Qual o melhor meio de lidar com a perda de um ente querido?
- É uma experiência das mais difíceis. Por mais que alguém diga: 'Já sou uma pessoa consciente, iluminada, não vou sentir nada', é mentira. Não há como ficar indiferente, pois nos toca, dói. Ao mesmo tempo, é essencial não se apegar a essa dor – não se apegar à pessoa que parte nem à dor que fica. Quando alguém que amamos se vai, uma parte dessa pessoa também fica em nós. O essencial é dar vida a essa vida em nossa vida. Que qualidades tinha este ser que eu amava? Será que, em minha vida, consigo manifestar essas qualidades para os outros? Isso é muito importante. Assim, a pessoa que se foi não desaparece, pois continua viva em nós."
(Monja Coen, zen budista)
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terça-feira, abril 10, 2012
segunda-feira, fevereiro 13, 2012
Lições para 'o caminho' [Km 249]
A palavra coragem é muito interessante. Ela vem da raiz latina cor, que significa "coração". Portanto, ser corajoso significa viver com o coração. E os fracos, somente os fracos, vivem com a cabeça; receosos, eles criam em torno deles uma segurança baseada na lógica. Com medo, fecham todas as janelas e portas – com teologia, conceitos, palavras, teorias – e do lado de dentro dessas portas e janelas, eles se escondem.
O caminho do coração é o caminho da coragem. É viver na insegurança, é viver no amor e confiar, é enfrentar o desconhecido. É deixar o passado para trás e deixar o futuro ser. Coragem é seguir trilhas perigosas. A vida é perigosa. E só os covardes podem evitar o perigo – mas aí já estão mortos. A pessoa que está viva, realmente viva, sempre enfrentará o desconhecido. O perigo está presente, mas ela assumirá o risco. O coração está sempre pronto para enfrentar riscos; o coração é um jogador. A cabeça é um homem de negócios. Ela sempre calcula – ela é astuta. O coração nunca calcula nada.
(Osho)
O caminho do coração é o caminho da coragem. É viver na insegurança, é viver no amor e confiar, é enfrentar o desconhecido. É deixar o passado para trás e deixar o futuro ser. Coragem é seguir trilhas perigosas. A vida é perigosa. E só os covardes podem evitar o perigo – mas aí já estão mortos. A pessoa que está viva, realmente viva, sempre enfrentará o desconhecido. O perigo está presente, mas ela assumirá o risco. O coração está sempre pronto para enfrentar riscos; o coração é um jogador. A cabeça é um homem de negócios. Ela sempre calcula – ela é astuta. O coração nunca calcula nada.
(Osho)
segunda-feira, setembro 27, 2010
Lições para 'o caminho' [Km 247]
A vida é cheia de ilusões. Mais ainda: muitos relacionamentos são o próprio mundo das ilusões. As pessoas se iludem muito e depois se decepcionam com as fantasias que elas mesmas criaram.
Talvez a maior ilusão seja construída em torno daquela conhecida frase das histórias de cinema: "E foram felizes para sempre."
A verdade é que encontrar uma pessoa, se apaixonar, namorar e casar é apenas o ponto de partida para uma nova caminhada na nossa vida.
Mas tem um segredo: Pessoas felizes constroem um casamento feliz. Pessoas infelizes constroem casamentos infelizes. Então, você tem que dar um jeito de ser feliz sozinho, antes de querer ser feliz junto de alguém.
A primeira ilusão que as pessoas têm é de que o casamento vai resolver seus problemas. Mas casamento não resolve problema de ninguém. Pelo contrário, se você tiver essa ilusão, o casamento vai aumentar os seus problemas.
A segunda ilusão é querer encontrar a pessoa perfeita para ter como companheiro. Não busque a perfeição. Essa é uma meta inatingível. Nem você é perfeito, nem vai encontrar a pessoa perfeita.
O casamento dá certo para pessoas que não são dependentes uma da outra. Os dois têm de aprender a crescer juntos.
Mas, o mais importante de tudo é saber que o outro sempre é o seu espelho. Quando você critica o outro, na verdade não está falando dele, está falando de si mesmo. Sempre que você reclama algo de alguém, é preciso perceber como esse problema começa antes em você.
É importante entender, se quer ter um relacionamento que dê certo na sua vida, que tudo o que acontece com você, é você mesmo quem provoca.
Portanto só você mesmo pode mudar. Só você pode escolher o que quer para a sua vida, para os seus relacionamentos. A escolha é sempre sua. Portanto, olhe para dentro de você e realize a sua vocação: deixe aparecer o ser amoroso que você é.
Cuide bem de seus relacionamentos e seja feliz.
Copyright © 2010 by Roberto Shinyashiki Todos os direitos reservados. All rights reserved.
Talvez a maior ilusão seja construída em torno daquela conhecida frase das histórias de cinema: "E foram felizes para sempre."
A verdade é que encontrar uma pessoa, se apaixonar, namorar e casar é apenas o ponto de partida para uma nova caminhada na nossa vida.
Mas tem um segredo: Pessoas felizes constroem um casamento feliz. Pessoas infelizes constroem casamentos infelizes. Então, você tem que dar um jeito de ser feliz sozinho, antes de querer ser feliz junto de alguém.
A primeira ilusão que as pessoas têm é de que o casamento vai resolver seus problemas. Mas casamento não resolve problema de ninguém. Pelo contrário, se você tiver essa ilusão, o casamento vai aumentar os seus problemas.
A segunda ilusão é querer encontrar a pessoa perfeita para ter como companheiro. Não busque a perfeição. Essa é uma meta inatingível. Nem você é perfeito, nem vai encontrar a pessoa perfeita.
O casamento dá certo para pessoas que não são dependentes uma da outra. Os dois têm de aprender a crescer juntos.
Mas, o mais importante de tudo é saber que o outro sempre é o seu espelho. Quando você critica o outro, na verdade não está falando dele, está falando de si mesmo. Sempre que você reclama algo de alguém, é preciso perceber como esse problema começa antes em você.
É importante entender, se quer ter um relacionamento que dê certo na sua vida, que tudo o que acontece com você, é você mesmo quem provoca.
Portanto só você mesmo pode mudar. Só você pode escolher o que quer para a sua vida, para os seus relacionamentos. A escolha é sempre sua. Portanto, olhe para dentro de você e realize a sua vocação: deixe aparecer o ser amoroso que você é.
Cuide bem de seus relacionamentos e seja feliz.
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sábado, março 13, 2010
Lições para 'o caminho' [Km 242]
Amor Versus Individualidade
(Flávio Gikovate)
Ao longo do segundo ano de vida a criança vivencia enorme avanço em suas competências: aprende a andar, a formular as primeiras frases, aprimora suas aptidões motoras etc. Se até então seu maior prazer era ficar no colo da mãe, usufruindo da paz e aconchego similar ao que foi perdido com o nascimento e sentindo por ela aquilo que chamamos de amor, agora ela gosta também de circular, especular sobre o ambiente, tentar entender para que servem e como é que funcionam os objetos. Coloca quase tudo que encontra na boca, tenta sentir seu tato, observa o que acontece quando deixa que caiam no chão. Dá sinais de grande satisfação a cada nova descoberta. Está praticando os primeiros atos próprios de sua individualidade - e se deleitando com eles.
