A humildade corresponde a um estado de alma no qual uma pessoa encontra alguma serenidade que deriva dela saber o tamanho de sua ignorância.
Os que toleram bem as dúvidas tendem a ser mais humildes; os que não as aceitam se apegam a convicções e as defendem com certa arrogância.
A humildade não tem a ver com submissão e obediência a outras pessoas: o importante é conseguir controlar a lamentável vaidade intelectual.
Aqueles que cultivam a humildade são eternos aprendizes, sempre dispostos a trocar suas ideias por outras que lhes pareçam mais adequadas.
A sabedoria corresponde a um estado de serenidade e grande prazer que deriva do entendimento satisfatório de si mesmo e da condição humana.
Encontrar-se com a sabedoria é difícil e trabalhoso; porém, muita gente poderá chegar lá. Fama e fortuna sempre contemplarão a uns poucos.
São poucas as pessoas que, hoje em dia, buscam a sabedoria. A maioria está voltada para atividades competitivas, essas sim muito valorizadas.
(Flávio Gikovate, médico-psiquiatra, psicoterapeuta, conferencista e escritor)
Mostrando postagens com marcador Desapêgo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Desapêgo. Mostrar todas as postagens
quarta-feira, fevereiro 13, 2013
terça-feira, abril 10, 2012
Lições para 'o caminho' [Km 250]
Qual o melhor meio de lidar com a perda de um ente querido?
- É uma experiência das mais difíceis. Por mais que alguém diga: 'Já sou uma pessoa consciente, iluminada, não vou sentir nada', é mentira. Não há como ficar indiferente, pois nos toca, dói. Ao mesmo tempo, é essencial não se apegar a essa dor – não se apegar à pessoa que parte nem à dor que fica. Quando alguém que amamos se vai, uma parte dessa pessoa também fica em nós. O essencial é dar vida a essa vida em nossa vida. Que qualidades tinha este ser que eu amava? Será que, em minha vida, consigo manifestar essas qualidades para os outros? Isso é muito importante. Assim, a pessoa que se foi não desaparece, pois continua viva em nós."
(Monja Coen, zen budista)
- É uma experiência das mais difíceis. Por mais que alguém diga: 'Já sou uma pessoa consciente, iluminada, não vou sentir nada', é mentira. Não há como ficar indiferente, pois nos toca, dói. Ao mesmo tempo, é essencial não se apegar a essa dor – não se apegar à pessoa que parte nem à dor que fica. Quando alguém que amamos se vai, uma parte dessa pessoa também fica em nós. O essencial é dar vida a essa vida em nossa vida. Que qualidades tinha este ser que eu amava? Será que, em minha vida, consigo manifestar essas qualidades para os outros? Isso é muito importante. Assim, a pessoa que se foi não desaparece, pois continua viva em nós."
(Monja Coen, zen budista)
terça-feira, abril 06, 2010
Lições para 'o caminho' [Km 243]
Moisés divide as águas
- Às vezes a gente se acostuma com o que vê nos filmes, e termina esquecendo a verdadeira história - diz um amigo, enquanto olhamos juntos o porto de Miami.
- Lembra-se dos Dez Mandamentos?
- Claro que me lembro. Moisés – Charton Heston – em determinado momento levanta seu bastão, as águas se dividem, e o povo hebreu atravessa a grande água.
- Na Bíblia é diferente - comenta meu amigo.
- Ali, Deus ordena a Moisés: "diz aos filhos de Israel que marchem". E só depois que começam a andar é que Moisés levanta o bastão, e o Mar Vermelho se abre.
"Só a coragem no caminho faz com que o caminho se manifeste".
Artistas da vida
Preciso viver todas as graças que Deus me deu hoje. A graça não pode ser economizada. Não existe um banco onde depositamos as graças recebidas, para utilizá-las de acordo com nossa vontade. Se eu não usufruir destas bênçãos, vou perdê-las irremediavelmente.
Deus sabe que somos artistas da vida. Um dia nos dá formão para esculturas, outro dia pincéis e tela, outro dia nos dá uma pena para escrever. Mas jamais conseguiremos usar formão em telas, ou penas em esculturas. A cada dia, o seu milagre. Preciso aceitar as bênçãos de hoje, para criar o que tenho; se fizer isso com desapêgo e sem culpa, amanhã receberei mais.
Junho 2001
A vida é como uma grande corrida de bicicleta - cuja meta é cumprir a lenda Pessoal.
Na largada, estamos juntos - compartilhando camaradagem e entusiasmo. Mas, à medida que a corrida se desenvolve, a alegria inicial cede lugar aos verdadeiros desafios: o cansaço, a monotonia, as dúvidas sobre a própria capacidade.
Reparamos que alguns amigos desistiram do desafio - ainda estão correndo, mas apenas por que não podem parar no meio de uma estrada; eles são numerosos, pedalam ao lado do carro de apoio, conversam entre si, e cumprem uma obrigação.
Terminamos por nos distanciar deles; e então somos obrigados a enfrentar a solidão, as surpresas com as curvas desconhecidas, os problemas com a bicicleta. E, ao cabo de algum tempo, começamos a nos perguntar se vale a pena tanto esforço.
Sim, vale a pena. É só não desistir.
Copyright © 2010 by Warrior of the light Todos os direitos reservados. All rights reserved.
- Às vezes a gente se acostuma com o que vê nos filmes, e termina esquecendo a verdadeira história - diz um amigo, enquanto olhamos juntos o porto de Miami.
- Lembra-se dos Dez Mandamentos?
- Claro que me lembro. Moisés – Charton Heston – em determinado momento levanta seu bastão, as águas se dividem, e o povo hebreu atravessa a grande água.
- Na Bíblia é diferente - comenta meu amigo.
- Ali, Deus ordena a Moisés: "diz aos filhos de Israel que marchem". E só depois que começam a andar é que Moisés levanta o bastão, e o Mar Vermelho se abre.
"Só a coragem no caminho faz com que o caminho se manifeste".
Artistas da vida
Preciso viver todas as graças que Deus me deu hoje. A graça não pode ser economizada. Não existe um banco onde depositamos as graças recebidas, para utilizá-las de acordo com nossa vontade. Se eu não usufruir destas bênçãos, vou perdê-las irremediavelmente.
