Vivemos num mundo obcecado pelo barulho, pela velocidade e pela atividade. Vivemos numa época assolada pela cobiça, pela luxúria e pela violência; uma época paralisada pelo medo, pela ameaça, pela desconfiança. E os efeitos de tudo isso são tão graduais que mal os percebemos no dia-a-dia. Com o tempo, porém, eles se tornam dramáticos e até devastadores.
Minhas experiências e reflexões me levam a crer que um dos maiores desafios dos tempos atuais é o modo de vida. No mundo febril de hoje nos deixamos empurrar até o limite - esquecendo-nos de que nossos corpos, corações, mentes e espíritos precisam de tempo para recarregar e ajustar o foco. Investirmos na conquista de um modo de vida equilibrado - que nos permita manter nosso estado natural - é um caminho seguro para a saúde e o bem-estar.
Precisamos de um novo modo de viver. Precisamos de um novo estilo de vida. Nosso estilo de vida é autodestrutivo. Precisamos de um estilo de vida que dê asas ao que há de melhor em nós. Precisamos de um estilo de vida que respeite as nossas necessidades legítimas. Precisamos de um estilo de vida que nos ajude a nos tornarmos a melhor pessoa que podemos ser.
Copyright © 2006 by Matthew Kelly ('O ritmo da vida' - 1.a Edição - Ed. Sextante) Todos os direitos reservados. All rights reserved.
domingo, junho 28, 2009
segunda-feira, junho 22, 2009
Lições para 'o caminho' [Km 205]
"... um dos sintomas do amadurecimento é justamente o resgate da nossa jovialidade, só que não a jovialidade do corpo, que isso só se consegue até certo ponto, mas a jovialidade do espírito, tão mais prioritária. Você é adulto mesmo? Então pare de reclamar, pare de buscar o impossível, pare de exigir perfeição de si mesmo, pare de querer encontrar lógica pra tudo, pare de contabilizar prós e contras, pare de julgar os outros, pare de tentar manter sua vida sob rígido controle. Simplesmente, divirta-se.
Não que seja fácil. Enquanto um corpo sarado se obtém com exercício, musculação, dieta e discernimento quanto aos hábitos cotidianos, a leveza de espírito requer justamente o contrário: a liberação das correntes. A aventura do não-domínio. Permitir-se o erro. Não se sacrificar em demasia, já que estamos todos caminhando rumo a um mesmo destino, que não é nada espetacular. É preciso perceber a hora de tirar o pé do acelerador, afinal, quem quer cruzar a linha de chegada? Mil vezes curtir a travessia."
(Martha Medeiros)
Não que seja fácil. Enquanto um corpo sarado se obtém com exercício, musculação, dieta e discernimento quanto aos hábitos cotidianos, a leveza de espírito requer justamente o contrário: a liberação das correntes. A aventura do não-domínio. Permitir-se o erro. Não se sacrificar em demasia, já que estamos todos caminhando rumo a um mesmo destino, que não é nada espetacular. É preciso perceber a hora de tirar o pé do acelerador, afinal, quem quer cruzar a linha de chegada? Mil vezes curtir a travessia."
(Martha Medeiros)
terça-feira, junho 16, 2009
Lições para 'o caminho' [Km 204]
"Seguro está apenas quem confia nas próprias capacidades e busca o aperfeiçoamento constante. Nenhum emprego fixo é certeza de estabilidade, pois o mercado é complexo, instável e está em constante mutação."
(Eline Kullock)
"A crise é uma porta para a autodescoberta. Somos forçados a buscar soluções, a rever posições, a arriscar e conquistar novos territórios. Não porque queremos, mas porque não existe outra possibilidade.
...A pressão emocional dispara dentro de nós o instinto natural de lutar para vencer. Nas adversidades, desenvolvemos a força interior, responsável por nossas vitórias. Sem crise, a vida seria como o mar sem as ondas."
(Amalia Sina; executiva, professora e escritora)
"Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar ‘superado’. Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais os problemas do que as soluções. A verdadeira crise é a crise da incompetência... Sem crise não há desafios; sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um..."
(Einstein)
"As oportunidades aparecem em nossa vida como coincidências, que se apresentam de forma simples. Por exemplo, podemos de repente conhecer alguém que nos dê uma chance que nunca pensamos ser possível. Ou encontrar numa reunião alguém que pode representar muito para nossa carreira.
...A rede da vida parece ter uma memória longa e um alcance ainda mais longo e traz a nós a sorte, dependendo das sementes que plantamos. Em outras palavras, faça muitos amigos ao longo do caminho. Parece básico, mas inúmeras pessoas esquecem isso por causa da competição."
(Tom Monte; economista e professor)
(Eline Kullock)
"A crise é uma porta para a autodescoberta. Somos forçados a buscar soluções, a rever posições, a arriscar e conquistar novos territórios. Não porque queremos, mas porque não existe outra possibilidade.
...A pressão emocional dispara dentro de nós o instinto natural de lutar para vencer. Nas adversidades, desenvolvemos a força interior, responsável por nossas vitórias. Sem crise, a vida seria como o mar sem as ondas."
(Amalia Sina; executiva, professora e escritora)
"Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar ‘superado’. Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais os problemas do que as soluções. A verdadeira crise é a crise da incompetência... Sem crise não há desafios; sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um..."