Tudo isso acontece na presença da mãe. Sim, porque se ela for para um outro local, a criança imediatamente abandona o que está fazendo e sai em disparada atrás dela. O mesmo acontece se levar um tombo: corre chorando de volta para o colo. Diante da dor física ou da iminência de distanciamento exagerado da mãe, a sensação de desamparo cresce muito rapidamente e aí se torna absolutamente necessária a reaproximação. Há, pois, uma clara alternância de preferências: estando tudo em ordem, o que a criança quer é exercer os prazeres da sua individualidade em formação; ao menor desconforto, busca no aconchego materno (amor) o remédio para todas as dores.
Não há como não compararmos nossos comportamentos ditos adultos com o que acabei de descrever: queremos exercer nossa individualidade com a máxima liberdade, mas queremos voltar para casa e encontrar o parceiro à nossa espera. Ficamos bem longe da pessoa amada por algum tempo, mas depois o desejo maior é o de nos aconchegarmos; se isso não é possível, sentimos a dor forte correspondente à saudade (mistura de abandono com lembrança do calor que advém da companhia). Temos a nosso favor o benefício de um imaginário mais rico e a capacidade de nos comunicar com o amado à distância graças aos recursos tecnológicos: sentimos-nos aconchegados, mesmo longe, graças às palavras e juras de amor.
No convívio íntimo, parece que queremos mesmo é encontrar uma fórmula capaz de conciliar amor e individualidade: quero, por exemplo, assistir ao programa de TV do meu interesse e quero que minha amada esteja ao meu lado, se possível bem agarradinha. Ela, também interessada no aconchego, poderá tentar achar graça, por exemplo, no jogo de futebol que tanto me encanta. Mas talvez não consiga e aí começam os problemas. Ela se afastará, indo em busca daqueles que são os seus reais interesses individuais. Eu me sentirei rejeitado, abandonado e mal amado; tentarei pressioná-la com o intuito de fazer com que volte. Ela, prejudicada em seus legítimos direitos, irá se revoltar e a briga (chamada de briga normal dos casais) será inevitável.
O homem é, ao mesmo tempo, a criança e a mãe. O mesmo vale para a mulher. Querem exercer sua individualidade, mas sem se afastar muito um do outro. Lutarão pelo poder, para definir quem irá impor o ritmo e a programação. Por maiores que sejam as afinidades, sempre irão existir atividades que são do interesse exclusivo de um dos membros do casal. A fórmula tradicional - homens mandam e mulheres obedecem - não funciona mais (felizmente).
O que fazer? Só há um jeito: o crescimento emocional de ambos para que a dependência típica do amor infantil se atenue. Que cada um consiga se sentir em condições de exercer suas atividades, de modo a liberar o parceiro para fazer o mesmo.
** Flávio Gikovate é médico psiquiatra, psicoterapeuta e escritor.
Copyright © 2007 by Flávio Gikovate Todos os direitos reservados. All rights reserved.
(Flávio Gikovate)
Ao longo do segundo ano de vida a criança vivencia enorme avanço em suas competências: aprende a andar, a formular as primeiras frases, aprimora suas aptidões motoras etc. Se até então seu maior prazer era ficar no colo da mãe, usufruindo da paz e aconchego similar ao que foi perdido com o nascimento e sentindo por ela aquilo que chamamos de amor, agora ela gosta também de circular, especular sobre o ambiente, tentar entender para que servem e como é que funcionam os objetos. Coloca quase tudo que encontra na boca, tenta sentir seu tato, observa o que acontece quando deixa que caiam no chão. Dá sinais de grande satisfação a cada nova descoberta. Está praticando os primeiros atos próprios de sua individualidade - e se deleitando com eles.
Tudo isso acontece na presença da mãe. Sim, porque se ela for para um outro local, a criança imediatamente abandona o que está fazendo e sai em disparada atrás dela. O mesmo acontece se levar um tombo: corre chorando de volta para o colo. Diante da dor física ou da iminência de distanciamento exagerado da mãe, a sensação de desamparo cresce muito rapidamente e aí se torna absolutamente necessária a reaproximação. Há, pois, uma clara alternância de preferências: estando tudo em ordem, o que a criança quer é exercer os prazeres da sua individualidade em formação; ao menor desconforto, busca no aconchego materno (amor) o remédio para todas as dores.
Não há como não compararmos nossos comportamentos ditos adultos com o que acabei de descrever: queremos exercer nossa individualidade com a máxima liberdade, mas queremos voltar para casa e encontrar o parceiro à nossa espera. Ficamos bem longe da pessoa amada por algum tempo, mas depois o desejo maior é o de nos aconchegarmos; se isso não é possível, sentimos a dor forte correspondente à saudade (mistura de abandono com lembrança do calor que advém da companhia). Temos a nosso favor o benefício de um imaginário mais rico e a capacidade de nos comunicar com o amado à distância graças aos recursos tecnológicos: sentimos-nos aconchegados, mesmo longe, graças às palavras e juras de amor.
No convívio íntimo, parece que queremos mesmo é encontrar uma fórmula capaz de conciliar amor e individualidade: quero, por exemplo, assistir ao programa de TV do meu interesse e quero que minha amada esteja ao meu lado, se possível bem agarradinha. Ela, também interessada no aconchego, poderá tentar achar graça, por exemplo, no jogo de futebol que tanto me encanta. Mas talvez não consiga e aí começam os problemas. Ela se afastará, indo em busca daqueles que são os seus reais interesses individuais. Eu me sentirei rejeitado, abandonado e mal amado; tentarei pressioná-la com o intuito de fazer com que volte. Ela, prejudicada em seus legítimos direitos, irá se revoltar e a briga (chamada de briga normal dos casais) será inevitável.
O homem é, ao mesmo tempo, a criança e a mãe. O mesmo vale para a mulher. Querem exercer sua individualidade, mas sem se afastar muito um do outro. Lutarão pelo poder, para definir quem irá impor o ritmo e a programação. Por maiores que sejam as afinidades, sempre irão existir atividades que são do interesse exclusivo de um dos membros do casal. A fórmula tradicional - homens mandam e mulheres obedecem - não funciona mais (felizmente).
O que fazer? Só há um jeito: o crescimento emocional de ambos para que a dependência típica do amor infantil se atenue. Que cada um consiga se sentir em condições de exercer suas atividades, de modo a liberar o parceiro para fazer o mesmo.
** Flávio Gikovate é médico psiquiatra, psicoterapeuta e escritor.
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sexta-feira, outubro 02, 2009
Lições para 'o caminho' [Km 222]
"A felicidade é não carecer de a termos."
(Lucius Annaeus Seneca)
"Você quer ser feliz por um instante? Vingue-se!
Você quer ser feliz para sempre? Perdoe!"
(Tertuliano)
"Trabalha como se vivesses para sempre. Ama como se fosses morrer hoje."
(Lucius Annaeus Seneca)
(Lucius Annaeus Seneca)
"Você quer ser feliz por um instante? Vingue-se!
Você quer ser feliz para sempre? Perdoe!"
(Tertuliano)
"Trabalha como se vivesses para sempre. Ama como se fosses morrer hoje."
(Lucius Annaeus Seneca)
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sábado, setembro 26, 2009
Lições para 'o caminho' [Km 221]
"No início da nossa vida e de novo quando envelhecemos, precisamos da ajuda e a afeição dos outros. Infelizmente, entre estes dois períodos da nossa vida, quando somos fortes e capazes de cuidar de nós, negligenciamos o valor da afeição e da compaixão. Como a nossa própria vida começa e acaba com a necessidade da afeição, não seria melhor praticarmos a compaixão e o amor pelos outros enquanto somos fortes e capazes?"