Deus sabe que somos artistas da vida. Um dia nos dá formão para esculturas, outro dia pincéis e tela, outro dia nos dá uma pena para escrever. Mas jamais conseguiremos usar formão em telas, ou penas em esculturas. A cada dia, o seu milagre. Preciso aceitar as bênçãos de hoje, para criar o que tenho; se fizer isso com desapêgo e sem culpa, amanhã receberei mais.
Junho 2001
A vida é como uma grande corrida de bicicleta - cuja meta é cumprir a lenda Pessoal.
Na largada, estamos juntos - compartilhando camaradagem e entusiasmo. Mas, à medida que a corrida se desenvolve, a alegria inicial cede lugar aos verdadeiros desafios: o cansaço, a monotonia, as dúvidas sobre a própria capacidade.
Reparamos que alguns amigos desistiram do desafio - ainda estão correndo, mas apenas por que não podem parar no meio de uma estrada; eles são numerosos, pedalam ao lado do carro de apoio, conversam entre si, e cumprem uma obrigação.
Terminamos por nos distanciar deles; e então somos obrigados a enfrentar a solidão, as surpresas com as curvas desconhecidas, os problemas com a bicicleta. E, ao cabo de algum tempo, começamos a nos perguntar se vale a pena tanto esforço.
Sim, vale a pena. É só não desistir.
Copyright © 2010 by Warrior of the light Todos os direitos reservados. All rights reserved.
sábado, março 13, 2010
Lições para 'o caminho' [Km 242]
Amor Versus Individualidade
(Flávio Gikovate)
Ao longo do segundo ano de vida a criança vivencia enorme avanço em suas competências: aprende a andar, a formular as primeiras frases, aprimora suas aptidões motoras etc. Se até então seu maior prazer era ficar no colo da mãe, usufruindo da paz e aconchego similar ao que foi perdido com o nascimento e sentindo por ela aquilo que chamamos de amor, agora ela gosta também de circular, especular sobre o ambiente, tentar entender para que servem e como é que funcionam os objetos. Coloca quase tudo que encontra na boca, tenta sentir seu tato, observa o que acontece quando deixa que caiam no chão. Dá sinais de grande satisfação a cada nova descoberta. Está praticando os primeiros atos próprios de sua individualidade - e se deleitando com eles.
Tudo isso acontece na presença da mãe. Sim, porque se ela for para um outro local, a criança imediatamente abandona o que está fazendo e sai em disparada atrás dela. O mesmo acontece se levar um tombo: corre chorando de volta para o colo. Diante da dor física ou da iminência de distanciamento exagerado da mãe, a sensação de desamparo cresce muito rapidamente e aí se torna absolutamente necessária a reaproximação. Há, pois, uma clara alternância de preferências: estando tudo em ordem, o que a criança quer é exercer os prazeres da sua individualidade em formação; ao menor desconforto, busca no aconchego materno (amor) o remédio para todas as dores.
Não há como não compararmos nossos comportamentos ditos adultos com o que acabei de descrever: queremos exercer nossa individualidade com a máxima liberdade, mas queremos voltar para casa e encontrar o parceiro à nossa espera. Ficamos bem longe da pessoa amada por algum tempo, mas depois o desejo maior é o de nos aconchegarmos; se isso não é possível, sentimos a dor forte correspondente à saudade (mistura de abandono com lembrança do calor que advém da companhia). Temos a nosso favor o benefício de um imaginário mais rico e a capacidade de nos comunicar com o amado à distância graças aos recursos tecnológicos: sentimos-nos aconchegados, mesmo longe, graças às palavras e juras de amor.
No convívio íntimo, parece que queremos mesmo é encontrar uma fórmula capaz de conciliar amor e individualidade: quero, por exemplo, assistir ao programa de TV do meu interesse e quero que minha amada esteja ao meu lado, se possível bem agarradinha. Ela, também interessada no aconchego, poderá tentar achar graça, por exemplo, no jogo de futebol que tanto me encanta. Mas talvez não consiga e aí começam os problemas. Ela se afastará, indo em busca daqueles que são os seus reais interesses individuais. Eu me sentirei rejeitado, abandonado e mal amado; tentarei pressioná-la com o intuito de fazer com que volte. Ela, prejudicada em seus legítimos direitos, irá se revoltar e a briga (chamada de briga normal dos casais) será inevitável.
O homem é, ao mesmo tempo, a criança e a mãe. O mesmo vale para a mulher. Querem exercer sua individualidade, mas sem se afastar muito um do outro. Lutarão pelo poder, para definir quem irá impor o ritmo e a programação. Por maiores que sejam as afinidades, sempre irão existir atividades que são do interesse exclusivo de um dos membros do casal. A fórmula tradicional - homens mandam e mulheres obedecem - não funciona mais (felizmente).
O que fazer? Só há um jeito: o crescimento emocional de ambos para que a dependência típica do amor infantil se atenue. Que cada um consiga se sentir em condições de exercer suas atividades, de modo a liberar o parceiro para fazer o mesmo.
** Flávio Gikovate é médico psiquiatra, psicoterapeuta e escritor.
Copyright © 2007 by Flávio Gikovate Todos os direitos reservados. All rights reserved.
(Flávio Gikovate)
Ao longo do segundo ano de vida a criança vivencia enorme avanço em suas competências: aprende a andar, a formular as primeiras frases, aprimora suas aptidões motoras etc. Se até então seu maior prazer era ficar no colo da mãe, usufruindo da paz e aconchego similar ao que foi perdido com o nascimento e sentindo por ela aquilo que chamamos de amor, agora ela gosta também de circular, especular sobre o ambiente, tentar entender para que servem e como é que funcionam os objetos. Coloca quase tudo que encontra na boca, tenta sentir seu tato, observa o que acontece quando deixa que caiam no chão. Dá sinais de grande satisfação a cada nova descoberta. Está praticando os primeiros atos próprios de sua individualidade - e se deleitando com eles.
Tudo isso acontece na presença da mãe. Sim, porque se ela for para um outro local, a criança imediatamente abandona o que está fazendo e sai em disparada atrás dela. O mesmo acontece se levar um tombo: corre chorando de volta para o colo. Diante da dor física ou da iminência de distanciamento exagerado da mãe, a sensação de desamparo cresce muito rapidamente e aí se torna absolutamente necessária a reaproximação. Há, pois, uma clara alternância de preferências: estando tudo em ordem, o que a criança quer é exercer os prazeres da sua individualidade em formação; ao menor desconforto, busca no aconchego materno (amor) o remédio para todas as dores.
