para o time e para toda a torcida! A pessoa tem de estar onde se sente melhor e onde seus talentos podem ser usados plenamente. Isso não significa que o atacante não possa ajudar a defesa nem que o defensor não ajude o ataque, mas o importante é que cada um siga e desenvolva a sua verdadeira vocação.
Para encontrar a sua vocação é preciso controlar a ansiedade e aprender a conhecer melhor a si mesmo. Na maior parte das vezes, quando oriento algum executivo ou empresário numa fase em que precisa redefinir suas prioridades de vida, percebo que mal começo a responder a uma pergunta e ele já está levantando outra questão. Nesse tipo de busca, escutar é algo importantíssimo para descobrir nossa real vocação, especialmente quando essa voz de fora consegue despertar a voz interior.
Reservar alguns momentos para ficar em silêncio é fundamental para avaliar a própria vida e encontrar novos rumos. Gilberto Gil canta numa de suas canções: "Se eu quiser falar com Deus, tenho que ficar a sós". Ele sabe que é preciso estar consigo mesmo para ouvir o Deus que existe em nosso interior. Devemos procurar um lugar silencioso, uma praia, talvez uma montanha, mas também pode ser o nosso quarto, longe de revistas, livros, televisão, computador, e ficar sentados ou caminhar para escutar essa voz interior, geralmente abafada pelas preocupações e correrias cotidianas.
Você é o único que pode criar esse tempo para pensar em sua vida. Não fuja de si mesmo. O grande encontro é com você. A pessoa que precisa conhecer hoje é você, com sua alma, com suas reais preferências.
Se conseguir vencer a tentação de fugir, terá a chance de se encontrar consigo mesmo. É um encontro solitário. Nesse silêncio interior começam a aparecer alguns arrependimentos, algumas lembranças do passado, e isso é ótimo! Você já está de novo no seu caminho. É hora de quitar algumas dívidas consigo mesmo e perceber que ainda há muito por fazer. Chegou o momento de ter uma conversa especial com a própria consciência. E aí... Muita sinceridade, e boa sorte!
Se você já consegue se escutar, faça agora algumas reflexões. Que tal conhecer melhor suas idéias acerca do futuro? Vale a pena visitar seus sonhos de adolescência. O que faltou para realizá-los? Será que eles ainda estão vivos dentro de você? O que gostaria de fazer de verdade na vida? Analise esses desejos independentemente das chances de torná-los realidade. E não queira tomar decisões com muita rapidez. Deixe a decisão amadurecer. É claro que podemos sentir angústias nesse meio-tempo. Por isso, paciência é fundamental. E, quando fizer a sua escolha, saiba que é somente o princípio de uma longa caminhada.
Copyright © 2008 by Roberto Shinyashiki Todos os direitos reservados. All rights reserved.
(Autor: Roberto Shinyashiki)
Como a maioria das decisões é tomada em momentos de rebeldia, seja na adolescência, seja no inconformismo assumido daqueles de mais de 40 anos, muitas vezes as pessoas definem aquilo que não querem, mas não têm claro o que preferem da vida. Não querem, por exemplo, um trabalho que exija viagens ou detestam mexer com números ou ainda não gostam de lidar com gente o dia inteiro.
Mas eliminar opções não significa que você encontrou alguma. Além de saber o que não preferimos, temos de definir aquilo que preferimos: a nossa vocação.
Como você vai se sentir melhor no jogo da vida: sendo um goleiro, um defensor ou um atacante? Querer transformar um artilheiro em goleiro será um problema para o jogador, para o time e para toda a torcida! A pessoa tem de estar onde se sente melhor e onde seus talentos podem ser usados plenamente. Isso não significa que o atacante não possa ajudar a defesa nem que o defensor não ajude o ataque, mas o importante é que cada um siga e desenvolva a sua verdadeira vocação.
Para encontrar a sua vocação é preciso controlar a ansiedade e aprender a conhecer melhor a si mesmo. Na maior parte das vezes, quando oriento algum executivo ou empresário numa fase em que precisa redefinir suas prioridades de vida, percebo que mal começo a responder a uma pergunta e ele já está levantando outra questão. Nesse tipo de busca, escutar é algo importantíssimo para descobrir nossa real vocação, especialmente quando essa voz de fora consegue despertar a voz interior.
Reservar alguns momentos para ficar em silêncio é fundamental para avaliar a própria vida e encontrar novos rumos. Gilberto Gil canta numa de suas canções: "Se eu quiser falar com Deus, tenho que ficar a sós". Ele sabe que é preciso estar consigo mesmo para ouvir o Deus que existe em nosso interior. Devemos procurar um lugar silencioso, uma praia, talvez uma montanha, mas também pode ser o nosso quarto, longe de revistas, livros, televisão, computador, e ficar sentados ou caminhar para escutar essa voz interior, geralmente abafada pelas preocupações e correrias cotidianas.
Você é o único que pode criar esse tempo para pensar em sua vida. Não fuja de si mesmo. O grande encontro é com você. A pessoa que precisa conhecer hoje é você, com sua alma, com suas reais preferências.
Se conseguir vencer a tentação de fugir, terá a chance de se encontrar consigo mesmo. É um encontro solitário. Nesse silêncio interior começam a aparecer alguns arrependimentos, algumas lembranças do passado, e isso é ótimo! Você já está de novo no seu caminho. É hora de quitar algumas dívidas consigo mesmo e perceber que ainda há muito por fazer. Chegou o momento de ter uma conversa especial com a própria consciência. E aí... Muita sinceridade, e boa sorte!