As palavras acima são do atual Dalai Lama. Realmente é muito curioso ver que nos orgulhamos de nossa independência emocional. Claro, não é bem assim: continuamos precisando dos outros nossa vida inteira, mas é uma "vergonha" demonstrar isso, então preferimos chorar escondidos. E quando alguém nos pede ajuda, esta pessoa é considerada fraca, incapaz de controlar seus sentimentos.
Existe uma regra não escrita, afirmando que "o mundo é dos fortes", ou que "sobrevive apenas o mais apto". Se assim fosse, os seres humanos jamais existiriam, porque fazem parte de uma espécie que precisa ser protegida por um largo período de tempo (especialistas dizem que somos apenas capazes de sobreviver por nós mesmos depois dos nove anos de idade, enquanto uma girafa leva apenas de seis a oito meses, e uma abelha já é independente em menos de cinco minutos).
Claro, existem momentos que este fogo sopra em outra direção, mas eu sempre me questiono: onde estão os outros? Será que me isolei demais? Como qualquer pessoa sadia, necessito também de solidão, de momentos de reflexão.
Mas não posso me viciar nisso.
A independência emocional não leva a absolutamente lugar nenhum – exceto a uma pretensa fortaleza, cujo único e inútil objetivo é impressionar os outros.
A dependência emocional, por sua vez, é como uma fogueira que acendemos.
No início as relações são difíceis. Da mesma maneira que o fogo: é necessário conformar-se com a fumaça desagradável - que torna a respiração difícil, e arranca lágrimas do rosto. Entretanto, uma vez o fogo aceso, a fumaça desaparece, e as chamas iluminam tudo ao redor – espalhando calor, calma, e eventualmente fazendo saltar uma brasa que nos queima, mas é isso que torna uma relação interessante, não é verdade?
Copyright © 2009 by Warrior of the light Todos os direitos reservados. All rights reserved.
As palavras acima são do atual Dalai Lama. Realmente é muito curioso ver que nos orgulhamos de nossa independência emocional. Claro, não é bem assim: continuamos precisando dos outros nossa vida inteira, mas é uma "vergonha" demonstrar isso, então preferimos chorar escondidos. E quando alguém nos pede ajuda, esta pessoa é considerada fraca, incapaz de controlar seus sentimentos.
Existe uma regra não escrita, afirmando que "o mundo é dos fortes", ou que "sobrevive apenas o mais apto". Se assim fosse, os seres humanos jamais existiriam, porque fazem parte de uma espécie que precisa ser protegida por um largo período de tempo (especialistas dizem que somos apenas capazes de sobreviver por nós mesmos depois dos nove anos de idade, enquanto uma girafa leva apenas de seis a oito meses, e uma abelha já é independente em menos de cinco minutos).
Claro, existem momentos que este fogo sopra em outra direção, mas eu sempre me questiono: onde estão os outros? Será que me isolei demais? Como qualquer pessoa sadia, necessito também de solidão, de momentos de reflexão.
Mas não posso me viciar nisso.
A independência emocional não leva a absolutamente lugar nenhum – exceto a uma pretensa fortaleza, cujo único e inútil objetivo é impressionar os outros.
A dependência emocional, por sua vez, é como uma fogueira que acendemos.
No início as relações são difíceis. Da mesma maneira que o fogo: é necessário conformar-se com a fumaça desagradável - que torna a respiração difícil, e arranca lágrimas do rosto. Entretanto, uma vez o fogo aceso, a fumaça desaparece, e as chamas iluminam tudo ao redor – espalhando calor, calma, e eventualmente fazendo saltar uma brasa que nos queima, mas é isso que torna uma relação interessante, não é verdade?
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domingo, agosto 09, 2009
Lições para 'o caminho' [Km 213]
Dúvidas do cotidiano
(Flávio Gikovate)
As pessoas comentam que a paixão, aquele estado inicial do encantamento amoroso no qual o coração bate forte e tudo parece fascinante e assustador ao mesmo tempo, corresponde ao período mais interessante do relacionamento amoroso. Depois, com o passar do tempo, tudo tende à rotina e a uma certa monotonia já que a intensidade do amor diminui. É mesmo assim que as coisas acontecem?
Resposta: Penso de um modo diferente sobre o amor e a paixão. Acho a paixão uma condição dolorosa e na qual passamos muito medo: medo de perder aquela pessoa que, apesar de mal conhecermos, se transformou em essencial para nosso bem estar e felicidade; medo também que a relação evolua, condição na qual os compromissos mais sérios podem não estar nos nossos planos para aquele momento da vida; enfim, medo de um grande sofrimento, já que toda constituição de um elo é o embrião de uma possível ruptura! O amor, condição que se segue, corresponde a uma situação na qual os medos diminuíram muito tanto porque já conhecemos melhor o amado e desenvolvemos alguma segurança no relacionamento como porque já aceitamos de nos comprometer. Assim, paixão é amor + medo. Com o fim da paixão, vai embora o medo e o amor se mantém igual. Com o fim da paixão, acaba o filme de suspense e começa o filme de amor, mais calmo, mais doce. Amor é paz e aconchego ao lado de uma outra pessoa. Não é monótono e nem chato, mas é só isso. Acho ótimo que seja assim. Acho que temos que aprender a buscar nossas emoções mais fortes em outras áreas ao invés de tumultuarmos nossas relações amorosas. Vivenciamos tensões fortes e grande incerteza na vida prática, no trabalho, nos esportes etc. No amor, devemos buscar nosso porto seguro, adorável se houver companheirismo e afinidades intelectuais, além, é claro, das deliciosas sensações que as trocas de carícias eróticas determinam.
Como definir uma pessoa má? Trata-se de uma característica inata ou é algo que foi adquirido ao longo dos anos de formação? Como ajudar alguém a evoluir moralmente?
Resposta: Trata-se de uma questão muito complexa, mas eu penso que, para a grande maioria dos casos, a maldade é filha da fraqueza. Ou seja, não acredito que existam pessoas que gostem de ser más e se orgulhem disso. Atos maldosos são, quase sempre, derivados de emoções que escaparam do controle da pessoa, especialmente aqueles que dependem da inveja: ao admirar e valorizar algo em outra pessoa, a criatura mais fraca se sente diminuída e humilhada pela presença daquela virtude. Não sendo capaz de se conter, reage violentamente ao que foi sentido como uma agressão – a presença, no outro, da qualidade admirada e não possuída. Pessoas imaturas, egoístas e pouco tolerantes a contrariedades e frustrações é que fazem parte daquelas que chamamos de más, justamente porque investem contra nós sem que tenhamos feito algo de negativo para elas. Reagem com raiva pelo simples fato de sermos do modo como somos e isso lhes mostrar suas limitações e incompetências. É por isso que penso que se essas pessoas egoístas e invejosas conseguirem evoluir emocionalmente, o que implica em aprenderem a tolerar melhor as dores da vida, poderão perfeitamente se tornar criaturas portadoras das virtudes que tanto invejam. Tudo isso faz parte das nossas aquisições ao longo da vida e pode ser alcançado em qualquer idade. A verdade é que os egoístas gostam de mostrar que estão felizes mas não é verdade. Quem está feliz não age de forma agressiva – e gratuitamente – contra ninguém. Pessoa feliz não tem tanta inveja, não é tão insegura e ciumenta. É hora de pensarmos de forma mais séria sobre nossos valores morais e aqueles das pessoas que nos cercam. Uma sociedade que defina de modo mais claro o que são virtudes e o que são vícios ajudará tanto os adultos como suas crianças a evoluírem de forma mais rápida na direção da maturidade emocional e moral, condição fundamental para que as pessoas possam se sentir felizes, orgulhosas de si mesmas e, portanto, menos invejosas. Quem está bem se preocupa menos com os outros, com o que têm ou deixam de ter. Estão mesmo é interessadas em alcançar seus objetivos.
