Muitas pessoas entram nos relacionamentos com falsas expectativas. Isso acontece quando queremos que as pessoas façam o que queremos que elas façam, apesar de estarem nos indicando claramente que têm outras intenções... Existem momentos em que esperamos que as pessoas sejam capazes de fazer algo que ainda não estão prontas para fazer... Freqüentemente, as coisas não correm bem nos relacionamentos porque as pessoas pelas quais nos sentimos atraídos estão seguindo outro caminho para atingir um outro objetivo. Cada um de nós tenta convencer o outro a trilhar o caminho que escolhemos. Você deve trilhar o caminho que é verdadeiro para você. O caminho que você escolher não é a verdade absoluta, mas tem que ser verdadeiro para você.
...Você pode amar alguém profundamente, mas tem que aceitar que ele(a) pode não trilhar necessariamente o mesmo caminho que você. Escolheu outro caminho, outra lição, que pode não ser complementar à sua. Aprenda a encarar a verdade!
...A verdade é que duas espigas de milho não crescem no mesmo ritmo. Dois botões de rosa não desabrocham ao mesmo tempo. Pode ser uma corrida cabeça a cabeça, mas todo mundo e todas as coisas se desenvolvem num ritmo próprio. É muito tentador procurar interromper seu próprio crescimento ou insistir que alguém acompanhe o seu ritmo. A verdade é que o crescimento simultâneo é raro nos relacionamentos. Normalmente, as pessoas começam juntas. Uma passa a frente, a outra fica para trás. Em alguns casos a que está na dianteira pode se esticar para trás e puxar a outra para a frente. Na maioria dos casos, a pessoa que se estica para trás diminui o seu ritmo, às vezes até parar. Encontre o seu eixo e mantenha-se firme. Podemos ainda amar a pessoa que está correndo atrás de nós, mas, se ela resolver andar, é nossa responsabilidade com nós mesmos continuar correndo.
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sexta-feira, novembro 30, 2007
Lições para 'o caminho' [Km 144]
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quinta-feira, novembro 08, 2007
Lições para 'o caminho' [Km 143]
No meu entender, a felicidade genuína caracteriza-se pela paz interior e surge dentro do contexto de nossos relacionamentos com os outros. Portanto, depende de uma conduta ética. O que, por sua vez, consiste em atos que levem em conta o bem-estar dos outros. O nosso grande obstáculo a esse tipo de conduta é a emoção aflitiva. Se então quisermos ser felizes, precisamos controlar nossas reações aos pensamentos e emoções negativos. É o que quero dizer quando me refiro à necessidade de domar o elefante bravio que é a mente indisciplinada. Quando deixamos de conter nossas reações às emoções aflitivas, nossas ações tornam-se antiéticas e obstruem os canais de nossa felicidade. Não estamos falando de budismo, não estamos falando de alcançar a união com Deus. Estamos apenas reconhecendo o fato de que nossos interesses e nossa felicidade futura estão intimamente ligados aos dos outros e tentando aprender a agir de acordo com isso.
Copyright © 1999 by Tenzin Gyatso, o Dalai Lama Todos os direitos reservados. All rights reserved.
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