(Einstein)
"As oportunidades aparecem em nossa vida como coincidências, que se apresentam de forma simples. Por exemplo, podemos de repente conhecer alguém que nos dê uma chance que nunca pensamos ser possível. Ou encontrar numa reunião alguém que pode representar muito para nossa carreira.
...A rede da vida parece ter uma memória longa e um alcance ainda mais longo e traz a nós a sorte, dependendo das sementes que plantamos. Em outras palavras, faça muitos amigos ao longo do caminho. Parece básico, mas inúmeras pessoas esquecem isso por causa da competição."
(Tom Monte; economista e professor)
Marcadores/Tags:
Adversidade,
Carreira,
Crise,
Oportunidade,
Relacionamentos
quarta-feira, junho 10, 2009
Lições para 'o caminho' [Km 203]
Escove os dentes com a torneira fechada
Se você escovar os dentes com a torneira aberta durante 2 minutos, vai gastar mais ou menos 13,5 litros de água, mas só precisaria de 0,5 litro se abrisse a torneira apenas quando necessário. Escovando os dentes três vezes ao dia, o desperdício será de 37,5 litros diariamente.
Se a população de Recife resolvesse escovar os dentes com a torneira fechada, a água economizada a cada dia seria suficiente para abastecer quase todos os habitantes de Florianópolis em um dia.
E se você decidir fazer o mesmo todos os dias durante um ano, só com esse pequeno gesto, terá poupado quase 14 mil litros, correspondentes a um caminhão-pipa cheio de água.
Copyright © 2007 by Instituto Akatu Todos os direitos reservados. All rights reserved.
Se você escovar os dentes com a torneira aberta durante 2 minutos, vai gastar mais ou menos 13,5 litros de água, mas só precisaria de 0,5 litro se abrisse a torneira apenas quando necessário. Escovando os dentes três vezes ao dia, o desperdício será de 37,5 litros diariamente.
Se a população de Recife resolvesse escovar os dentes com a torneira fechada, a água economizada a cada dia seria suficiente para abastecer quase todos os habitantes de Florianópolis em um dia.
E se você decidir fazer o mesmo todos os dias durante um ano, só com esse pequeno gesto, terá poupado quase 14 mil litros, correspondentes a um caminhão-pipa cheio de água.
Copyright © 2007 by Instituto Akatu Todos os direitos reservados. All rights reserved.
quinta-feira, junho 04, 2009
Lições para 'o caminho' [Km 202]
"É difícil libertar os tolos das amarras que eles veneram."
(Voltaire)
"... Dores, cada um tem as suas. Mas o que nos faz cultivá-las por décadas? Creio que nos apegamos com desespero a elas por não ter o que colocar no lugar, caso a dor se vá. E então se fica ruminando, alimentando a própria 'má sorte', num processo de vitimização que chega ao nível do absurdo. Por que fazemos isso conosco?
Amadurecer talvez seja descobrir que sofrer algumas perdas é inevitável, mas que não precisamos nos agarrar à dor para justificar nossa existência."
(Martha Medeiros)
(Voltaire)
"... Dores, cada um tem as suas. Mas o que nos faz cultivá-las por décadas? Creio que nos apegamos com desespero a elas por não ter o que colocar no lugar, caso a dor se vá. E então se fica ruminando, alimentando a própria 'má sorte', num processo de vitimização que chega ao nível do absurdo. Por que fazemos isso conosco?
Amadurecer talvez seja descobrir que sofrer algumas perdas é inevitável, mas que não precisamos nos agarrar à dor para justificar nossa existência."
(Martha Medeiros)
segunda-feira, junho 01, 2009
Lições para 'o caminho' [Km 201]
"…a vida, Senhor Visconde, é um pisca-pisca.
A gente nasce, isto é, começa a piscar.
Quem pára de piscar, chegou ao fim, morreu. Piscar é abrir e fechar os olhos - viver é isso.
É um dorme-e-acorda, dorme-e-acorda, até que dorme e não acorda mais.
A vida das gentes neste mundo, senhor sabugo, é isso. Um rosário de piscadas.
Cada pisco é um dia.
Pisca e mama;
pisca e anda;
pisca e brinca;
pisca e estuda;
pisca e ama;
pisca e cria filhos;
pisca e geme os reumatismos;
por fim, pisca pela última vez e morre.
- E depois que morre? - perguntou o Visconde.
- Depois que morre, vira hipótese. É ou não é?"
(Monteiro Lobato; 'Memórias de Emília')
A gente nasce, isto é, começa a piscar.
Quem pára de piscar, chegou ao fim, morreu. Piscar é abrir e fechar os olhos - viver é isso.
É um dorme-e-acorda, dorme-e-acorda, até que dorme e não acorda mais.
A vida das gentes neste mundo, senhor sabugo, é isso. Um rosário de piscadas.
Cada pisco é um dia.
Pisca e mama;
pisca e anda;
pisca e brinca;
pisca e estuda;
pisca e ama;
pisca e cria filhos;
pisca e geme os reumatismos;
por fim, pisca pela última vez e morre.
- E depois que morre? - perguntou o Visconde.
- Depois que morre, vira hipótese. É ou não é?"
(Monteiro Lobato; 'Memórias de Emília')
Assinar:
Postagens (Atom)