* Flávio Gikovate é médico psiquiatra, psicoterapeuta e escritor.
Copyright © 2009 by Flávio Gikovate Todos os direitos reservados. All rights reserved.
(Flávio Gikovate)
As pessoas comentam que a paixão, aquele estado inicial do encantamento amoroso no qual o coração bate forte e tudo parece fascinante e assustador ao mesmo tempo, corresponde ao período mais interessante do relacionamento amoroso. Depois, com o passar do tempo, tudo tende à rotina e a uma certa monotonia já que a intensidade do amor diminui. É mesmo assim que as coisas acontecem?
Resposta: Penso de um modo diferente sobre o amor e a paixão. Acho a paixão uma condição dolorosa e na qual passamos muito medo: medo de perder aquela pessoa que, apesar de mal conhecermos, se transformou em essencial para nosso bem estar e felicidade; medo também que a relação evolua, condição na qual os compromissos mais sérios podem não estar nos nossos planos para aquele momento da vida; enfim, medo de um grande sofrimento, já que toda constituição de um elo é o embrião de uma possível ruptura! O amor, condição que se segue, corresponde a uma situação na qual os medos diminuíram muito tanto porque já conhecemos melhor o amado e desenvolvemos alguma segurança no relacionamento como porque já aceitamos de nos comprometer. Assim, paixão é amor + medo. Com o fim da paixão, vai embora o medo e o amor se mantém igual. Com o fim da paixão, acaba o filme de suspense e começa o filme de amor, mais calmo, mais doce. Amor é paz e aconchego ao lado de uma outra pessoa. Não é monótono e nem chato, mas é só isso. Acho ótimo que seja assim. Acho que temos que aprender a buscar nossas emoções mais fortes em outras áreas ao invés de tumultuarmos nossas relações amorosas. Vivenciamos tensões fortes e grande incerteza na vida prática, no trabalho, nos esportes etc. No amor, devemos buscar nosso porto seguro, adorável se houver companheirismo e afinidades intelectuais, além, é claro, das deliciosas sensações que as trocas de carícias eróticas determinam.
Como definir uma pessoa má? Trata-se de uma característica inata ou é algo que foi adquirido ao longo dos anos de formação? Como ajudar alguém a evoluir moralmente?
Resposta: Trata-se de uma questão muito complexa, mas eu penso que, para a grande maioria dos casos, a maldade é filha da fraqueza. Ou seja, não acredito que existam pessoas que gostem de ser más e se orgulhem disso. Atos maldosos são, quase sempre, derivados de emoções que escaparam do controle da pessoa, especialmente aqueles que dependem da inveja: ao admirar e valorizar algo em outra pessoa, a criatura mais fraca se sente diminuída e humilhada pela presença daquela virtude. Não sendo capaz de se conter, reage violentamente ao que foi sentido como uma agressão – a presença, no outro, da qualidade admirada e não possuída. Pessoas imaturas, egoístas e pouco tolerantes a contrariedades e frustrações é que fazem parte daquelas que chamamos de más, justamente porque investem contra nós sem que tenhamos feito algo de negativo para elas. Reagem com raiva pelo simples fato de sermos do modo como somos e isso lhes mostrar suas limitações e incompetências. É por isso que penso que se essas pessoas egoístas e invejosas conseguirem evoluir emocionalmente, o que implica em aprenderem a tolerar melhor as dores da vida, poderão perfeitamente se tornar criaturas portadoras das virtudes que tanto invejam. Tudo isso faz parte das nossas aquisições ao longo da vida e pode ser alcançado em qualquer idade. A verdade é que os egoístas gostam de mostrar que estão felizes mas não é verdade. Quem está feliz não age de forma agressiva – e gratuitamente – contra ninguém. Pessoa feliz não tem tanta inveja, não é tão insegura e ciumenta. É hora de pensarmos de forma mais séria sobre nossos valores morais e aqueles das pessoas que nos cercam. Uma sociedade que defina de modo mais claro o que são virtudes e o que são vícios ajudará tanto os adultos como suas crianças a evoluírem de forma mais rápida na direção da maturidade emocional e moral, condição fundamental para que as pessoas possam se sentir felizes, orgulhosas de si mesmas e, portanto, menos invejosas. Quem está bem se preocupa menos com os outros, com o que têm ou deixam de ter. Estão mesmo é interessadas em alcançar seus objetivos.
* Flávio Gikovate é médico psiquiatra, psicoterapeuta e escritor.
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terça-feira, julho 28, 2009
Lições para 'o caminho' [Km 211]
As quatro forças
O padre Alan Jones diz que, para a construção de nossa alma, precisamos das Quatro Forças Invisíveis: amor, morte, poder e tempo. É necessário amar, porque somos amados por Deus. É necessária a consciência da morte, para entender bem a vida. É necessário lutar para crescer - mas sem cair na armadilha do poder que conseguimos com isto, porque sabemos que ele não vale nada. Finalmente, é necessário aceitar que nossa alma - embora seja eterna - está neste momento presa na teia do tempo, com suas oportunidades e limitações.
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O padre Alan Jones diz que, para a construção de nossa alma, precisamos das Quatro Forças Invisíveis: amor, morte, poder e tempo. É necessário amar, porque somos amados por Deus. É necessária a consciência da morte, para entender bem a vida. É necessário lutar para crescer - mas sem cair na armadilha do poder que conseguimos com isto, porque sabemos que ele não vale nada. Finalmente, é necessário aceitar que nossa alma - embora seja eterna - está neste momento presa na teia do tempo, com suas oportunidades e limitações.
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sábado, abril 11, 2009
Lições para 'o caminho' [Km 193]
Pegadas
(M. F. Powers)
Um dia, um homem teve um sonho.
Ele estava andando pela praia junto ao Senhor e, no céu, passavam cenas de sua vida.
Em cada cena, ele percebeu que havia dois pares de pegadas na areia: um feito por ele e o outro feito pelo Senhor.
Quando a última cena de sua vida apareceu, ele voltou-se para olhar as pegadas na areia.
Ele notou que muitas vezes, durante o caminho de sua vida, havia somente um par de pegadas.
Ele também percebeu que isso aconteceu nos piores momentos de sua vida.
Isso o deixou muito aborrecido, então perguntou ao Senhor:
- Senhor, Tu dissestes que uma vez que eu decidisse seguir-Te, Tu caminharias comigo sempre. Mas percebi que durante os momentos difíceis havia somente um par de pegadas. Eu não compreendo por que Tu me abandonastes quando eu mais precisei.
O Senhor respondeu:
- Meu querido filho, Eu te amo e nunca te abandonaria. Durante os momentos difíceis, quando havia somente um par de pegadas, foi quando Eu te carreguei nos braços.
(M. F. Powers)
Um dia, um homem teve um sonho.
Ele estava andando pela praia junto ao Senhor e, no céu, passavam cenas de sua vida.
Em cada cena, ele percebeu que havia dois pares de pegadas na areia: um feito por ele e o outro feito pelo Senhor.
Quando a última cena de sua vida apareceu, ele voltou-se para olhar as pegadas na areia.
Ele notou que muitas vezes, durante o caminho de sua vida, havia somente um par de pegadas.
Ele também percebeu que isso aconteceu nos piores momentos de sua vida.