Se você já consegue se escutar, faça agora algumas reflexões. Que tal conhecer melhor suas idéias acerca do futuro? Vale a pena visitar seus sonhos de adolescência. O que faltou para realizá-los? Será que eles ainda estão vivos dentro de você? O que gostaria de fazer de verdade na vida? Analise esses desejos independentemente das chances de torná-los realidade. E não queira tomar decisões com muita rapidez. Deixe a decisão amadurecer. É claro que podemos sentir angústias nesse meio-tempo. Por isso, paciência é fundamental. E, quando fizer a sua escolha, saiba que é somente o princípio de uma longa caminhada.
Copyright © 2008 by Roberto Shinyashiki Todos os direitos reservados. All rights reserved.
sexta-feira, fevereiro 08, 2008
Lições para 'o caminho' [Km 152]
Estatutos para o momento presente
1) Todos os homens são diferentes. E devem fazer o possível para continuar sendo.
2) A todo ser humano foram concedidas duas maneiras de agir: a ação e a contemplação. Ambos levam ao mesmo lugar.
3) A todo ser humano foram concedidas duas qualidades: o poder e o dom. O poder dirige o homem ao encontro com o seu destino, o dom o obriga a dividir com os outros o que há de melhor em si mesmo.
4) A todo ser humano foi dada uma virtude: a capacidade de escolher. O que não utiliza esta virtude, a transforma em uma maldição - e outros escolherão por ele.
5) Todo ser humano tem direito a duas bênçãos, a saber: a benção de acertar, e a benção de errar. No segundo caso, sempre existe um aprendizado que o conduzirá ao caminho certo.
6) Todo ser humano tem um perfil sexual próprio, e deve exercê-lo sem culpa - desde que não obrigue os outros a exercê-lo com ele.
7) Todo ser humano tem uma Lenda Pessoal a ser cumprida, e esta é a sua razão de estar neste mundo. A Lenda Pessoal manifesta-se através do entusiasmo com sua tarefa.
Parágrafo único: pode-se abandonar por certo tempo a Lenda Pessoal, desde que não se esqueça dela, e volte assim que for possível.
8) Todo homem tem o seu lado feminino, e toda mulher tem o seu lado masculino. É necessário usar a disciplina com intuição, e usar a intuição com objetividade.
9) Todo ser humano precisa conhecer duas linguagens: a linguagem da sociedade e a linguagem dos sinais. Uma serve para a comunicação com os outros. A outra serve para entender as mensagens de Deus.
10) Todo ser humano tem direito à busca da alegria, e entende-se por alegria algo que o deixa contente - não necessariamente aquilo que deixa os outros contentes.
11) Todo ser humano deve manter viva dentro de si a sagrada chama da loucura. E deve comportar-se como uma pessoa normal.
12) São considerados faltas graves apenas os seguintes itens: não respeitar o direito do próximo, deixar-se paralisar pelo medo, sentir-se culpado, achar que não merece o bom e o mal que lhe acontece na vida, e ser covarde.
Parágrafo 1 - amaremos nossos adversários, mas não faremos alianças com eles. Foram colocados no nosso caminho para testar nossa espada, e merecem o respeito de nossa luta.
Parágrafo 2 - escolheremos nossos adversários.
13) Todas as religiões levam ao mesmo Deus, e todas merecem o mesmo respeito.
Parágrafo único - Um homem que escolhe uma religião, também está escolhendo uma maneira coletiva de adorar e compartilhar os mistérios. Entretanto, ele é o único responsável por suas ações no Caminho, e não tem o direito de transferir para a religião a responsabilidade de suas decisões.
14) Fica decretado o fim do muro que separa o sagrado do profano: a partir de agora, tudo é sagrado.
15) Tudo que é feito no presente afeta o futuro por conseqüência, e o passado por redenção.
Revogam-se as disposições em contrário.
Copyright © 2003 by Warrior of the light Todos os direitos reservados. All rights reserved.
1) Todos os homens são diferentes. E devem fazer o possível para continuar sendo.
2) A todo ser humano foram concedidas duas maneiras de agir: a ação e a contemplação. Ambos levam ao mesmo lugar.
3) A todo ser humano foram concedidas duas qualidades: o poder e o dom. O poder dirige o homem ao encontro com o seu destino, o dom o obriga a dividir com os outros o que há de melhor em si mesmo.
4) A todo ser humano foi dada uma virtude: a capacidade de escolher. O que não utiliza esta virtude, a transforma em uma maldição - e outros escolherão por ele.
5) Todo ser humano tem direito a duas bênçãos, a saber: a benção de acertar, e a benção de errar. No segundo caso, sempre existe um aprendizado que o conduzirá ao caminho certo.
6) Todo ser humano tem um perfil sexual próprio, e deve exercê-lo sem culpa - desde que não obrigue os outros a exercê-lo com ele.
7) Todo ser humano tem uma Lenda Pessoal a ser cumprida, e esta é a sua razão de estar neste mundo. A Lenda Pessoal manifesta-se através do entusiasmo com sua tarefa.
Parágrafo único: pode-se abandonar por certo tempo a Lenda Pessoal, desde que não se esqueça dela, e volte assim que for possível.
