"...Nós temos a tendência de procurar o cativeiro porque costumamos ver a liberdade como algo que não tem fronteiras nem responsabilidades. E por causa disso, terminamos também tentando escravizar tudo aquilo que amamos – como se o egoísmo fosse a única forma de manter o nosso mundo equilibrado. O amor não limita; amplia nossos horizontes, podemos ver claramente o que está fora, e podemos ver mais claramente ainda os lugares escuros de nosso coração.
Embora eu não fale inglês, eu podia entender tudo que os olhos e os gestos de Coelho diziam. Eu posso me lembrar ainda de quando me perguntou, através de uma das pessoas presentes, o que devia fazer agora. Então respondi: continue procurando. E quando encontrar, mesmo assim ainda continue procurando, com entusiasmo e curiosidade. Apesar dos erros que eventualmente serão cometidos, o amor é mais forte, permite que o pássaro voe em liberdade, e cada passo não será apenas um movimento adiante, mas conterá em si todo um novo caminho."
(Trecho da carta do Abade Dr. Burkhard Ellegast, OSB à Paulo Coelho)
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