Não há como não compararmos nossos comportamentos ditos adultos com o que acabei de descrever: queremos exercer nossa individualidade com a máxima liberdade, mas queremos voltar para casa e encontrar o parceiro à nossa espera. Ficamos bem longe da pessoa amada por algum tempo, mas depois o desejo maior é o de nos aconchegarmos; se isso não é possível, sentimos a dor forte correspondente à saudade (mistura de abandono com lembrança do calor que advém da companhia). Temos a nosso favor o benefício de um imaginário mais rico e a capacidade de nos comunicar com o amado à distância graças aos recursos tecnológicos: sentimos-nos aconchegados, mesmo longe, graças às palavras e juras de amor.
No convívio íntimo, parece que queremos mesmo é encontrar uma fórmula capaz de conciliar amor e individualidade: quero, por exemplo, assistir ao programa de TV do meu interesse e quero que minha amada esteja ao meu lado, se possível bem agarradinha. Ela, também interessada no aconchego, poderá tentar achar graça, por exemplo, no jogo de futebol que tanto me encanta. Mas talvez não consiga e aí começam os problemas. Ela se afastará, indo em busca daqueles que são os seus reais interesses individuais. Eu me sentirei rejeitado, abandonado e mal amado; tentarei pressioná-la com o intuito de fazer com que volte. Ela, prejudicada em seus legítimos direitos, irá se revoltar e a briga (chamada de briga normal dos casais) será inevitável.
O homem é, ao mesmo tempo, a criança e a mãe. O mesmo vale para a mulher. Querem exercer sua individualidade, mas sem se afastar muito um do outro. Lutarão pelo poder, para definir quem irá impor o ritmo e a programação. Por maiores que sejam as afinidades, sempre irão existir atividades que são do interesse exclusivo de um dos membros do casal. A fórmula tradicional - homens mandam e mulheres obedecem - não funciona mais (felizmente).
O que fazer? Só há um jeito: o crescimento emocional de ambos para que a dependência típica do amor infantil se atenue. Que cada um consiga se sentir em condições de exercer suas atividades, de modo a liberar o parceiro para fazer o mesmo.
** Flávio Gikovate é médico psiquiatra, psicoterapeuta e escritor.
Copyright © 2007 by Flávio Gikovate Todos os direitos reservados. All rights reserved.
terça-feira, outubro 20, 2009
Lições para 'o caminho' [Km 225]
Se eu quiser falar com Deus
(Gilberto Gil)
Se eu quiser falar com Deus
Tenho que ficar a sós
Tenho que apagar a luz
Tenho que calar a voz
Tenho que encontrar a paz
Tenho que folgar os nós
Dos sapatos, da gravata
Dos desejos, dos receios
Tenho que esquecer a data
Tenho que perder a conta
Tenho que ter mãos vazias
Ter a alma e o corpo nus
Se eu quiser falar com Deus
Tenho que aceitar a dor
Tenho que comer o pão
Que o diabo amassou
Tenho que virar um cão
Tenho que lamber o chão
Dos palácios, dos castelos
Suntuosos do meu sonho
Tenho que me ver tristonho
Tenho que me achar medonho
E apesar de um mal tamanho
Alegrar meu coração
Se eu quiser falar com Deus
Tenho que me aventurar
Tenho que subir aos céus
Sem cordas pra segurar
Tenho que dizer adeus
Dar as costas, caminhar
Decidido, pela estrada
Que ao findar vai dar em nada
Nada, nada, nada, nada
Nada, nada, nada, nada
Nada, nada, nada, nada
Do que eu pensava encontrar.
(Gilberto Gil)
Se eu quiser falar com Deus
Tenho que ficar a sós
Tenho que apagar a luz
Tenho que calar a voz
Tenho que encontrar a paz
Tenho que folgar os nós
Dos sapatos, da gravata
Dos desejos, dos receios
Tenho que esquecer a data
Tenho que perder a conta
Tenho que ter mãos vazias
Ter a alma e o corpo nus
Se eu quiser falar com Deus
Tenho que aceitar a dor
Tenho que comer o pão
Que o diabo amassou
Tenho que virar um cão
Tenho que lamber o chão
Dos palácios, dos castelos
Suntuosos do meu sonho
Tenho que me ver tristonho
Tenho que me achar medonho
E apesar de um mal tamanho
Alegrar meu coração
Se eu quiser falar com Deus
Tenho que me aventurar
Tenho que subir aos céus
Sem cordas pra segurar
Tenho que dizer adeus
Dar as costas, caminhar
Decidido, pela estrada
Que ao findar vai dar em nada
Nada, nada, nada, nada
Nada, nada, nada, nada
Nada, nada, nada, nada
Do que eu pensava encontrar.
quinta-feira, julho 16, 2009
Lições para 'o caminho' [Km 209]
"Se você deseja viajar longe e rápido, viaje leve. Deixe pra trás todas suas invejas, ciúmes, incapacidade de perdoar, egoísmo e medos."
(Glenn Clark)
"Ria de si mesmo, mas nunca duvide de si próprio. Seja ousado. Quando embarcar para lugares estranhos, não deixe nenhuma parte de si em terra firme em segurança. Atreva-se a entrar em territórios inexplorados."
(Alan Alda)
"Viajo para ser outra em mim mesma: vou me conhecer de outro ângulo, vou saber como funcionam as minhas pernas em outros percursos, a minha língua em outro idioma, o meu humor em outro fuso, o meu corpo em outra temperatura, os meus olhos em outra paisagem, o meu paladar em outro tempero. Vou ser só a essência de mim sendo outra coisa para poder descobrir o que eu nem sonhava que existia e voltar para ser um pouco mais de mim."
(Patricia Antoniete Ferreira)
(Glenn Clark)
"Ria de si mesmo, mas nunca duvide de si próprio. Seja ousado. Quando embarcar para lugares estranhos, não deixe nenhuma parte de si em terra firme em segurança. Atreva-se a entrar em territórios inexplorados."