8) Todo homem tem o seu lado feminino, e toda mulher tem o seu lado masculino. É necessário usar a disciplina com intuição, e usar a intuição com objetividade.
9) Todo ser humano precisa conhecer duas linguagens: a linguagem da sociedade e a linguagem dos sinais. Uma serve para a comunicação com os outros. A outra serve para entender as mensagens de Deus.
10) Todo ser humano tem direito à busca da alegria, e entende-se por alegria algo que o deixa contente - não necessariamente aquilo que deixa os outros contentes.
11) Todo ser humano deve manter viva dentro de si a sagrada chama da loucura. E deve comportar-se como uma pessoa normal.
12) São considerados faltas graves apenas os seguintes itens: não respeitar o direito do próximo, deixar-se paralisar pelo medo, sentir-se culpado, achar que não merece o bom e o mal que lhe acontece na vida, e ser covarde.
Parágrafo 1 - amaremos nossos adversários, mas não faremos alianças com eles. Foram colocados no nosso caminho para testar nossa espada, e merecem o respeito de nossa luta.
Parágrafo 2 - escolheremos nossos adversários.
13) Todas as religiões levam ao mesmo Deus, e todas merecem o mesmo respeito.
Parágrafo único - Um homem que escolhe uma religião, também está escolhendo uma maneira coletiva de adorar e compartilhar os mistérios. Entretanto, ele é o único responsável por suas ações no Caminho, e não tem o direito de transferir para a religião a responsabilidade de suas decisões.
14) Fica decretado o fim do muro que separa o sagrado do profano: a partir de agora, tudo é sagrado.
15) Tudo que é feito no presente afeta o futuro por conseqüência, e o passado por redenção.
Revogam-se as disposições em contrário.
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quinta-feira, janeiro 31, 2008
Lições para 'o caminho' [Km 151]
"Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende."
(Leonardo da Vinci)
"Talvez a melhor pergunta que você pode memorizar e repetir continuamente é: 'qual o uso mais valioso para o meu tempo neste momento?'"
(Brian Tracy)
"Muitas das circunstâncias da vida são criadas por três escolhas básicas: as disciplinas que você decide manter, as pessoas com quem você decide estar; e, as leis que você decide obedecer."
(Charles Millhuff)
(Leonardo da Vinci)
"Talvez a melhor pergunta que você pode memorizar e repetir continuamente é: 'qual o uso mais valioso para o meu tempo neste momento?'"
(Brian Tracy)
"Muitas das circunstâncias da vida são criadas por três escolhas básicas: as disciplinas que você decide manter, as pessoas com quem você decide estar; e, as leis que você decide obedecer."
(Charles Millhuff)
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quinta-feira, janeiro 24, 2008
Lições para 'o caminho' [Km 150]
"Concentre-se mais em seu desejo do que na sua dúvida, e o sonho cuidará de si próprio. Você pode se surpreender de quão facilmente isso acontece. Suas dúvidas não são tão poderosas como seus desejos, a menos que você as torne assim."
(Marcia Wieder)
"Toda decisão que você toma - toda decisão - não é uma decisão sobre o que você faz. É uma decisão sobre Quem Você É. Quando você vê isso, quando você entende isso, tudo muda. Você começa a ver a vida de um modo novo. Todos eventos, ocorrências, e situações se transformam em oportunidades para fazer o que você veio fazer aqui."
(Neale Donald Walsch)
"O ser humano cultuará algo, não tenha dúvidas sobre isso. Podemos pensar que nosso tributo é pago em segredo no recesso escuro de nossos corações, mas ele se revelará. Aquilo que domina nossas imaginações e nossos pensamentos determinará nossa vida e nosso caráter. Portanto, cabe a nós termos cuidado com o que adoramos, pois o que nós estamos venerando nós estamos nos tornando."
(Ralph Waldo Emerson)
(Marcia Wieder)
"Toda decisão que você toma - toda decisão - não é uma decisão sobre o que você faz. É uma decisão sobre Quem Você É. Quando você vê isso, quando você entende isso, tudo muda. Você começa a ver a vida de um modo novo. Todos eventos, ocorrências, e situações se transformam em oportunidades para fazer o que você veio fazer aqui."
(Neale Donald Walsch)
"O ser humano cultuará algo, não tenha dúvidas sobre isso. Podemos pensar que nosso tributo é pago em segredo no recesso escuro de nossos corações, mas ele se revelará. Aquilo que domina nossas imaginações e nossos pensamentos determinará nossa vida e nosso caráter. Portanto, cabe a nós termos cuidado com o que adoramos, pois o que nós estamos venerando nós estamos nos tornando."
(Ralph Waldo Emerson)
sexta-feira, janeiro 04, 2008
Lições para 'o caminho' [Km 147]
Já que o termo 'karma' parece ter entrado no vocabulário cotidiano, talvez valha a pena esclarecer um pouco o conceito. 'Karma' é uma palavra sânscrita que significa "ação". Designa uma força ativa, significando que o resultado dos acontecimentos futuros pode ser influenciado por nossas ações. Supor que 'karma' seja uma espécie de energia independente que predestina o curso de toda a nossa vida é incorreto. Quem cria o 'karma'? Nós mesmos. O que pensamos, dizemos, fazemos, desejamos e omitimos cria o 'karma'. À medida que escrevo, por exemplo, a própria ação cria novas circunstâncias e causa algum outro acontecimento. Minhas palavras causam uma reação na mente do leitor. Em tudo o que fazemos existe causa e efeito, sempre causa e efeito. Em nossa vida diária, a comida que ingerimos, o trabalho que realizamos e o nosso descanso, tudo é a função da ação: nossa ação. Isso é o 'karma'. Não podemos, portanto, sacudir os ombros sempre que nos defrontarmos com o sofrimento inevitável. Dizer que todo infortúnio é mero resultado do 'karma' equivale a dizer que somos totalmente impotentes diante da vida. Se isso fosse verdade, não haveria motivo para se ter qualquer esperança. O melhor seria rezar pelo fim do mundo.
