O analfabeto político
(Autor: Bertrold Bretch)
O pior analfabeto
é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala,
nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida,
o preço do feijão, do peixe,
da farinha, do aluguel,
do sapato e do remédio
depende das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro
que se orgulha e estufa o peito,
dizendo que odeia política.
Não sabe o imbecil que,
de sua ignorância política,
nasce a prostituta,
o menor abandonado, o assaltante
e o pior de todos os bandidos:
que é o político vigarista,
pilantra, o corrupto
e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.
terça-feira, setembro 28, 2004
sexta-feira, setembro 24, 2004
Lições para 'o caminho' [Km 036]
"Será que é preciso abrir mão de tudo na vida para ser feliz? Não necessariamente. É possível às pessoas realizar todos os seus sonhos sem tanto sofrimento e criar um estilo de vida em que predomine o alto-astral. O que conta não é tanto o que você faz, mas como você procura realizar suas metas."
(Roberto Shinyashiki)
"O verdadeiro propósito de um objetivo é aquilo em que ele o transforma, como ser humano, enquanto você o busca. A recompensa definitiva é a pessoa em quem você se transforma."
(Anthony Robbins)
(Roberto Shinyashiki)
"O verdadeiro propósito de um objetivo é aquilo em que ele o transforma, como ser humano, enquanto você o busca. A recompensa definitiva é a pessoa em quem você se transforma."
(Anthony Robbins)
quinta-feira, setembro 16, 2004
Lições para 'o caminho' [Km 035]
"O mundo sempre parece ameaçador e perigoso para os covardes. Estes procuram a segurança mentirosa de uma vida sem grandes desafios, e se armam até os dentes para defender aquilo que julgam possuir. Os covardes são vítimas do próprio egoísmo, e terminam construindo as grades da própria prisão."
(Anthony Williams)
(Anthony Williams)
sexta-feira, setembro 03, 2004
Lições para 'o caminho' [Km 034]
Logo abaixo, você tem trechos da entrevista que Erin Brockovich concedeu à Revista Veja, na edição desta semana (01/09/2004).
No início dos anos 90, ela participou ativamente de um dos maiores processos judiciais, do estado da Califórnia (EUA), movidos contra grandes corporações. Sua persistência e perseverança em defender o direito de vítimas de contaminação de resíduos químicos, inspiraram o filme que teve Julia Roberts como protagonista.
Erin Brockovich, tem 43 anos; é mãe de três filhos e ainda trabalha no mesmo escritório de advocacia, lutando pelas mesmas causas.
Um grande abraço,
Oacir...
Veja - A senhora acreditou numa causa, lutou por ela até o fim e venceu. O que é preciso para seguir seu exemplo?
Erin - A atitude de cada um de nós faz toda a diferença e pode mover montanhas. Se uma pessoa ousa dizer: "Isso está errado, e eu posso mudar essa situação", outras se sentem estimuladas a seguir o mesmo caminho. Quando você se dá conta, já criou um movimento poderoso. Muitas vezes não temos consciência do tamanho de nossa capacidade. Ela geralmente é muito maior do que imaginamos. Mas primeiro precisamos aprender a gostar de nós mesmos e acreditar que somos capazes de realizar qualquer coisa que tenhamos vontade. Isso nos dá mais coragem e confiança para ousar e fazer o que parece impossível. Se pensamos assim, mesmo em caso de fracasso vamos tentar novamente até atingir nosso objetivo.
Veja - A senhora não teve medo de enfrentar uma grande corporação?
Erin - Não, porque havia uma força muito maior que me movia naquele momento: a vontade de ajudar as pessoas atingidas pela contaminação e o senso de justiça. Quando descobri que a vida daqueles moradores estava em perigo e que a culpa era de uma empresa de eletricidade, passei a desejar que a justiça fosse feita. No início, todo mundo, inclusive meu chefe no escritório de advocacia, achou que eu estivesse louca pela simples idéia de querer mover a ação. Aos poucos, devido à minha persistência, começaram a acreditar que poderíamos vencer aquela batalha.
Veja - O que a atraiu em especial no caso da contaminação causada pela empresa de eletricidade?
Erin - Os relatos das vítimas despertaram minha atenção. Li sobre o caso e fiquei curiosa para conhecê-las. Aos poucos, aquelas pessoas começaram a se tornar parte de minha vida. Todos os dias eu ia até a cidadezinha atingida pela contaminação e elas faziam hambúrguer e cachorro-quente para mim. Ficaram minhas amigas, tão próximas que algumas se tornaram parte de minha família. Gostava delas. Comecei a encarar minha luta não como um trabalho, e sim como algo que eu fazia pelas pessoas que amava e queria bem. Eu me preocupo com o bem-estar das pessoas, das famílias, das crianças. E todos nós estamos no mesmo barco, respiramos o mesmo ar, compartilhamos os mesmos recursos naturais. Meu grande desafio é fazer com que as pessoas acreditem que vale a pena lutar pela saúde de sua família.