(Alan Alda)
"Viajo para ser outra em mim mesma: vou me conhecer de outro ângulo, vou saber como funcionam as minhas pernas em outros percursos, a minha língua em outro idioma, o meu humor em outro fuso, o meu corpo em outra temperatura, os meus olhos em outra paisagem, o meu paladar em outro tempero. Vou ser só a essência de mim sendo outra coisa para poder descobrir o que eu nem sonhava que existia e voltar para ser um pouco mais de mim."
(Patricia Antoniete Ferreira)
quinta-feira, junho 04, 2009
Lições para 'o caminho' [Km 202]
"É difícil libertar os tolos das amarras que eles veneram."
(Voltaire)
"... Dores, cada um tem as suas. Mas o que nos faz cultivá-las por décadas? Creio que nos apegamos com desespero a elas por não ter o que colocar no lugar, caso a dor se vá. E então se fica ruminando, alimentando a própria 'má sorte', num processo de vitimização que chega ao nível do absurdo. Por que fazemos isso conosco?
Amadurecer talvez seja descobrir que sofrer algumas perdas é inevitável, mas que não precisamos nos agarrar à dor para justificar nossa existência."
(Martha Medeiros)
(Voltaire)
"... Dores, cada um tem as suas. Mas o que nos faz cultivá-las por décadas? Creio que nos apegamos com desespero a elas por não ter o que colocar no lugar, caso a dor se vá. E então se fica ruminando, alimentando a própria 'má sorte', num processo de vitimização que chega ao nível do absurdo. Por que fazemos isso conosco?
Amadurecer talvez seja descobrir que sofrer algumas perdas é inevitável, mas que não precisamos nos agarrar à dor para justificar nossa existência."
(Martha Medeiros)
terça-feira, junho 03, 2008
Lições para 'o caminho' [Km 162]
Algumas reflexões de Carlos Castañeda (editadas)
Nada é fácil
Nada neste mundo é dado de presente: tudo precisa ser aprendido com muito esforço. Um homem que vai em busca do conhecimento deve ter o mesmo comportamento de um soldado que vai para a guerra: bem desperto, com medo, com respeito, e com absoluta confiança. Se seguir estes requisitos, pode perder uma batalha ou outra, mas jamais irá lamentar-se do seu destino.
O medo é natural
O medo da liberdade que o conhecimento nos traz é absolutamente natural; entretanto, por mais terrível que seja o aprendizado, é pior viver sem sabedoria.
A irritação é desnecessária
Irritar-se com os outros significa dar a eles o poder de interferir em nossas vidas. É imperativo deixar este sentimento de lado. Os atos alheios não podem de maneira nenhuma nos desviar de nossa única alternativa na vida: o encontro com o infinito.
O fim é um aliado
Quando as coisas começam a ficar confusas, o guerreiro pensa em sua morte, e imediatamente seu espírito encontra-se de novo com ele. A morte está em todas as partes. Podemos comparar aos faróis de um carro que nos segue por uma estrada sinuosa; às vezes os perdemos de vista, às vezes aparecem perto demais, às vezes apaga suas luzes. Mas este carro imaginário jamais se detém (e um dia nos alcança). Só a idéia da morte dá ao homem o desapêgo suficiente para seguir adiante, apesar de todos os percalços. Um homem que sabe que a morte está se aproximando todos os dias, prova de tudo, mas sem ansiedade.
O presente é único
Um guerreiro sabe esperar, porque sabe o que está aguardando. E enquanto espera, não deseja nada, e desta maneira, qualquer coisa que receber – por menor que seja – é uma benção. O homem comum se preocupa em demasiado por querer aos outros, ou ser querido por eles. Um guerreiro sabe o que deseja, e isso é tudo em sua vida (e nisso concentra toda a sua energia). O homem comum gasta o presente agindo como ganhador ou perdedor, e dependendo dos resultados, transforma-se em perseguidor ou vítima. O guerreiro, por outro lado, preocupa-se apenas com os seus atos, que o levarão ao objetivo que traçou para si mesmo.
Copyright © 2008 by Warrior of the light Todos os direitos reservados. All rights reserved.
Nada é fácil
Nada neste mundo é dado de presente: tudo precisa ser aprendido com muito esforço. Um homem que vai em busca do conhecimento deve ter o mesmo comportamento de um soldado que vai para a guerra: bem desperto, com medo, com respeito, e com absoluta confiança. Se seguir estes requisitos, pode perder uma batalha ou outra, mas jamais irá lamentar-se do seu destino.
O medo é natural
O medo da liberdade que o conhecimento nos traz é absolutamente natural; entretanto, por mais terrível que seja o aprendizado, é pior viver sem sabedoria.
A irritação é desnecessária
Irritar-se com os outros significa dar a eles o poder de interferir em nossas vidas. É imperativo deixar este sentimento de lado. Os atos alheios não podem de maneira nenhuma nos desviar de nossa única alternativa na vida: o encontro com o infinito.
O fim é um aliado
Quando as coisas começam a ficar confusas, o guerreiro pensa em sua morte, e imediatamente seu espírito encontra-se de novo com ele. A morte está em todas as partes. Podemos comparar aos faróis de um carro que nos segue por uma estrada sinuosa; às vezes os perdemos de vista, às vezes aparecem perto demais, às vezes apaga suas luzes. Mas este carro imaginário jamais se detém (e um dia nos alcança). Só a idéia da morte dá ao homem o desapêgo suficiente para seguir adiante, apesar de todos os percalços. Um homem que sabe que a morte está se aproximando todos os dias, prova de tudo, mas sem ansiedade.
O presente é único
Um guerreiro sabe esperar, porque sabe o que está aguardando. E enquanto espera, não deseja nada, e desta maneira, qualquer coisa que receber – por menor que seja – é uma benção. O homem comum se preocupa em demasiado por querer aos outros, ou ser querido por eles. Um guerreiro sabe o que deseja, e isso é tudo em sua vida (e nisso concentra toda a sua energia). O homem comum gasta o presente agindo como ganhador ou perdedor, e dependendo dos resultados, transforma-se em perseguidor ou vítima. O guerreiro, por outro lado, preocupa-se apenas com os seus atos, que o levarão ao objetivo que traçou para si mesmo.
