No meu entender, a felicidade genuína caracteriza-se pela paz interior e surge dentro do contexto de nossos relacionamentos com os outros. Portanto, depende de uma conduta ética. O que, por sua vez, consiste em atos que levem em conta o bem-estar dos outros. O nosso grande obstáculo a esse tipo de conduta é a emoção aflitiva. Se então quisermos ser felizes, precisamos controlar nossas reações aos pensamentos e emoções negativos. É o que quero dizer quando me refiro à necessidade de domar o elefante bravio que é a mente indisciplinada. Quando deixamos de conter nossas reações às emoções aflitivas, nossas ações tornam-se antiéticas e obstruem os canais de nossa felicidade. Não estamos falando de budismo, não estamos falando de alcançar a união com Deus. Estamos apenas reconhecendo o fato de que nossos interesses e nossa felicidade futura estão intimamente ligados aos dos outros e tentando aprender a agir de acordo com isso.
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