Isso o deixou muito aborrecido, então perguntou ao Senhor:
- Senhor, Tu dissestes que uma vez que eu decidisse seguir-Te, Tu caminharias comigo sempre. Mas percebi que durante os momentos difíceis havia somente um par de pegadas. Eu não compreendo por que Tu me abandonastes quando eu mais precisei.
O Senhor respondeu:
- Meu querido filho, Eu te amo e nunca te abandonaria. Durante os momentos difíceis, quando havia somente um par de pegadas, foi quando Eu te carreguei nos braços.
sexta-feira, março 06, 2009
Lições para 'o caminho' [Km 187]
A compaixão e o amor não são artigos de luxo. Como origem da paz interior e exterior, são fundamentais para a sobrevivência de nossa espécie. Por um lado, são a não-violência em ação. Por outro, são a fonte de todas as qualidades espirituais: a capacidade de perdão, a tolerância e todas as demais virtudes. Além disso, são o que de fato dá sentido às nossas atividades e as torna construtivas. Não há nada de extraordinário em ter recebido uma educação primorosa e não há nada de extraordinário em ser rico. É só quando a pessoa tem um coração bondoso e compassivo que esses atributos passam a ter valor.
Então, para aqueles que disseram que o Dalai Lama não está sendo realista ao defender esse ideal de amor incondicional, insisto para que mesmo assim o experimentem. Vão descobrir que o coração se enche de força quando se consegue ultrapassar os limites do interesse pessoal egoísta. A paz e a alegria tornam-se companheiras constantes. Rompem-se barreiras de todos os tipos e, no final, desaparece a noção do interesse próprio independente do interesse alheio. No que se refere à ética, contudo, o mais importante é que, onde o amor pelo próximo, a afeição, a bondade e a compaixão estão vivos, verificamos que a conduta ética é espontânea. A prática de ações eticamente íntegras é natural onde há compaixão.
Copyright © 1999 by Tenzin Gyatso, o Dalai Lama Todos os direitos reservados. All rights reserved.
Então, para aqueles que disseram que o Dalai Lama não está sendo realista ao defender esse ideal de amor incondicional, insisto para que mesmo assim o experimentem. Vão descobrir que o coração se enche de força quando se consegue ultrapassar os limites do interesse pessoal egoísta. A paz e a alegria tornam-se companheiras constantes. Rompem-se barreiras de todos os tipos e, no final, desaparece a noção do interesse próprio independente do interesse alheio. No que se refere à ética, contudo, o mais importante é que, onde o amor pelo próximo, a afeição, a bondade e a compaixão estão vivos, verificamos que a conduta ética é espontânea. A prática de ações eticamente íntegras é natural onde há compaixão.
Copyright © 1999 by Tenzin Gyatso, o Dalai Lama Todos os direitos reservados. All rights reserved.
sábado, novembro 01, 2008
Lições para 'o caminho' [Km 168]
Diante do mal absoluto
Dois rabinos tentam de todas as maneiras levar o conforto espiritual aos judeus na Alemanha nazista. Durante um ano, embora mortos de medo, enganam a Gestapo (polícia secreta nazista) e realizam ofícios religiosos em várias comunidades.
Finalmente são presos. Um deles, apavorado com o que pode acontecer dali por diante, não para de rezar. O outro passa o dia inteiro dormindo.
- Por que você dorme? - pergunta o rabino assustado - Não está com medo? Não sabe o que pode nos acontecer?
- Eu tive medo até o momento da prisão. Agora que estou preso, de que adianta temer? O tempo do medo acabou; agora começa o tempo da coragem de enfrentar seu destino.
Segundo um sábio
A coragem se manifesta em atos, não em palavras; não é blefe, arrogância, ou loucura. Um homem corajoso é aquele que ousa fazer o que acha certo, e agüenta com as conseqüências de seus atos – sejam eles políticos, sociais ou individuais.
"O homem pode obedecer a outro por duas razões: por medo de ser punido, ou por amor. A obediência derivada do amor ao próximo é mil vezes mais poderosa que o medo do castigo."
(Mahatma Ghandi, 1869 – 1948)
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Dois rabinos tentam de todas as maneiras levar o conforto espiritual aos judeus na Alemanha nazista. Durante um ano, embora mortos de medo, enganam a Gestapo (polícia secreta nazista) e realizam ofícios religiosos em várias comunidades.
Finalmente são presos. Um deles, apavorado com o que pode acontecer dali por diante, não para de rezar. O outro passa o dia inteiro dormindo.
- Por que você dorme? - pergunta o rabino assustado - Não está com medo? Não sabe o que pode nos acontecer?
- Eu tive medo até o momento da prisão. Agora que estou preso, de que adianta temer? O tempo do medo acabou; agora começa o tempo da coragem de enfrentar seu destino.
Segundo um sábio
A coragem se manifesta em atos, não em palavras; não é blefe, arrogância, ou loucura. Um homem corajoso é aquele que ousa fazer o que acha certo, e agüenta com as conseqüências de seus atos – sejam eles políticos, sociais ou individuais.
"O homem pode obedecer a outro por duas razões: por medo de ser punido, ou por amor. A obediência derivada do amor ao próximo é mil vezes mais poderosa que o medo do castigo."
(Mahatma Ghandi, 1869 – 1948)
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sexta-feira, janeiro 11, 2008
Lições para 'o caminho' [Km 148]
Dicas para 2008
(Roberto Shinyashiki)
01- Converse. Precisamos deixar nossa imaginação voar com um companheiro. Criar tempo para conhecer o outro é fazê-lo entrar em nosso mundo. Conversar, antes de mais nada, é ter curiosidade sobre o mundo do outro, é olhar essa pessoa com os olhos do novo.
02- Não ame simplesmente o que você faz. Ame o próximo! Ame a pessoa que está à sua frente, que o procura com seus dramas e desejos. Existe um ser humano à sua frente que precisa se sentir importante.
03- Aja sempre como um ser especial que reconhece a grandeza que existe em cada um. Destrua o hábito de pensar mal das pessoas e procure concentrar sua atenção nas virtudes delas.
04- Peça desculpas. Do mesmo modo que é impossível viver sem que alguém pise em nosso calo, é difícil passar pelas pessoas sem cometer algum erro ou sem incomodá-las. Reconhecer o próprio erro e pedir desculpas são demonstrações de humildade e de valorização do outro. É ter consciência da conduta inadequada e assumir o compromisso de agir diferente da próxima vez. É dizer “Você é importante para mim” de forma sensível.
05- Perder faz parte da vida, e nós precisamos aceitar as derrotas inevitáveis. O mais importante é aprender as lições que elas trazem. As derrotas somente têm significado quando com elas adquirimos a consciência de que algo poderá ser melhorado. Se não for assim, nos acostumaremos a elas e perderemos a auto-estima.
06- Peça ajuda. Somente as pessoas com elevada auto-estima revelam fragilidades e mostram que confiam no outro. Pedir ajuda valoriza os conhecimentos do parceiro, mostrando que suas opiniões e idéias são importantes. E, quando todos se sentem aptos e importantes, a equipe fica mais forte!
07- Mantenha presença marcante na vida de seus filhos. Apesar da falta de tempo, não deixe tudo para o final de semana. Principalmente os pais que são separados. Mesmo que, lá pelas 7 da noite, você ainda esteja trabalhando, telefone perguntando como foi o dia das crianças. Conte também sobre seu cotidiano. Seu filho deve ter curiosidade em saber o que você faz quando está longe dele.
08– Medite. Você é o único que pode criar esse tempo para pensar em sua vida. Não fuja de si mesmo. O grande encontro é com você. A pessoa que precisa conhecer hoje é você, com sua alma, com suas reais preferências.