Copyright © 2008 by Warrior of the light Todos os direitos reservados. All rights reserved.
terça-feira, abril 24, 2007
Lições para 'o caminho' [Km 133]
Manual de conservar caminhos
1) O caminho começa em uma encruzilhada. Ali você pode parar e pensar em que direção seguir. Mas não fique muito tempo pensando, ou jamais sairá do lugar. Faça a clássica de Castañeda: "qual destes caminhos tem um coração?" Reflita bastante sobre as escolhas que estão adiante, mas uma vez dado o primeiro passo, esqueça definitivamente a encruzilhada, ou sempre ficará sendo torturado pela inútil pergunta: "será que escolhi o caminho certo?" Se você escutou seu coração antes de fazer o primeiro movimento, você escolheu o caminho certo.
2) O caminho não dura para sempre. É uma benção percorrê-lo durante algum tempo, mas um dia ele irá terminar, portanto esteja sempre pronto para despedir-se a qualquer momento. Por mais que você fique deslumbrado por certas paisagens, ou assustado com algumas partes onde é necessário muito esforço para seguir adiante, não se apegue a nada. Nem às horas de euforia, nem aos intermináveis dias onde tudo parece difícil, e o progresso é lento. Cedo ou tarde um anjo virá, e sua jornada chega ao final, não esqueça.
3) Honre seu caminho. Foi sua escolha, sua decisão, e na medida que você respeita o chão onde pisa, também este chão passa a respeitar seus pés. Faça sempre o que for melhor para conservar e manter seu caminho, e ele fará o mesmo por você.
4) Esteja bem equipado. Leve um ancinho, uma pá, um canivete. Entenda que para as folhas secas os canivetes são inúteis, e para as ervas muito enraizadas os ancinhos são inúteis. Saiba sempre que ferramenta utilizar a cada momento. E cuide delas, porque são suas maiores aliadas.
Copyright © 2007 by Warrior of the light Todos os direitos reservados. All rights reserved.
1) O caminho começa em uma encruzilhada. Ali você pode parar e pensar em que direção seguir. Mas não fique muito tempo pensando, ou jamais sairá do lugar. Faça a clássica de Castañeda: "qual destes caminhos tem um coração?" Reflita bastante sobre as escolhas que estão adiante, mas uma vez dado o primeiro passo, esqueça definitivamente a encruzilhada, ou sempre ficará sendo torturado pela inútil pergunta: "será que escolhi o caminho certo?" Se você escutou seu coração antes de fazer o primeiro movimento, você escolheu o caminho certo.
2) O caminho não dura para sempre. É uma benção percorrê-lo durante algum tempo, mas um dia ele irá terminar, portanto esteja sempre pronto para despedir-se a qualquer momento. Por mais que você fique deslumbrado por certas paisagens, ou assustado com algumas partes onde é necessário muito esforço para seguir adiante, não se apegue a nada. Nem às horas de euforia, nem aos intermináveis dias onde tudo parece difícil, e o progresso é lento. Cedo ou tarde um anjo virá, e sua jornada chega ao final, não esqueça.
3) Honre seu caminho. Foi sua escolha, sua decisão, e na medida que você respeita o chão onde pisa, também este chão passa a respeitar seus pés. Faça sempre o que for melhor para conservar e manter seu caminho, e ele fará o mesmo por você.
4) Esteja bem equipado. Leve um ancinho, uma pá, um canivete. Entenda que para as folhas secas os canivetes são inúteis, e para as ervas muito enraizadas os ancinhos são inúteis. Saiba sempre que ferramenta utilizar a cada momento. E cuide delas, porque são suas maiores aliadas.
Copyright © 2007 by Warrior of the light Todos os direitos reservados. All rights reserved.
quinta-feira, abril 12, 2007
Lições para 'o caminho' [Km 132]
"Para alcançar conhecimento, adicione coisas todo dia. Para alcançar sabedoria, elimine coisas todo dia."
(Lao Tzu)
"A sabedoria não nos é dada. É preciso descobri-la por nós mesmos, depois de uma viagem que ninguém nos pode poupar ou fazer por nós."
(Marcel Proust)
"Existem duas coisas para se almejar na vida: primeiro, conseguir o que você quer; e depois, desfrutar disto. Apenas os mais sábios da espécie humana alcançam a segunda."
(Logan Pearsall Smith)
"A sabedoria não vem automaticamente com a idade. Nada vem - exceto rugas. É verdade, alguns vinhos melhoram com o tempo, mas apenas se as uvas eram boas em primeiro lugar."
(Abigail Van Buren)
(Lao Tzu)
"A sabedoria não nos é dada. É preciso descobri-la por nós mesmos, depois de uma viagem que ninguém nos pode poupar ou fazer por nós."
(Marcel Proust)
"Existem duas coisas para se almejar na vida: primeiro, conseguir o que você quer; e depois, desfrutar disto. Apenas os mais sábios da espécie humana alcançam a segunda."
(Logan Pearsall Smith)
"A sabedoria não vem automaticamente com a idade. Nada vem - exceto rugas. É verdade, alguns vinhos melhoram com o tempo, mas apenas se as uvas eram boas em primeiro lugar."
(Abigail Van Buren)
sexta-feira, março 16, 2007
Lições para 'o caminho' [Km 128]
Os defeitos e as qualidades
Um guerreiro da luz conhece seus defeitos. Mas conhece também suas qualidades.
Alguns de seus companheiros queixam-se o tempo todo: "os outros tem mais oportunidade que nós".
Talvez tenham razão; mas um guerreiro não se deixa paralisar por isto, e procura valorizar ao máximo as suas virtudes.
Sabe que o poder da gazela é a habilidade de suas pernas. O poder da gaivota é sua pontaria para atingir o peixe. Aprendeu que um tigre não tem medo da hiena, porque é consciente de sua força.
Um guerreiro procura saber com que pode contar. Sempre verifica seu equipamento, composto de três coisas: fé, esperança e amor.
Se as três estão presentes, ele não hesita em seguir adiante.
Acreditar sem medo
O guerreiro da luz acredita. Assim como as crianças acreditam.
Porque crê em milagres, os milagres começam a acontecer. Porque tem certeza que seu pensamento pode mudar sua vida, sua vida começa a mudar. Porque está certo que irá encontrar o amor, este amor aparece.
De vez em quando, se decepciona. Às vezes, se machuca.
E então escuta os comentários: "como é ingênuo!"
Mas o guerreiro sabe que vale o preço. Para cada derrota, tem duas conquistas a seu favor.
Todos os que acreditam sabem disso.