Copyright © 1999 by Tenzin Gyatso, o Dalai Lama Todos os direitos reservados. All rights reserved.
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terça-feira, abril 24, 2007
Lições para 'o caminho' [Km 133]
Manual de conservar caminhos
1) O caminho começa em uma encruzilhada. Ali você pode parar e pensar em que direção seguir. Mas não fique muito tempo pensando, ou jamais sairá do lugar. Faça a clássica de Castañeda: "qual destes caminhos tem um coração?" Reflita bastante sobre as escolhas que estão adiante, mas uma vez dado o primeiro passo, esqueça definitivamente a encruzilhada, ou sempre ficará sendo torturado pela inútil pergunta: "será que escolhi o caminho certo?" Se você escutou seu coração antes de fazer o primeiro movimento, você escolheu o caminho certo.
2) O caminho não dura para sempre. É uma benção percorrê-lo durante algum tempo, mas um dia ele irá terminar, portanto esteja sempre pronto para despedir-se a qualquer momento. Por mais que você fique deslumbrado por certas paisagens, ou assustado com algumas partes onde é necessário muito esforço para seguir adiante, não se apegue a nada. Nem às horas de euforia, nem aos intermináveis dias onde tudo parece difícil, e o progresso é lento. Cedo ou tarde um anjo virá, e sua jornada chega ao final, não esqueça.
3) Honre seu caminho. Foi sua escolha, sua decisão, e na medida que você respeita o chão onde pisa, também este chão passa a respeitar seus pés. Faça sempre o que for melhor para conservar e manter seu caminho, e ele fará o mesmo por você.
4) Esteja bem equipado. Leve um ancinho, uma pá, um canivete. Entenda que para as folhas secas os canivetes são inúteis, e para as ervas muito enraizadas os ancinhos são inúteis. Saiba sempre que ferramenta utilizar a cada momento. E cuide delas, porque são suas maiores aliadas.
Copyright © 2007 by Warrior of the light Todos os direitos reservados. All rights reserved.
1) O caminho começa em uma encruzilhada. Ali você pode parar e pensar em que direção seguir. Mas não fique muito tempo pensando, ou jamais sairá do lugar. Faça a clássica de Castañeda: "qual destes caminhos tem um coração?" Reflita bastante sobre as escolhas que estão adiante, mas uma vez dado o primeiro passo, esqueça definitivamente a encruzilhada, ou sempre ficará sendo torturado pela inútil pergunta: "será que escolhi o caminho certo?" Se você escutou seu coração antes de fazer o primeiro movimento, você escolheu o caminho certo.
2) O caminho não dura para sempre. É uma benção percorrê-lo durante algum tempo, mas um dia ele irá terminar, portanto esteja sempre pronto para despedir-se a qualquer momento. Por mais que você fique deslumbrado por certas paisagens, ou assustado com algumas partes onde é necessário muito esforço para seguir adiante, não se apegue a nada. Nem às horas de euforia, nem aos intermináveis dias onde tudo parece difícil, e o progresso é lento. Cedo ou tarde um anjo virá, e sua jornada chega ao final, não esqueça.
3) Honre seu caminho. Foi sua escolha, sua decisão, e na medida que você respeita o chão onde pisa, também este chão passa a respeitar seus pés. Faça sempre o que for melhor para conservar e manter seu caminho, e ele fará o mesmo por você.
4) Esteja bem equipado. Leve um ancinho, uma pá, um canivete. Entenda que para as folhas secas os canivetes são inúteis, e para as ervas muito enraizadas os ancinhos são inúteis. Saiba sempre que ferramenta utilizar a cada momento. E cuide delas, porque são suas maiores aliadas.
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quinta-feira, março 01, 2007
Lições para 'o caminho' [Km 126]
"Sem emoção, a escuridão não pode se transformar em luz e a apatia não pode se transformar em movimento."
(Carl Jung)
Você é a fonte de todas as suas emoções. A qualquer momento você pode criá-las ou modificá-las.
E por que não fazemos isso? Para a maioria de nós, sentir-se mal é "natural", e precisamos de um motivo para nos sentirmos bem. Mas você não precisa de desculpa para sentir-se bem. Você pode simplesmente decidir que vai se sentir bem agora mesmo, simplesmente porque está vivo, simplesmente porque quer. Não precisa esperar nada nem ninguém!
Compreenda que todas as emoções são úteis. As que você achava negativas são somente chamadas à ação. Por exemplo, se está frustrado significa que você acha que as coisas poderiam ser melhores, e que não não são. Esta é uma chamada à ação dizendo que há algo que você deve fazer para melhorar agora. Esta emoção "negativa" é na verdade um presente, se usá-la de modo eficaz.