09- Errar faz parte da vida. Por mais que sejamos competentes e queiramos acertar sempre, errar é uma característica de quem está no jogo.
10- Lembre-se de que Deus está sempre com você, por mais angustiante que seja a situação pela qual estiver passando. Sentir a presença Dele é o primeiro passo para ser capaz de superar qualquer obstáculo.
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(Roberto Shinyashiki)
01- Converse. Precisamos deixar nossa imaginação voar com um companheiro. Criar tempo para conhecer o outro é fazê-lo entrar em nosso mundo. Conversar, antes de mais nada, é ter curiosidade sobre o mundo do outro, é olhar essa pessoa com os olhos do novo.
02- Não ame simplesmente o que você faz. Ame o próximo! Ame a pessoa que está à sua frente, que o procura com seus dramas e desejos. Existe um ser humano à sua frente que precisa se sentir importante.
03- Aja sempre como um ser especial que reconhece a grandeza que existe em cada um. Destrua o hábito de pensar mal das pessoas e procure concentrar sua atenção nas virtudes delas.
04- Peça desculpas. Do mesmo modo que é impossível viver sem que alguém pise em nosso calo, é difícil passar pelas pessoas sem cometer algum erro ou sem incomodá-las. Reconhecer o próprio erro e pedir desculpas são demonstrações de humildade e de valorização do outro. É ter consciência da conduta inadequada e assumir o compromisso de agir diferente da próxima vez. É dizer “Você é importante para mim” de forma sensível.
05- Perder faz parte da vida, e nós precisamos aceitar as derrotas inevitáveis. O mais importante é aprender as lições que elas trazem. As derrotas somente têm significado quando com elas adquirimos a consciência de que algo poderá ser melhorado. Se não for assim, nos acostumaremos a elas e perderemos a auto-estima.
06- Peça ajuda. Somente as pessoas com elevada auto-estima revelam fragilidades e mostram que confiam no outro. Pedir ajuda valoriza os conhecimentos do parceiro, mostrando que suas opiniões e idéias são importantes. E, quando todos se sentem aptos e importantes, a equipe fica mais forte!
07- Mantenha presença marcante na vida de seus filhos. Apesar da falta de tempo, não deixe tudo para o final de semana. Principalmente os pais que são separados. Mesmo que, lá pelas 7 da noite, você ainda esteja trabalhando, telefone perguntando como foi o dia das crianças. Conte também sobre seu cotidiano. Seu filho deve ter curiosidade em saber o que você faz quando está longe dele.
08– Medite. Você é o único que pode criar esse tempo para pensar em sua vida. Não fuja de si mesmo. O grande encontro é com você. A pessoa que precisa conhecer hoje é você, com sua alma, com suas reais preferências.
09- Errar faz parte da vida. Por mais que sejamos competentes e queiramos acertar sempre, errar é uma característica de quem está no jogo.
10- Lembre-se de que Deus está sempre com você, por mais angustiante que seja a situação pela qual estiver passando. Sentir a presença Dele é o primeiro passo para ser capaz de superar qualquer obstáculo.
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quinta-feira, agosto 30, 2007
Lições para 'o caminho' [Km 138]
"O mundo é um grande espelho. Ele reflete de volta o que você é. Se você é carinhoso, se você é bondoso, se você é prestativo, o mundo se mostrará carinhoso, bondoso e prestativo para você. O mundo é o que você é."
(Thomas Dreier)
"Amamos nos outros o que amamos em nós mesmos. Rejeitamos nos outros aquilo de que não gostamos, mas não conseguimos ver em nós mesmos."
(Iyanla Vanzant)
(Thomas Dreier)
"Amamos nos outros o que amamos em nós mesmos. Rejeitamos nos outros aquilo de que não gostamos, mas não conseguimos ver em nós mesmos."
(Iyanla Vanzant)
quinta-feira, abril 26, 2007
Lições para 'o caminho' [Km 134]
Manual de conservar caminhos (continuação)
5) O caminho vai para frente e para trás. Às vezes é preciso voltar porque foi perdido algo, ou uma mensagem que devia ser entregue foi esquecida no seu bolso. Um caminho bem cuidado permite que você volte atrás sem grandes problemas.
6) Cuide do caminho, antes de cuidar do que está a sua volta: atenção e concentração são fundamentais. Não se deixe distrair pelas folhas secas que estão nas margens, ou pela maneira como os outros estão cuidando dos seus caminhos. Use sua energia para cuidar e conservar o chão que acolhe seus passos.
7) Tenha paciência. Às vezes é preciso repetir as mesmas tarefas, como arrancar ervas daninhas ou fechar buracos que surgiram depois de uma chuva inesperada. Não se aborreça com isso, faz parte da viagem. Mesmo cansado, mesmo com certas tarefas repetitivas, tenha paciência.
8) Os caminhos se cruzam: as pessoas podem dizer como está o tempo. Escute os conselhos, tome suas próprias decisões. Só você é responsável pelo caminho que lhe foi confiado.
9) A natureza segue suas próprias regras: desta maneira, você tem que estar preparado para súbitas mudanças do outono, o gelo escorregadio no inverno, as tentações das flores na primavera, a sede e as chuvas de verão. Em cada uma destas estações, aproveite o que há de melhor, e não reclame das suas características.
10) Faça do seu caminho um espelho de si mesmo: não se deixe de maneira nenhuma influenciar pela maneira como os outros cuidam de seus caminhos. Você tem sua alma para escutar, e os pássaros para contar o que sua alma está dizendo. Que suas histórias sejam belas e agradem tudo que está a sua volta. Sobretudo, que as histórias que sua alma conta durante a jornada sejam refletidas em cada segundo de percurso.
11) Ame seu caminho: sem isso, nada faz sentido.
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5) O caminho vai para frente e para trás. Às vezes é preciso voltar porque foi perdido algo, ou uma mensagem que devia ser entregue foi esquecida no seu bolso. Um caminho bem cuidado permite que você volte atrás sem grandes problemas.
6) Cuide do caminho, antes de cuidar do que está a sua volta: atenção e concentração são fundamentais. Não se deixe distrair pelas folhas secas que estão nas margens, ou pela maneira como os outros estão cuidando dos seus caminhos. Use sua energia para cuidar e conservar o chão que acolhe seus passos.
7) Tenha paciência. Às vezes é preciso repetir as mesmas tarefas, como arrancar ervas daninhas ou fechar buracos que surgiram depois de uma chuva inesperada. Não se aborreça com isso, faz parte da viagem. Mesmo cansado, mesmo com certas tarefas repetitivas, tenha paciência.
8) Os caminhos se cruzam: as pessoas podem dizer como está o tempo. Escute os conselhos, tome suas próprias decisões. Só você é responsável pelo caminho que lhe foi confiado.
9) A natureza segue suas próprias regras: desta maneira, você tem que estar preparado para súbitas mudanças do outono, o gelo escorregadio no inverno, as tentações das flores na primavera, a sede e as chuvas de verão. Em cada uma destas estações, aproveite o que há de melhor, e não reclame das suas características.
10) Faça do seu caminho um espelho de si mesmo: não se deixe de maneira nenhuma influenciar pela maneira como os outros cuidam de seus caminhos. Você tem sua alma para escutar, e os pássaros para contar o que sua alma está dizendo. Que suas histórias sejam belas e agradem tudo que está a sua volta. Sobretudo, que as histórias que sua alma conta durante a jornada sejam refletidas em cada segundo de percurso.