A arte de despertar
O guerreiro da luz está agora despertando de seu sono.
Ele pensa: "não sei lidar com esta luz, que me faz crescer".
A luz, entretanto, não desaparece.
O guerreiro pensa: "serão necessárias mudanças que eu não tenho vontade de fazer".
A luz continua lá - porque a vontade é uma palavra cheia de truques.
Então os olhos e o coração do guerreiro começam a se acostumar com a luz.
Ela já não assusta; passa a aceitar sua Lenda, mesmo que isto signifique correr riscos.
O guerreiro esteve dormindo por muito tempo. É natural que vá despertando aos poucos.
Do Breviário de Cavalaria Medieval
Assim diz o Breviário da Cavalaria Medieval:
"A energia espiritual do Caminho utiliza a justiça e a paciência para preparar teu espírito.
Este é o Caminho do Cavaleiro. Um caminho fácil e ao mesmo tempo difícil, porque obriga a deixar de lado as coisas inúteis e as amizades relativas. Por isso, no começo, sente-se tanta hesitação em segui-lo.
Eis o primeiro ensinamento da Cavalaria: tu irás apagar o que até então tinhas escrito no caderno de tua vida: inquietação, insegurança, mentira. E irás escrever, no lugar disto tudo, a palavra coragem. Começando a jornada com esta palavra e seguindo com a fé em Deus, chegarás onde precisas".
Copyright © 2005 by "Warrior of the light" Todos os direitos reservados. All rights reserved.
Um guerreiro da luz conhece seus defeitos. Mas conhece também suas qualidades.
Alguns de seus companheiros queixam-se o tempo todo: "os outros tem mais oportunidade que nós".
Talvez tenham razão; mas um guerreiro não se deixa paralisar por isto, e procura valorizar ao máximo as suas virtudes.
Sabe que o poder da gazela é a habilidade de suas pernas. O poder da gaivota é sua pontaria para atingir o peixe. Aprendeu que um tigre não tem medo da hiena, porque é consciente de sua força.
Um guerreiro procura saber com que pode contar. Sempre verifica seu equipamento, composto de três coisas: fé, esperança e amor.
Se as três estão presentes, ele não hesita em seguir adiante.
Acreditar sem medo
O guerreiro da luz acredita. Assim como as crianças acreditam.
Porque crê em milagres, os milagres começam a acontecer. Porque tem certeza que seu pensamento pode mudar sua vida, sua vida começa a mudar. Porque está certo que irá encontrar o amor, este amor aparece.
De vez em quando, se decepciona. Às vezes, se machuca.
E então escuta os comentários: "como é ingênuo!"
Mas o guerreiro sabe que vale o preço. Para cada derrota, tem duas conquistas a seu favor.
Todos os que acreditam sabem disso.
A arte de despertar
O guerreiro da luz está agora despertando de seu sono.
Ele pensa: "não sei lidar com esta luz, que me faz crescer".
A luz, entretanto, não desaparece.
O guerreiro pensa: "serão necessárias mudanças que eu não tenho vontade de fazer".
A luz continua lá - porque a vontade é uma palavra cheia de truques.
Então os olhos e o coração do guerreiro começam a se acostumar com a luz.
Ela já não assusta; passa a aceitar sua Lenda, mesmo que isto signifique correr riscos.
O guerreiro esteve dormindo por muito tempo. É natural que vá despertando aos poucos.
Do Breviário de Cavalaria Medieval
Assim diz o Breviário da Cavalaria Medieval:
"A energia espiritual do Caminho utiliza a justiça e a paciência para preparar teu espírito.
Este é o Caminho do Cavaleiro. Um caminho fácil e ao mesmo tempo difícil, porque obriga a deixar de lado as coisas inúteis e as amizades relativas. Por isso, no começo, sente-se tanta hesitação em segui-lo.
Eis o primeiro ensinamento da Cavalaria: tu irás apagar o que até então tinhas escrito no caderno de tua vida: inquietação, insegurança, mentira. E irás escrever, no lugar disto tudo, a palavra coragem. Começando a jornada com esta palavra e seguindo com a fé em Deus, chegarás onde precisas".
Copyright © 2005 by "Warrior of the light" Todos os direitos reservados. All rights reserved.
quinta-feira, fevereiro 01, 2007
Lições para 'o caminho' [Km 122]
Carlos Castañeda diz: "o grande poder do ser humano está na sua capacidade de tomar decisões". Cada decisão que tomamos nos permite modificar o futuro e o passado.
Escolher significa: "eu me comprometo." Quando alguém faz uma escolha, deve lembrar-se que o caminho a ser percorrido vai ser muito diferente do caminho imaginado. Escolher significa: "bem, eu sei onde quero chegar".
Escolher também significa: "terei que abandonar uma série de coisas." É com este compromisso que o guerreiro da luz segue adiante.
Escolhendo em paz
O guerreiro da luz medita. Senta-se em um lugar tranqüilo da sua tenda, e entrega-se à luz divina.
Ao fazer isto, procura não pensar em nada; desliga-se da busca de prazeres, dos desafios e das revelações - e deixa que seus dons e seus poderes desconhecidos se manifestem.
Mesmo que não perceba na mesma hora, estes dons e poderes estão tomando conta de sua vida, e vão influir no seu cotidiano.
Enquanto medita, o guerreiro não é ele, mas uma centelha da Alma do Mundo. São estes momentos que lhe permitem entender sua responsabilidade, e agir de acordo com ela. Um guerreiro da luz sabe: no silêncio do seu coração, existe uma ordem superior que lhe mostrará os passos de sua escolha pessoal.
Copyright © 2004 by "Warrior of the light" Todos os direitos reservados. All rights reserved.
Escolher significa: "eu me comprometo." Quando alguém faz uma escolha, deve lembrar-se que o caminho a ser percorrido vai ser muito diferente do caminho imaginado. Escolher significa: "bem, eu sei onde quero chegar".
Escolher também significa: "terei que abandonar uma série de coisas." É com este compromisso que o guerreiro da luz segue adiante.
Escolhendo em paz
O guerreiro da luz medita. Senta-se em um lugar tranqüilo da sua tenda, e entrega-se à luz divina.
Ao fazer isto, procura não pensar em nada; desliga-se da busca de prazeres, dos desafios e das revelações - e deixa que seus dons e seus poderes desconhecidos se manifestem.