De agora em diante, quando pensar no que você costumava chamar de emoção negativa, pense nela como uma chamada à ação: "um sinal de ação".
Copyright © 1999 by Anthony Robbins ('Passos de Gigante' - 4a. Edição) Todos os direitos reservados. All rights reserved.
(Carl Jung)
Você é a fonte de todas as suas emoções. A qualquer momento você pode criá-las ou modificá-las.
E por que não fazemos isso? Para a maioria de nós, sentir-se mal é "natural", e precisamos de um motivo para nos sentirmos bem. Mas você não precisa de desculpa para sentir-se bem. Você pode simplesmente decidir que vai se sentir bem agora mesmo, simplesmente porque está vivo, simplesmente porque quer. Não precisa esperar nada nem ninguém!
Compreenda que todas as emoções são úteis. As que você achava negativas são somente chamadas à ação. Por exemplo, se está frustrado significa que você acha que as coisas poderiam ser melhores, e que não não são. Esta é uma chamada à ação dizendo que há algo que você deve fazer para melhorar agora. Esta emoção "negativa" é na verdade um presente, se usá-la de modo eficaz.
De agora em diante, quando pensar no que você costumava chamar de emoção negativa, pense nela como uma chamada à ação: "um sinal de ação".
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quinta-feira, fevereiro 08, 2007
Lições para 'o caminho' [Km 123]
Em cada um de nós há um Judas e um Jesus, e é fundamental tomarmos contato com ambos. Precisamos conhecer nossas forças e nossas fraquezas. Em geral é mais fácil encontrar o Jesus dentro de nós e ignorar ou negar nossos erros. É somente ao conhecer as falhas e imperfeições de nosso caráter que começamos a trabalhar para superá-las.
Nossas fraquezas são a chave para um futuro mais rico e abundante. Nossas forças já estão dando seus frutos. Nossas fraquezas são as terras ainda não cultivadas do nosso caráter. Arranquemos as ervas daninhas, lavremos o solo, plantemos algumas sementes e teremos uma grande colheita.
Desconhecer as próprias fraquezas é sinal de mediocridade. Os heróis, líderes, campeões e santos que povoam os livros de história não escondiam suas fraquezas. Eles as enfrentavam diariamente, não se culpando ou desvalorizando por causa delas, mas convictos de que eram a chave para um futuro mais rico e abundante.
Se você quer que seu futuro seja melhor do que seu passado, comece a transformar as suas fraquezas em forças.
Você está preparado para enfrentar o Judas dentro de você?
Copyright © 2006 by Matthew Kelly ('O ritmo da vida' - 1.a Edição - Ed. Sextante) Todos os direitos reservados. All rights reserved.
Nossas fraquezas são a chave para um futuro mais rico e abundante. Nossas forças já estão dando seus frutos. Nossas fraquezas são as terras ainda não cultivadas do nosso caráter. Arranquemos as ervas daninhas, lavremos o solo, plantemos algumas sementes e teremos uma grande colheita.
Desconhecer as próprias fraquezas é sinal de mediocridade. Os heróis, líderes, campeões e santos que povoam os livros de história não escondiam suas fraquezas. Eles as enfrentavam diariamente, não se culpando ou desvalorizando por causa delas, mas convictos de que eram a chave para um futuro mais rico e abundante.
Se você quer que seu futuro seja melhor do que seu passado, comece a transformar as suas fraquezas em forças.
Você está preparado para enfrentar o Judas dentro de você?
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quinta-feira, fevereiro 01, 2007
Lições para 'o caminho' [Km 122]
Carlos Castañeda diz: "o grande poder do ser humano está na sua capacidade de tomar decisões". Cada decisão que tomamos nos permite modificar o futuro e o passado.
Escolher significa: "eu me comprometo." Quando alguém faz uma escolha, deve lembrar-se que o caminho a ser percorrido vai ser muito diferente do caminho imaginado. Escolher significa: "bem, eu sei onde quero chegar".
Escolher também significa: "terei que abandonar uma série de coisas." É com este compromisso que o guerreiro da luz segue adiante.
Escolhendo em paz
O guerreiro da luz medita. Senta-se em um lugar tranqüilo da sua tenda, e entrega-se à luz divina.
Ao fazer isto, procura não pensar em nada; desliga-se da busca de prazeres, dos desafios e das revelações - e deixa que seus dons e seus poderes desconhecidos se manifestem.
Mesmo que não perceba na mesma hora, estes dons e poderes estão tomando conta de sua vida, e vão influir no seu cotidiano.
Enquanto medita, o guerreiro não é ele, mas uma centelha da Alma do Mundo. São estes momentos que lhe permitem entender sua responsabilidade, e agir de acordo com ela. Um guerreiro da luz sabe: no silêncio do seu coração, existe uma ordem superior que lhe mostrará os passos de sua escolha pessoal.
Copyright © 2004 by "Warrior of the light" Todos os direitos reservados. All rights reserved.
Escolher significa: "eu me comprometo." Quando alguém faz uma escolha, deve lembrar-se que o caminho a ser percorrido vai ser muito diferente do caminho imaginado. Escolher significa: "bem, eu sei onde quero chegar".
Escolher também significa: "terei que abandonar uma série de coisas." É com este compromisso que o guerreiro da luz segue adiante.
Escolhendo em paz
O guerreiro da luz medita. Senta-se em um lugar tranqüilo da sua tenda, e entrega-se à luz divina.