11) Ame seu caminho: sem isso, nada faz sentido.
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quinta-feira, janeiro 18, 2007
Lições para 'o caminho' [Km 120]
Além das nossas crenças nas idéias e nas pessoas está a nossa crença em nós mesmos. Alguns se consideram dignos de amor; outros, não. Em ambos os casos, as nossas crenças limitam ou ampliam a nossa experiência de vida. Algumas pessoas crêem que são dignas do tempo e da atenção alheia; outras, não. Ambas crêem. Apenas têm crenças diferentes. E em ambos os casos a crença determina a realidade.
Você está aqui por alguma razão. Nasceu para viver uma única vida. Dentre as infinitas vidas que pode construir a partir das oportunidades que lhe são apresentadas, tem de escolher uma única.
Você foi criado para executar um trabalho específico. A ninguém mais foi confiado o seu papel na história humana. Se você não fizer a sua parte, ela ficará irrealizada.
Alimente a crença de que você nasceu por um motivo, e a cada novo dia você verá esse motivo se revelar aos seus olhos, criar as oportunidades e circunstâncias necessárias para você descobrir e celebrar o seu talento. Tudo o que você precisa fazer é se preparar e colaborar, escolhendo, momento a momento do seu dia, a melhor pessoa que você pode ser.
Eis aqui uma reflexão de Albert Einstein: "Há duas maneiras de se viver a vida. Uma é como se nada fosse milagre. Outra é como se tudo fosse milagre."
A escolha é sua.
Este é o princípio da crença: "Você foi criado com um propósito, e tudo acontece por um motivo."
"Não tema a vida.
Creia que ela vale a pena ser vivida,
E sua crença ajudará a criar este fato."
(William James)
Copyright © 2006 by Matthew Kelly ('O ritmo da vida' - 1.a Edição - Ed. Sextante) Todos os direitos reservados. All rights reserved.
Você está aqui por alguma razão. Nasceu para viver uma única vida. Dentre as infinitas vidas que pode construir a partir das oportunidades que lhe são apresentadas, tem de escolher uma única.
Você foi criado para executar um trabalho específico. A ninguém mais foi confiado o seu papel na história humana. Se você não fizer a sua parte, ela ficará irrealizada.
Alimente a crença de que você nasceu por um motivo, e a cada novo dia você verá esse motivo se revelar aos seus olhos, criar as oportunidades e circunstâncias necessárias para você descobrir e celebrar o seu talento. Tudo o que você precisa fazer é se preparar e colaborar, escolhendo, momento a momento do seu dia, a melhor pessoa que você pode ser.
Eis aqui uma reflexão de Albert Einstein: "Há duas maneiras de se viver a vida. Uma é como se nada fosse milagre. Outra é como se tudo fosse milagre."
A escolha é sua.
Este é o princípio da crença: "Você foi criado com um propósito, e tudo acontece por um motivo."
"Não tema a vida.
Creia que ela vale a pena ser vivida,
E sua crença ajudará a criar este fato."
(William James)
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sexta-feira, dezembro 01, 2006
Lições para 'o caminho' [Km 117]
"Espalhe o amor por onde você for: antes de tudo, em sua própria casa. Dê amor a seus filhos, sua esposa ou seu marido, a um vizinho próximo... Não permita jamais que alguém se aproxime de você sem viver melhor e mais feliz. Seja a expressão viva da bondade de Deus; bondade em seu rosto, bondade em seus olhos, bondade em seu sorriso, bondade em sua terna saudação."
(Madre Teresa)
(Madre Teresa)
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sexta-feira, outubro 13, 2006
Lições para 'o caminho' [Km 111]
Celebrando a pessoa única que você é
(Autor: Matthew Kelly)
Igual a você só existe você. No entanto, a maioria das pessoas passa a vida inteira se escondendo de si e dos outros. A vida para mim é um processo de auto-revelação. À medida que vivemos, nós nos revelamos às pessoas que amamos e às que cruzam o nosso caminho durante a jornada. Temos duas escolhas: podemos colocar obstáculos e nos esconder atrás de máscaras ou deixar que as pessoas nos vejam como realmente somos.
Muitas vezes temos medo de nos revelarmos, temendo que os outros vejam os nossos defeitos. E nos esquecemos que todos temos defeitos. Tanto as pessoas que nos amam e admiram quanto as que nos criticam e têm ódio de nós possuem também defeitos e falhas. Um dos nossos laços comuns como seres humanos é a imperfeição. Ser capaz de ver a si próprio nas outras pessoas é sinal de grande sabedoria. É esta percepção que nos torna capazes de amar todas as pessoas, em todos os lugares, em todos os momentos e circunstâncias.
Todos queremos ser amados e aceitos. Mas este desejo traz consigo o risco de cairmos numa armadilha: a de fazermos e dizermos coisas só para agradar os outros. Quando isso acontece, abandonamos uma parte de nós mesmos. Em cada um de nós existe uma parte que é fraca e pode ser comprada. Mas existe também uma parte forte que não se deixa comprar por preço algum. Reconheça a existência da primeira e ignore-a. Alimente a segunda, e sobretudo valorize-a ao máximo porque é ela que lhe dirá quem você é.
Na verdade, ninguém é amado por todos. Mesmo pessoas que dedicaram generosamente a vida a ajudar os outros tiveram críticos e detratores. Você não é diferente. Seremos amados por alguns, admirados por outros, mas haverá certamente quem não nos aprecie e até quem nos despreze. Em qualquer circunstância, seja você mesmo, pois assim saberá que as pessoas que o apreciam gostam da pessoa que você realmente é.
Copyright © 2006 by Matthew Kelly ('O ritmo da vida' - 1.a Edição - Ed. Sextante) Todos os direitos reservados. All rights reserved.
(Autor: Matthew Kelly)
Igual a você só existe você. No entanto, a maioria das pessoas passa a vida inteira se escondendo de si e dos outros. A vida para mim é um processo de auto-revelação. À medida que vivemos, nós nos revelamos às pessoas que amamos e às que cruzam o nosso caminho durante a jornada. Temos duas escolhas: podemos colocar obstáculos e nos esconder atrás de máscaras ou deixar que as pessoas nos vejam como realmente somos.
Muitas vezes temos medo de nos revelarmos, temendo que os outros vejam os nossos defeitos. E nos esquecemos que todos temos defeitos. Tanto as pessoas que nos amam e admiram quanto as que nos criticam e têm ódio de nós possuem também defeitos e falhas. Um dos nossos laços comuns como seres humanos é a imperfeição. Ser capaz de ver a si próprio nas outras pessoas é sinal de grande sabedoria. É esta percepção que nos torna capazes de amar todas as pessoas, em todos os lugares, em todos os momentos e circunstâncias.
Todos queremos ser amados e aceitos. Mas este desejo traz consigo o risco de cairmos numa armadilha: a de fazermos e dizermos coisas só para agradar os outros. Quando isso acontece, abandonamos uma parte de nós mesmos. Em cada um de nós existe uma parte que é fraca e pode ser comprada. Mas existe também uma parte forte que não se deixa comprar por preço algum. Reconheça a existência da primeira e ignore-a. Alimente a segunda, e sobretudo valorize-a ao máximo porque é ela que lhe dirá quem você é.
Na verdade, ninguém é amado por todos. Mesmo pessoas que dedicaram generosamente a vida a ajudar os outros tiveram críticos e detratores. Você não é diferente. Seremos amados por alguns, admirados por outros, mas haverá certamente quem não nos aprecie e até quem nos despreze. Em qualquer circunstância, seja você mesmo, pois assim saberá que as pessoas que o apreciam gostam da pessoa que você realmente é.