Mesmo que não perceba na mesma hora, estes dons e poderes estão tomando conta de sua vida, e vão influir no seu cotidiano.
Enquanto medita, o guerreiro não é ele, mas uma centelha da Alma do Mundo. São estes momentos que lhe permitem entender sua responsabilidade, e agir de acordo com ela. Um guerreiro da luz sabe: no silêncio do seu coração, existe uma ordem superior que lhe mostrará os passos de sua escolha pessoal.
Copyright © 2004 by "Warrior of the light" Todos os direitos reservados. All rights reserved.
Marcadores/Tags:
Caminhos,
Compromisso,
Desapêgo,
Escolhas,
Guerreiro da Luz,
Mudança,
Responsabilidade
quinta-feira, janeiro 11, 2007
Lições para 'o caminho' [Km 119]
Você já deve ter reparado que sucesso virou uma palavra da moda. Todos querem brilhar e receber aplausos. Mas qual será o preço disso?
Quando o preço do sucesso é a própria vida, certamente não compensa. A estrada pela qual caminha a maior parte da humanidade não leva à felicidade.
O ser humano tem vocação natural para a felicidade, mas vive correndo atrás de miragens, ilusões, que não preenchem sua existência. As vitórias só têm sentido quando levam à felicidade.
É preciso saber lutar como um leão, mas lutar por sonhos que valham a pena.
Lutar para mimar os filhos é tolice. Ajude-os a acreditar em si próprios e liberte-os de sua dependência.
Lutar para que os pais realizem seus desejos é perda de tempo. Seus pais já fizeram a parte deles. Agora é com você.
Lutar para subjugar o marido ou a esposa também não vale a pena. Onde impera o medo, o amor é inócuo.
Lutar para que seu antigo amor se arrependa da separação e volte para você tampouco dá resultado.
Liberte seu coração e deixe que ele construa seu futuro.
Lutar para ser admirado pelos outros é tolice. Realize seus sonhos com a naturalidade de um rio que sabe por onde corre, e não para que alguém o aplauda.
Quando, no final da vida, as pessoas percebem que lutaram por algo sem valor, o arrependimento é inevitável. Lutar só vale a pena quando a causa é nobre. O valor de uma vitória reside no significado da luta. Lutar simplesmente por lutar, para se mostrar rebelde, não conduz a nada. Use sua energia para construir sua felicidade.
Copyright © 2007 by Roberto Shinyashiki Todos os direitos reservados. All rights reserved.
Quando o preço do sucesso é a própria vida, certamente não compensa. A estrada pela qual caminha a maior parte da humanidade não leva à felicidade.
O ser humano tem vocação natural para a felicidade, mas vive correndo atrás de miragens, ilusões, que não preenchem sua existência. As vitórias só têm sentido quando levam à felicidade.
É preciso saber lutar como um leão, mas lutar por sonhos que valham a pena.
Lutar para mimar os filhos é tolice. Ajude-os a acreditar em si próprios e liberte-os de sua dependência.
Lutar para que os pais realizem seus desejos é perda de tempo. Seus pais já fizeram a parte deles. Agora é com você.
Lutar para subjugar o marido ou a esposa também não vale a pena. Onde impera o medo, o amor é inócuo.
Lutar para que seu antigo amor se arrependa da separação e volte para você tampouco dá resultado.
Liberte seu coração e deixe que ele construa seu futuro.
Lutar para ser admirado pelos outros é tolice. Realize seus sonhos com a naturalidade de um rio que sabe por onde corre, e não para que alguém o aplauda.
Quando, no final da vida, as pessoas percebem que lutaram por algo sem valor, o arrependimento é inevitável. Lutar só vale a pena quando a causa é nobre. O valor de uma vitória reside no significado da luta. Lutar simplesmente por lutar, para se mostrar rebelde, não conduz a nada. Use sua energia para construir sua felicidade.
Copyright © 2007 by Roberto Shinyashiki Todos os direitos reservados. All rights reserved.
Marcadores/Tags:
Bom combate,
Caminhos,
Conduta,
Desapêgo,
Felicidade,
Ilusão,
Sabedoria,
Sucesso
sábado, agosto 05, 2006
Lições para 'o caminho' [Km 106]
Metanóia
(Autor: Roberto Adami Tranjan*)
Uma coisa nós não podemos negar! Somos prisioneiros das nossas verdades, principalmente daquelas verdades que não são mais verdades. O problema é que elas continuam governando nossas decisões e ações. Ora! As crises ocorrem porque as teorias que temos sobre nós mesmos e sobre o mundo ao redor estão fundamentalmente erradas.
Cada um de nós tem uma visão da realidade que controla tudo o que envolve a nossa vida... É o modo como olhamos para nós mesmos, para outras pessoas, para a vida, para o mundo a nossa volta e para Deus... Acredito que cerca de 95% dos nossos problemas e sofrimentos nasce da forma distorcida e equivocada com que vemos a realidade... Daí que precisamos fazer uma metanóia em nossa vida, que é uma mudança profunda na nossa forma de interpretar a realidade.
* Roberto Adami Tranjan é consultor, educador e escritor. É autor de "Metanóia – Uma história de tomada de decisão que fará você rever os seus conceitos" - Editora Gente.
Copyright © 2006 by Roberto Adami Tranjan Todos os direitos reservados. All rights reserved.
(Autor: Roberto Adami Tranjan*)
Uma coisa nós não podemos negar! Somos prisioneiros das nossas verdades, principalmente daquelas verdades que não são mais verdades. O problema é que elas continuam governando nossas decisões e ações. Ora! As crises ocorrem porque as teorias que temos sobre nós mesmos e sobre o mundo ao redor estão fundamentalmente erradas.
Cada um de nós tem uma visão da realidade que controla tudo o que envolve a nossa vida... É o modo como olhamos para nós mesmos, para outras pessoas, para a vida, para o mundo a nossa volta e para Deus... Acredito que cerca de 95% dos nossos problemas e sofrimentos nasce da forma distorcida e equivocada com que vemos a realidade... Daí que precisamos fazer uma metanóia em nossa vida, que é uma mudança profunda na nossa forma de interpretar a realidade.
* Roberto Adami Tranjan é consultor, educador e escritor. É autor de "Metanóia – Uma história de tomada de decisão que fará você rever os seus conceitos" - Editora Gente.