Ao fazer isto, procura não pensar em nada; desliga-se da busca de prazeres, dos desafios e das revelações - e deixa que seus dons e seus poderes desconhecidos se manifestem.
Mesmo que não perceba na mesma hora, estes dons e poderes estão tomando conta de sua vida, e vão influir no seu cotidiano.
Enquanto medita, o guerreiro não é ele, mas uma centelha da Alma do Mundo. São estes momentos que lhe permitem entender sua responsabilidade, e agir de acordo com ela. Um guerreiro da luz sabe: no silêncio do seu coração, existe uma ordem superior que lhe mostrará os passos de sua escolha pessoal.
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quinta-feira, janeiro 18, 2007
Lições para 'o caminho' [Km 120]
Além das nossas crenças nas idéias e nas pessoas está a nossa crença em nós mesmos. Alguns se consideram dignos de amor; outros, não. Em ambos os casos, as nossas crenças limitam ou ampliam a nossa experiência de vida. Algumas pessoas crêem que são dignas do tempo e da atenção alheia; outras, não. Ambas crêem. Apenas têm crenças diferentes. E em ambos os casos a crença determina a realidade.
Você está aqui por alguma razão. Nasceu para viver uma única vida. Dentre as infinitas vidas que pode construir a partir das oportunidades que lhe são apresentadas, tem de escolher uma única.
Você foi criado para executar um trabalho específico. A ninguém mais foi confiado o seu papel na história humana. Se você não fizer a sua parte, ela ficará irrealizada.
Alimente a crença de que você nasceu por um motivo, e a cada novo dia você verá esse motivo se revelar aos seus olhos, criar as oportunidades e circunstâncias necessárias para você descobrir e celebrar o seu talento. Tudo o que você precisa fazer é se preparar e colaborar, escolhendo, momento a momento do seu dia, a melhor pessoa que você pode ser.
Eis aqui uma reflexão de Albert Einstein: "Há duas maneiras de se viver a vida. Uma é como se nada fosse milagre. Outra é como se tudo fosse milagre."
A escolha é sua.
Este é o princípio da crença: "Você foi criado com um propósito, e tudo acontece por um motivo."
"Não tema a vida.
Creia que ela vale a pena ser vivida,
E sua crença ajudará a criar este fato."
(William James)
Copyright © 2006 by Matthew Kelly ('O ritmo da vida' - 1.a Edição - Ed. Sextante) Todos os direitos reservados. All rights reserved.
Você está aqui por alguma razão. Nasceu para viver uma única vida. Dentre as infinitas vidas que pode construir a partir das oportunidades que lhe são apresentadas, tem de escolher uma única.
Você foi criado para executar um trabalho específico. A ninguém mais foi confiado o seu papel na história humana. Se você não fizer a sua parte, ela ficará irrealizada.
Alimente a crença de que você nasceu por um motivo, e a cada novo dia você verá esse motivo se revelar aos seus olhos, criar as oportunidades e circunstâncias necessárias para você descobrir e celebrar o seu talento. Tudo o que você precisa fazer é se preparar e colaborar, escolhendo, momento a momento do seu dia, a melhor pessoa que você pode ser.
Eis aqui uma reflexão de Albert Einstein: "Há duas maneiras de se viver a vida. Uma é como se nada fosse milagre. Outra é como se tudo fosse milagre."
A escolha é sua.
Este é o princípio da crença: "Você foi criado com um propósito, e tudo acontece por um motivo."
"Não tema a vida.
Creia que ela vale a pena ser vivida,
E sua crença ajudará a criar este fato."
(William James)
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quinta-feira, novembro 16, 2006
Lições para 'o caminho' [Km 115]
Todos os dias, desde que acordamos, fazemos milhares de escolhas a propósito do nosso modo de vida, escolhas que criam ou destroem o ritmo natural da vida.
A vida não é uma prova de 100 metros rasos; é uma maratona.
Não se trata de aumentar sempre a velocidade. Mais rápido nem sempre é melhor, maior nem sempre é melhor, mais alto nem sempre é melhor. "Mais" nem sempre á a solução. A vida não é uma competição para ver quem consegue juntar mais... Tudo. As melhores coisas da vida não são coisas - e, às vezes, menos é mais.
Encontre o seu ritmo... E a sua vida se encherá de paixão, criatividade e energia.
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A vida não é uma prova de 100 metros rasos; é uma maratona.
Não se trata de aumentar sempre a velocidade. Mais rápido nem sempre é melhor, maior nem sempre é melhor, mais alto nem sempre é melhor. "Mais" nem sempre á a solução. A vida não é uma competição para ver quem consegue juntar mais... Tudo. As melhores coisas da vida não são coisas - e, às vezes, menos é mais.
Encontre o seu ritmo... E a sua vida se encherá de paixão, criatividade e energia.
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sexta-feira, outubro 13, 2006
Lições para 'o caminho' [Km 111]
Celebrando a pessoa única que você é
(Autor: Matthew Kelly)
Igual a você só existe você. No entanto, a maioria das pessoas passa a vida inteira se escondendo de si e dos outros. A vida para mim é um processo de auto-revelação. À medida que vivemos, nós nos revelamos às pessoas que amamos e às que cruzam o nosso caminho durante a jornada. Temos duas escolhas: podemos colocar obstáculos e nos esconder atrás de máscaras ou deixar que as pessoas nos vejam como realmente somos.