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sexta-feira, agosto 18, 2006
Lições para 'o caminho' [Km 107]
Tudo na vida são escolhas
(Autor: Matthew Kelly)
Tudo na vida são escolhas.
Esta é a maior verdade da vida e a sua mais difícil lição. É uma grande verdade porque nos faz lembrar o poder que temos para sermos nós mesmos e vivermos a vida que desejamos. Um poder de que não nos damos conta e de que muitas vezes abrimos mão.
A lição é difícil porque nos faz perceber que a vida que temos agora é escolha nossa. Talvez seja assustador pensar que escolhemos viver nossa vida exatamente como ela é. Assustador porque, quando paramos para pensar na forma como vivemos hoje, talvez não gostemos do que constatamos. Mas é também profundamente libertador, porque nos permite começar a escolher o que queremos encontrar quando olharmos para a nossa vida nos amanhãs que estão diante de nós.
O que você quer ver quando olhar para a sua vida daqui a dez anos? O que escolherá?
A vida é feita de escolhas.
Você escolheu viver este dia. Escolheu ler este livro. Escolheu morar numa determinada cidade. Escolheu acreditar em certas idéias. Escolheu as pessoas a quem chama de amigos.
Você escolhe a comida que come, as roupas que veste e os pensamentos que tem. Escolhe estar calmo ou inquieto, sentir gratidão ou hostilidade.
O amor é uma escolha. A raiva é uma escolha. O medo é uma escolha. A coragem é uma escolha.
Você escolhe.
Às vezes escolhemos o que temos de melhor, às vezes escolhemos o que existe em nós de pior.
Tudo na vida são escolhas, e nossas escolhas têm conseqüências pela vida afora... Pela história afora... E assim por diante, por toda a eternidade.
A maioria das pessoas nunca chega a aceitar essa verdade. Elas passam a vida inteira dando explicações para suas fraquezas, se lamentando ou culpando outras pessoas por suas deficiências e pela sorte que lhes coube na vida.
Talvez você alegue que é obrigado a viver numa certa cidade ou ter certo tipo de carro ou emprego, mas isso não é verdade. E, caso seja, é devido a alguma escolha que você fez no passado.
Nós fazemos as escolhas, e ao escolher traçamos o rumo das nossas vidas.
Alguns talvez digam que não escolhemos nossas circunstâncias. Você talvez duvide, mas nós temos muito mais poder sobre as circunstâncias de nossas vidas do que a maioria dos homens e mulheres jamais admitiria. E mesmo que certas circunstâncias nos sejam impostas, nós é que escolhemos a forma de reagir a elas.
Copyright © 2006 by Matthew Kelly ('O ritmo da vida' - 1.a Edição - Ed. Sextante) Todos os direitos reservados. All rights reserved.
(Autor: Matthew Kelly)
Tudo na vida são escolhas.
Esta é a maior verdade da vida e a sua mais difícil lição. É uma grande verdade porque nos faz lembrar o poder que temos para sermos nós mesmos e vivermos a vida que desejamos. Um poder de que não nos damos conta e de que muitas vezes abrimos mão.
A lição é difícil porque nos faz perceber que a vida que temos agora é escolha nossa. Talvez seja assustador pensar que escolhemos viver nossa vida exatamente como ela é. Assustador porque, quando paramos para pensar na forma como vivemos hoje, talvez não gostemos do que constatamos. Mas é também profundamente libertador, porque nos permite começar a escolher o que queremos encontrar quando olharmos para a nossa vida nos amanhãs que estão diante de nós.
O que você quer ver quando olhar para a sua vida daqui a dez anos? O que escolherá?
A vida é feita de escolhas.
Você escolheu viver este dia. Escolheu ler este livro. Escolheu morar numa determinada cidade. Escolheu acreditar em certas idéias. Escolheu as pessoas a quem chama de amigos.
Você escolhe a comida que come, as roupas que veste e os pensamentos que tem. Escolhe estar calmo ou inquieto, sentir gratidão ou hostilidade.
O amor é uma escolha. A raiva é uma escolha. O medo é uma escolha. A coragem é uma escolha.
Você escolhe.
Às vezes escolhemos o que temos de melhor, às vezes escolhemos o que existe em nós de pior.
Tudo na vida são escolhas, e nossas escolhas têm conseqüências pela vida afora... Pela história afora... E assim por diante, por toda a eternidade.
A maioria das pessoas nunca chega a aceitar essa verdade. Elas passam a vida inteira dando explicações para suas fraquezas, se lamentando ou culpando outras pessoas por suas deficiências e pela sorte que lhes coube na vida.
Talvez você alegue que é obrigado a viver numa certa cidade ou ter certo tipo de carro ou emprego, mas isso não é verdade. E, caso seja, é devido a alguma escolha que você fez no passado.
Nós fazemos as escolhas, e ao escolher traçamos o rumo das nossas vidas.
Alguns talvez digam que não escolhemos nossas circunstâncias. Você talvez duvide, mas nós temos muito mais poder sobre as circunstâncias de nossas vidas do que a maioria dos homens e mulheres jamais admitiria. E mesmo que certas circunstâncias nos sejam impostas, nós é que escolhemos a forma de reagir a elas.
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quinta-feira, maio 25, 2006
Lições para 'o caminho' [Km 100]
"...Nós temos a tendência de procurar o cativeiro porque costumamos ver a liberdade como algo que não tem fronteiras nem responsabilidades. E por causa disso, terminamos também tentando escravizar tudo aquilo que amamos – como se o egoísmo fosse a única forma de manter o nosso mundo equilibrado. O amor não limita; amplia nossos horizontes, podemos ver claramente o que está fora, e podemos ver mais claramente ainda os lugares escuros de nosso coração.
Embora eu não fale inglês, eu podia entender tudo que os olhos e os gestos de Coelho diziam. Eu posso me lembrar ainda de quando me perguntou, através de uma das pessoas presentes, o que devia fazer agora. Então respondi: continue procurando. E quando encontrar, mesmo assim ainda continue procurando, com entusiasmo e curiosidade. Apesar dos erros que eventualmente serão cometidos, o amor é mais forte, permite que o pássaro voe em liberdade, e cada passo não será apenas um movimento adiante, mas conterá em si todo um novo caminho."
(Trecho da carta do Abade Dr. Burkhard Ellegast, OSB à Paulo Coelho)
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Embora eu não fale inglês, eu podia entender tudo que os olhos e os gestos de Coelho diziam. Eu posso me lembrar ainda de quando me perguntou, através de uma das pessoas presentes, o que devia fazer agora. Então respondi: continue procurando. E quando encontrar, mesmo assim ainda continue procurando, com entusiasmo e curiosidade. Apesar dos erros que eventualmente serão cometidos, o amor é mais forte, permite que o pássaro voe em liberdade, e cada passo não será apenas um movimento adiante, mas conterá em si todo um novo caminho."
(Trecho da carta do Abade Dr. Burkhard Ellegast, OSB à Paulo Coelho)
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segunda-feira, março 27, 2006
Lições para 'o caminho' [Km 092]
"O ser humano feliz é aquele que acredita numa única verdade: amor incondicional."
(Evelyn Levy)
"As pessoas mais infelizes no mundo, são aquelas que acham que os outros são mais felizes que ela."
(Alan Chadrycki)
(Evelyn Levy)
"As pessoas mais infelizes no mundo, são aquelas que acham que os outros são mais felizes que ela."
(Alan Chadrycki)
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