Copyright © 2006 by Roberto Adami Tranjan Todos os direitos reservados. All rights reserved.
sexta-feira, junho 02, 2006
Lições para 'o caminho' [Km 101]
A maioria de nós precisa, todos os dias, tomar decisões. Infelizmente, grande parte das pessoas apenas anuncia sua decisão, sem mudar de atitude. Elas não dizem adeus ao passado, não abandonam velhos hábitos. Assim, com a mesma rapidez que decidem algo, desistem.
Saiba que, após uma decisão, apenas uma mudança de atitude cria verdadeiras mudanças na vida de uma pessoa. Por isso, é preciso ter decisões consistentes, que resultem em atitudes.
Se você decidir deixar a segurança de um relacionamento sem amor e abrir seu coração para uma nova relação, vai precisar encarar as conseqüências. Terá de pagar a conta de cada passo dado e sentir orgulho de superar cada novo desafio. Vai precisar aprender a celebrar cada pequena vitória.
Portanto, analise bem as conseqüências das decisões que você irá tomar para não sentir necessidade de voltar atrás...
Copyright © 2006 by Roberto Shinyashiki Todos os direitos reservados. All rights reserved.
Saiba que, após uma decisão, apenas uma mudança de atitude cria verdadeiras mudanças na vida de uma pessoa. Por isso, é preciso ter decisões consistentes, que resultem em atitudes.
Se você decidir deixar a segurança de um relacionamento sem amor e abrir seu coração para uma nova relação, vai precisar encarar as conseqüências. Terá de pagar a conta de cada passo dado e sentir orgulho de superar cada novo desafio. Vai precisar aprender a celebrar cada pequena vitória.
Portanto, analise bem as conseqüências das decisões que você irá tomar para não sentir necessidade de voltar atrás...
Copyright © 2006 by Roberto Shinyashiki Todos os direitos reservados. All rights reserved.
Marcadores/Tags:
Desapêgo,
Escolhas,
Mudança,
Responsabilidade
sábado, maio 14, 2005
Lições para 'o caminho' [Km 063]
"Se nos últimos anos você não descartou uma de suas idéias principais ou não adquiriu uma nova idéia, verifique seu pulso. Você pode estar morto."
(Gelett Burgess)
(Gelett Burgess)
quinta-feira, outubro 21, 2004
Lições para 'o caminho' [Km 041]
Encerrando Ciclos
(Autor: desconhecido / Adaptação: Paulo Coelho)
Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final.
Se insistimos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos - não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que sentem-se culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora. Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração - e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto as vezes ganhamos, e as vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o está apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não tem data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do 'momento ideal.' Antes de começar um capitulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. Lembre-se que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.
Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.
Copyright © 2004 by Warrior of the light Todos os direitos reservados. All rights reserved.
(Autor: desconhecido / Adaptação: Paulo Coelho)
Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final.
Se insistimos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos - não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que sentem-se culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora. Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração - e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto as vezes ganhamos, e as vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o está apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não tem data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do 'momento ideal.' Antes de começar um capitulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. Lembre-se que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.
Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.
Copyright © 2004 by Warrior of the light Todos os direitos reservados. All rights reserved.
quarta-feira, maio 19, 2004
Lições para 'o caminho' [Km 017]
Logo abaixo você tem uma poesia escrita pela Rosana Braga. Há muito tempo que não leio uma declaração de sentimentos tão clarividente e surpreendente; que consegue ser emotiva e racional ao mesmo tempo.
Vale à pena dar uma conferida nesta demonstração do quanto o amor é dinâmico, assim como são nossos outros 'caminhos'.
Tenha um ótimo. Relaxe! Divirta-se!!
Um grande abraço,
Oacir...
Para um amor que se foi...
(Autora: Rosana Braga)
Depois de você, a poesia fez silêncio...
Depois de você, o afeto deixou saudade.
Depois de nós, não sei onde deixei o abraço,
o beijo molhado, o corpo suado, o cheiro de amor...
Fico a me procurar no meio de mim mesma
e descubro que algo adormeceu depois de você.
Mas ainda sinto de leve na pele a força do que vivemos,
a paixão com que nos amamos...
Ainda trago no corpo a sensação de ter sido amada
na boca, o gosto da mulher que fui em seus braços!
Tento resgatar o que de quase incontrolável senti,
mas sei que cada amor é único,
para ser vivido profundamente e depois...
Valer pelo que se viveu. Pois é só o que vale.
Pode até ter parecido pouco;
Pode até ter sido curto,
mas foi sem regras... Apenas sentimentos...
Tão fugaz quanto o prazer...
Tão pessoal quanto a dor...
E tão inexplicável quanto o amor...
Esta poesia estará no novo livro da Rosana Braga: "AMOR - sem regras para viver".
Copyright © 2004 by Rosana Braga Todos os direitos reservados. All rights reserved.
Vale à pena dar uma conferida nesta demonstração do quanto o amor é dinâmico, assim como são nossos outros 'caminhos'.
Tenha um ótimo. Relaxe! Divirta-se!!
Um grande abraço,
Oacir...
Para um amor que se foi...
(Autora: Rosana Braga)
Depois de você, a poesia fez silêncio...
Depois de você, o afeto deixou saudade.
Depois de nós, não sei onde deixei o abraço,
o beijo molhado, o corpo suado, o cheiro de amor...
Fico a me procurar no meio de mim mesma
e descubro que algo adormeceu depois de você.
Mas ainda sinto de leve na pele a força do que vivemos,
a paixão com que nos amamos...
Ainda trago no corpo a sensação de ter sido amada
na boca, o gosto da mulher que fui em seus braços!
Tento resgatar o que de quase incontrolável senti,
mas sei que cada amor é único,
para ser vivido profundamente e depois...
Valer pelo que se viveu. Pois é só o que vale.
Pode até ter parecido pouco;
Pode até ter sido curto,
mas foi sem regras... Apenas sentimentos...
Tão fugaz quanto o prazer...
Tão pessoal quanto a dor...
E tão inexplicável quanto o amor...
Esta poesia estará no novo livro da Rosana Braga: "AMOR - sem regras para viver".
Copyright © 2004 by Rosana Braga Todos os direitos reservados. All rights reserved.
Assinar:
Postagens (Atom)