Muitas vezes temos medo de nos revelarmos, temendo que os outros vejam os nossos defeitos. E nos esquecemos que todos temos defeitos. Tanto as pessoas que nos amam e admiram quanto as que nos criticam e têm ódio de nós possuem também defeitos e falhas. Um dos nossos laços comuns como seres humanos é a imperfeição. Ser capaz de ver a si próprio nas outras pessoas é sinal de grande sabedoria. É esta percepção que nos torna capazes de amar todas as pessoas, em todos os lugares, em todos os momentos e circunstâncias.
Todos queremos ser amados e aceitos. Mas este desejo traz consigo o risco de cairmos numa armadilha: a de fazermos e dizermos coisas só para agradar os outros. Quando isso acontece, abandonamos uma parte de nós mesmos. Em cada um de nós existe uma parte que é fraca e pode ser comprada. Mas existe também uma parte forte que não se deixa comprar por preço algum. Reconheça a existência da primeira e ignore-a. Alimente a segunda, e sobretudo valorize-a ao máximo porque é ela que lhe dirá quem você é.
Na verdade, ninguém é amado por todos. Mesmo pessoas que dedicaram generosamente a vida a ajudar os outros tiveram críticos e detratores. Você não é diferente. Seremos amados por alguns, admirados por outros, mas haverá certamente quem não nos aprecie e até quem nos despreze. Em qualquer circunstância, seja você mesmo, pois assim saberá que as pessoas que o apreciam gostam da pessoa que você realmente é.
Copyright © 2006 by Matthew Kelly ('O ritmo da vida' - 1.a Edição - Ed. Sextante) Todos os direitos reservados. All rights reserved.
(Autor: Matthew Kelly)
Igual a você só existe você. No entanto, a maioria das pessoas passa a vida inteira se escondendo de si e dos outros. A vida para mim é um processo de auto-revelação. À medida que vivemos, nós nos revelamos às pessoas que amamos e às que cruzam o nosso caminho durante a jornada. Temos duas escolhas: podemos colocar obstáculos e nos esconder atrás de máscaras ou deixar que as pessoas nos vejam como realmente somos.
Muitas vezes temos medo de nos revelarmos, temendo que os outros vejam os nossos defeitos. E nos esquecemos que todos temos defeitos. Tanto as pessoas que nos amam e admiram quanto as que nos criticam e têm ódio de nós possuem também defeitos e falhas. Um dos nossos laços comuns como seres humanos é a imperfeição. Ser capaz de ver a si próprio nas outras pessoas é sinal de grande sabedoria. É esta percepção que nos torna capazes de amar todas as pessoas, em todos os lugares, em todos os momentos e circunstâncias.
Todos queremos ser amados e aceitos. Mas este desejo traz consigo o risco de cairmos numa armadilha: a de fazermos e dizermos coisas só para agradar os outros. Quando isso acontece, abandonamos uma parte de nós mesmos. Em cada um de nós existe uma parte que é fraca e pode ser comprada. Mas existe também uma parte forte que não se deixa comprar por preço algum. Reconheça a existência da primeira e ignore-a. Alimente a segunda, e sobretudo valorize-a ao máximo porque é ela que lhe dirá quem você é.
Na verdade, ninguém é amado por todos. Mesmo pessoas que dedicaram generosamente a vida a ajudar os outros tiveram críticos e detratores. Você não é diferente. Seremos amados por alguns, admirados por outros, mas haverá certamente quem não nos aprecie e até quem nos despreze. Em qualquer circunstância, seja você mesmo, pois assim saberá que as pessoas que o apreciam gostam da pessoa que você realmente é.
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sexta-feira, agosto 18, 2006
Lições para 'o caminho' [Km 107]
Tudo na vida são escolhas
(Autor: Matthew Kelly)
Tudo na vida são escolhas.
Esta é a maior verdade da vida e a sua mais difícil lição. É uma grande verdade porque nos faz lembrar o poder que temos para sermos nós mesmos e vivermos a vida que desejamos. Um poder de que não nos damos conta e de que muitas vezes abrimos mão.
A lição é difícil porque nos faz perceber que a vida que temos agora é escolha nossa. Talvez seja assustador pensar que escolhemos viver nossa vida exatamente como ela é. Assustador porque, quando paramos para pensar na forma como vivemos hoje, talvez não gostemos do que constatamos. Mas é também profundamente libertador, porque nos permite começar a escolher o que queremos encontrar quando olharmos para a nossa vida nos amanhãs que estão diante de nós.
O que você quer ver quando olhar para a sua vida daqui a dez anos? O que escolherá?
A vida é feita de escolhas.
Você escolheu viver este dia. Escolheu ler este livro. Escolheu morar numa determinada cidade. Escolheu acreditar em certas idéias. Escolheu as pessoas a quem chama de amigos.
Você escolhe a comida que come, as roupas que veste e os pensamentos que tem. Escolhe estar calmo ou inquieto, sentir gratidão ou hostilidade.
O amor é uma escolha. A raiva é uma escolha. O medo é uma escolha. A coragem é uma escolha.
Você escolhe.
Às vezes escolhemos o que temos de melhor, às vezes escolhemos o que existe em nós de pior.
Tudo na vida são escolhas, e nossas escolhas têm conseqüências pela vida afora... Pela história afora... E assim por diante, por toda a eternidade.