Veja - De onde a senhora tira tanta valentia?
Erin - De certa forma, foi o fato de sofrer de dislexia que me tornou persistente para conseguir as coisas. Na escola, eu tinha de me esforçar duas vezes mais que os colegas para obter os mesmos resultados. Com o tempo, comecei a pensar da seguinte forma: se uma porta se fecha, uma janela se abre. Ou seja, se não consigo obter aquilo de que preciso agindo da forma como todo mundo age, por ser disléxica, tenho de descobrir outras formas de conseguir os mesmos resultados, ou até resultados melhores.
Veja - A senhora é feliz?
Erin - Sim, e certamente sou mais feliz hoje que há dez anos. Porque todos os dias procuro aprender com meus erros e acertos, adquirir mais experiência de vida. E, quanto mais sabedoria eu tenho, mais confiança eu ganho. E, quanto mais confiante, mais feliz me sinto.
Copyright © 2004 by Editora Abril (Revista Veja) Todos os direitos reservados. All rights reserved.
No início dos anos 90, ela participou ativamente de um dos maiores processos judiciais, do estado da Califórnia (EUA), movidos contra grandes corporações. Sua persistência e perseverança em defender o direito de vítimas de contaminação de resíduos químicos, inspiraram o filme que teve Julia Roberts como protagonista.
Erin Brockovich, tem 43 anos; é mãe de três filhos e ainda trabalha no mesmo escritório de advocacia, lutando pelas mesmas causas.
Um grande abraço,
Oacir...
Veja - A senhora acreditou numa causa, lutou por ela até o fim e venceu. O que é preciso para seguir seu exemplo?
Erin - A atitude de cada um de nós faz toda a diferença e pode mover montanhas. Se uma pessoa ousa dizer: "Isso está errado, e eu posso mudar essa situação", outras se sentem estimuladas a seguir o mesmo caminho. Quando você se dá conta, já criou um movimento poderoso. Muitas vezes não temos consciência do tamanho de nossa capacidade. Ela geralmente é muito maior do que imaginamos. Mas primeiro precisamos aprender a gostar de nós mesmos e acreditar que somos capazes de realizar qualquer coisa que tenhamos vontade. Isso nos dá mais coragem e confiança para ousar e fazer o que parece impossível. Se pensamos assim, mesmo em caso de fracasso vamos tentar novamente até atingir nosso objetivo.
Veja - A senhora não teve medo de enfrentar uma grande corporação?
Erin - Não, porque havia uma força muito maior que me movia naquele momento: a vontade de ajudar as pessoas atingidas pela contaminação e o senso de justiça. Quando descobri que a vida daqueles moradores estava em perigo e que a culpa era de uma empresa de eletricidade, passei a desejar que a justiça fosse feita. No início, todo mundo, inclusive meu chefe no escritório de advocacia, achou que eu estivesse louca pela simples idéia de querer mover a ação. Aos poucos, devido à minha persistência, começaram a acreditar que poderíamos vencer aquela batalha.
Veja - O que a atraiu em especial no caso da contaminação causada pela empresa de eletricidade?
Erin - Os relatos das vítimas despertaram minha atenção. Li sobre o caso e fiquei curiosa para conhecê-las. Aos poucos, aquelas pessoas começaram a se tornar parte de minha vida. Todos os dias eu ia até a cidadezinha atingida pela contaminação e elas faziam hambúrguer e cachorro-quente para mim. Ficaram minhas amigas, tão próximas que algumas se tornaram parte de minha família. Gostava delas. Comecei a encarar minha luta não como um trabalho, e sim como algo que eu fazia pelas pessoas que amava e queria bem. Eu me preocupo com o bem-estar das pessoas, das famílias, das crianças. E todos nós estamos no mesmo barco, respiramos o mesmo ar, compartilhamos os mesmos recursos naturais. Meu grande desafio é fazer com que as pessoas acreditem que vale a pena lutar pela saúde de sua família.
Veja - De onde a senhora tira tanta valentia?
Erin - De certa forma, foi o fato de sofrer de dislexia que me tornou persistente para conseguir as coisas. Na escola, eu tinha de me esforçar duas vezes mais que os colegas para obter os mesmos resultados. Com o tempo, comecei a pensar da seguinte forma: se uma porta se fecha, uma janela se abre. Ou seja, se não consigo obter aquilo de que preciso agindo da forma como todo mundo age, por ser disléxica, tenho de descobrir outras formas de conseguir os mesmos resultados, ou até resultados melhores.
Veja - A senhora é feliz?
Erin - Sim, e certamente sou mais feliz hoje que há dez anos. Porque todos os dias procuro aprender com meus erros e acertos, adquirir mais experiência de vida. E, quanto mais sabedoria eu tenho, mais confiança eu ganho. E, quanto mais confiante, mais feliz me sinto.
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