Todo mundo quer ser feliz. Você quer ser feliz, eu quero ser feliz. O ser humano tem uma sede natural de felicidade. Quando fazemos alguma coisa, é por acreditar que ela nos fará felizes.
Todo mundo faz alguma besteira de vez em quando. Olhamos para essas pessoas e pensamos: "O que leva uma pessoa a fazer uma besteira dessas?" ou "Será que ela não percebe que isso a fará infeliz?". Mas tenha a certeza de que o motivo pelo qual as pessoas fazem besteiras é acreditar equivocadamente que essas besteiras as farão felizes.
Ninguém acorda de manhã se perguntando: "O que posso fazer hoje para me sentir infeliz?"
O coração humano vive em busca de felicidade. Damos a essa felicidade nomes e máscaras diferentes e passamos a vida buscando-a.
Este é o grande paradoxo da época moderna: sabemos quais são as coisas que nos fazem felizes, mas não as fazemos.
...Sabemos perfeitamente quais são as coisas que trazem paixão e entusiasmo às nossas vidas sob os aspectos físico, emocional, intelectual e espiritual. Sabemos o que nos faz felizes. Apenas não o fazemos. Não faz sentido, faz?
Por um lado, queremos ser felizes. Por outro, sabemos as coisas que nos fazem felizes. Mas não as fazemos. Por quê? Muito simples: porque estamos sempre muito ocupados. Mas muito ocupados fazendo o quê? Ocupados em tentar ser felizes.
Este é o paradoxo da felicidade que enfeitiçou a nossa época.
...A pergunta é inevitável: o que é que nos faz estar sempre tão ocupados?
Fundamentalmente, estamos muito ocupados fazendo um pouco de tudo, o que quer dizer um pouco de nada, um pouco de ninguém, um pouco de lugar nenhum... Fazendo coisas que não terão o menor significado daqui a 100 anos!
Copyright © 2006 by Matthew Kelly ('O ritmo da vida' - 1.a Edição - Ed. Sextante) Todos os direitos reservados. All rights reserved.
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