segunda-feira, março 30, 2009

Lições para 'o caminho' [Km 191]

"O sucesso e o amor preferem o corajoso."
(Ovídio)

"A dificuldade não está nas idéias novas, mas em escapar das antigas."
(Lorde Keynes)

"A maior utilidade da vida é vivê-la por algo que ultrapasse sua existência."
(William James)

"Quando seu barco, há muito ancorado num porto, lhe dá a ilusão de ser uma casa... É chegada a hora de navegar!"
(Dom Helder Câmara)

"O futuro tem muitos nomes. Para os fracos, é o inatingível. Para os temerosos, o desconhecido. Para os valentes, é a oportunidade."
(Victor Hugo)

sexta-feira, março 27, 2009

Lições para 'o caminho' [Km 190]

Todo mundo quer ser feliz. Você quer ser feliz, eu quero ser feliz. O ser humano tem uma sede natural de felicidade. Quando fazemos alguma coisa, é por acreditar que ela nos fará felizes.
Todo mundo faz alguma besteira de vez em quando. Olhamos para essas pessoas e pensamos: "O que leva uma pessoa a fazer uma besteira dessas?" ou "Será que ela não percebe que isso a fará infeliz?". Mas tenha a certeza de que o motivo pelo qual as pessoas fazem besteiras é acreditar equivocadamente que essas besteiras as farão felizes.
Ninguém acorda de manhã se perguntando: "O que posso fazer hoje para me sentir infeliz?"
O coração humano vive em busca de felicidade. Damos a essa felicidade nomes e máscaras diferentes e passamos a vida buscando-a.
Este é o grande paradoxo da época moderna: sabemos quais são as coisas que nos fazem felizes, mas não as fazemos.
...Sabemos perfeitamente quais são as coisas que trazem paixão e entusiasmo às nossas vidas sob os aspectos físico, emocional, intelectual e espiritual. Sabemos o que nos faz felizes. Apenas não o fazemos. Não faz sentido, faz?
Por um lado, queremos ser felizes. Por outro, sabemos as coisas que nos fazem felizes. Mas não as fazemos. Por quê? Muito simples: porque estamos sempre muito ocupados. Mas muito ocupados fazendo o quê? Ocupados em tentar ser felizes.
Este é o paradoxo da felicidade que enfeitiçou a nossa época.
...A pergunta é inevitável: o que é que nos faz estar sempre tão ocupados?
Fundamentalmente, estamos muito ocupados fazendo um pouco de tudo, o que quer dizer um pouco de nada, um pouco de ninguém, um pouco de lugar nenhum... Fazendo coisas que não terão o menor significado daqui a 100 anos!

Copyright © 2006 by Matthew Kelly ('O ritmo da vida' - 1.a Edição - Ed. Sextante) Todos os direitos reservados. All rights reserved.

quarta-feira, março 18, 2009

Lições para 'o caminho' [Km 189]

"Todos nós conhecemos uma doença na África Central chamada de doença do sono. O que precisamos saber é que existe uma doença semelhante que ataca a alma - e que é muito perigosa, porque se instala sem ser percebida. Quando você notar o menor sinal de indiferença e de falta de entusiasmo com relação ao seu semelhante, fique alerta!
A única maneira de prevenir-se contra esta doença é entendendo que a alma sofre, e sofre muito, quando a obrigamos a viver superficialmente. A alma gosta de coisas belas e profundas."
(Albert Schweitzer - médico e missionário, ganhador do prêmio Nobel da Paz em 1952)

quinta-feira, março 12, 2009

Lições para 'o caminho' [Km 188]

Se você está sempre atrasado, nunca vai chegar a lugar algum.
(Murray Martin, 75 anos)

Você pode passar a vida inteira adiando as coisas. Eu não encarei isso até me tornar um velho. Você pode imaginar? Esperei até estar na casa dos setenta. No trabalho, eu era famoso por chegar às reuniões com pelo menos meia hora de atraso e por entregar meus documentos só depois que eles começassem a amarelar. Os chefes me aguentavam, mas eu nunca fui promovido.
Trabalho é trabalho, quer você o faça agora, na semana que vem, ou no próximo mês. O trabalho continua tendo de ser feito, portanto, você também pode fazê-lo agora. Se você for esperto, vai fazê-lo logo e ficar livre muito mais cedo.
Você sabe o que me curou? No ano passado, meu melhor amigo estava no hospital. Eu fui visitá-lo? Não, adiei. Aí, ele morreu. Antes que eu chegasse lá, ele partiu. Foi isso. Fiquei farto de delongas. Agora, sempre que vou a algum lugar, tento chegar cedo. Eu tomo o ônibus "antes" do último ônibus. Nunca mais esperei até o último minuto para nada. Cuido de uma, duas, três coisas. Mal posso crer que seja eu. Eu teria ido longe na vida se tivesse percebido isso há mais tempo.


Murray Martin baniu os adiamentos de sua vida com um golpe decisivo, que aconteceu tarde demais para transformar a sua vida profissional em algo de que ele pudesse se orgulhar. Hoje, Murray faz esse discurso aproveitando todas as oportunidades e sente um grande prazer em tentar curar pessoas que adiam as coisas.

Copyright © 2002 by Wendy Lustbader ('O que vale a pena...' - 6.a Edição) Todos os direitos reservados. All rights reserved.

sexta-feira, março 06, 2009

Lições para 'o caminho' [Km 187]

A compaixão e o amor não são artigos de luxo. Como origem da paz interior e exterior, são fundamentais para a sobrevivência de nossa espécie. Por um lado, são a não-violência em ação. Por outro, são a fonte de todas as qualidades espirituais: a capacidade de perdão, a tolerância e todas as demais virtudes. Além disso, são o que de fato dá sentido às nossas atividades e as torna construtivas. Não há nada de extraordinário em ter recebido uma educação primorosa e não há nada de extraordinário em ser rico. É só quando a pessoa tem um coração bondoso e compassivo que esses atributos passam a ter valor.
Então, para aqueles que disseram que o Dalai Lama não está sendo realista ao defender esse ideal de amor incondicional, insisto para que mesmo assim o experimentem. Vão descobrir que o coração se enche de força quando se consegue ultrapassar os limites do interesse pessoal egoísta. A paz e a alegria tornam-se companheiras constantes. Rompem-se barreiras de todos os tipos e, no final, desaparece a noção do interesse próprio independente do interesse alheio. No que se refere à ética, contudo, o mais importante é que, onde o amor pelo próximo, a afeição, a bondade e a compaixão estão vivos, verificamos que a conduta ética é espontânea. A prática de ações eticamente íntegras é natural onde há compaixão.

Copyright © 1999 by Tenzin Gyatso, o Dalai Lama Todos os direitos reservados. All rights reserved.