A maioria das pessoas nunca chega a aceitar essa verdade. Elas passam a vida inteira dando explicações para suas fraquezas, se lamentando ou culpando outras pessoas por suas deficiências e pela sorte que lhes coube na vida.
Talvez você alegue que é obrigado a viver numa certa cidade ou ter certo tipo de carro ou emprego, mas isso não é verdade. E, caso seja, é devido a alguma escolha que você fez no passado.
Nós fazemos as escolhas, e ao escolher traçamos o rumo das nossas vidas.
Alguns talvez digam que não escolhemos nossas circunstâncias. Você talvez duvide, mas nós temos muito mais poder sobre as circunstâncias de nossas vidas do que a maioria dos homens e mulheres jamais admitiria. E mesmo que certas circunstâncias nos sejam impostas, nós é que escolhemos a forma de reagir a elas.
Copyright © 2006 by Matthew Kelly ('O ritmo da vida' - 1.a Edição - Ed. Sextante) Todos os direitos reservados. All rights reserved.
(Autor: Matthew Kelly)
Tudo na vida são escolhas.
Esta é a maior verdade da vida e a sua mais difícil lição. É uma grande verdade porque nos faz lembrar o poder que temos para sermos nós mesmos e vivermos a vida que desejamos. Um poder de que não nos damos conta e de que muitas vezes abrimos mão.
A lição é difícil porque nos faz perceber que a vida que temos agora é escolha nossa. Talvez seja assustador pensar que escolhemos viver nossa vida exatamente como ela é. Assustador porque, quando paramos para pensar na forma como vivemos hoje, talvez não gostemos do que constatamos. Mas é também profundamente libertador, porque nos permite começar a escolher o que queremos encontrar quando olharmos para a nossa vida nos amanhãs que estão diante de nós.
O que você quer ver quando olhar para a sua vida daqui a dez anos? O que escolherá?
A vida é feita de escolhas.
Você escolheu viver este dia. Escolheu ler este livro. Escolheu morar numa determinada cidade. Escolheu acreditar em certas idéias. Escolheu as pessoas a quem chama de amigos.
Você escolhe a comida que come, as roupas que veste e os pensamentos que tem. Escolhe estar calmo ou inquieto, sentir gratidão ou hostilidade.
O amor é uma escolha. A raiva é uma escolha. O medo é uma escolha. A coragem é uma escolha.
Você escolhe.
Às vezes escolhemos o que temos de melhor, às vezes escolhemos o que existe em nós de pior.
Tudo na vida são escolhas, e nossas escolhas têm conseqüências pela vida afora... Pela história afora... E assim por diante, por toda a eternidade.
A maioria das pessoas nunca chega a aceitar essa verdade. Elas passam a vida inteira dando explicações para suas fraquezas, se lamentando ou culpando outras pessoas por suas deficiências e pela sorte que lhes coube na vida.
Talvez você alegue que é obrigado a viver numa certa cidade ou ter certo tipo de carro ou emprego, mas isso não é verdade. E, caso seja, é devido a alguma escolha que você fez no passado.
Nós fazemos as escolhas, e ao escolher traçamos o rumo das nossas vidas.
Alguns talvez digam que não escolhemos nossas circunstâncias. Você talvez duvide, mas nós temos muito mais poder sobre as circunstâncias de nossas vidas do que a maioria dos homens e mulheres jamais admitiria. E mesmo que certas circunstâncias nos sejam impostas, nós é que escolhemos a forma de reagir a elas.
Copyright © 2006 by Matthew Kelly ('O ritmo da vida' - 1.a Edição - Ed. Sextante) Todos os direitos reservados. All rights reserved.
sexta-feira, junho 02, 2006
Lições para 'o caminho' [Km 101]
A maioria de nós precisa, todos os dias, tomar decisões. Infelizmente, grande parte das pessoas apenas anuncia sua decisão, sem mudar de atitude. Elas não dizem adeus ao passado, não abandonam velhos hábitos. Assim, com a mesma rapidez que decidem algo, desistem.
Saiba que, após uma decisão, apenas uma mudança de atitude cria verdadeiras mudanças na vida de uma pessoa. Por isso, é preciso ter decisões consistentes, que resultem em atitudes.
Se você decidir deixar a segurança de um relacionamento sem amor e abrir seu coração para uma nova relação, vai precisar encarar as conseqüências. Terá de pagar a conta de cada passo dado e sentir orgulho de superar cada novo desafio. Vai precisar aprender a celebrar cada pequena vitória.
Portanto, analise bem as conseqüências das decisões que você irá tomar para não sentir necessidade de voltar atrás...
Copyright © 2006 by Roberto Shinyashiki Todos os direitos reservados. All rights reserved.
Saiba que, após uma decisão, apenas uma mudança de atitude cria verdadeiras mudanças na vida de uma pessoa. Por isso, é preciso ter decisões consistentes, que resultem em atitudes.
Se você decidir deixar a segurança de um relacionamento sem amor e abrir seu coração para uma nova relação, vai precisar encarar as conseqüências. Terá de pagar a conta de cada passo dado e sentir orgulho de superar cada novo desafio. Vai precisar aprender a celebrar cada pequena vitória.
Portanto, analise bem as conseqüências das decisões que você irá tomar para não sentir necessidade de voltar atrás...
Copyright © 2006 by Roberto Shinyashiki Todos os direitos reservados. All rights reserved.
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