Tiremos prazer do caminho, hoje!
Não deixemos que o objetivo nos angustie.
(Autor: Eduardo Criado)
Num pequeno povoado de Nevada, nos Estados Unidos, há o costume de todos os adolescentes terem de subir uma alta e íngreme montanha, muito difícil de escalar e, uma vez lá em cima, escreverem o seu nome num pergaminho ali guardado, dentro de um tubo metálico.
Bob James, um adolescente desse povoado, explicou-me que um dia decidiu, como todos os adolescentes daquela região, escalar a montanha. Ao fim de algumas horas estava exausto. Sentou-se para recuperar as forças e, então, segundo me confessou, percebeu um novo mundo que nunca vira antes. A linha do horizonte, bordejada pelas montanhas, era quase branca, azulando-se no ponto mais alto do céu, sobre sua cabeça. A montanha, cinzenta de aço; os vales, verde-luminosos. O gado que neles pastava movia-se como campos de trigo, em ondas. À medida que o Sol ia subindo, a paisagem mudava de cor. "Não subi até o cume - disse-me Bob - mas naquelas horas surgiu em mim o desejo de ser escritor". Bob escreveu já vários livros. É dele este pensamento: "Mais importante que sermos rígidos na realização de um objetivo, é sermos constantes na percepção e na busca do nosso verdadeiro objetivo pessoal, e este, muitas vezes, encontramos no caminho".
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