"Não sou o tipo de pessoa que está em busca de tumbas de santos, rios sagrados, locais de milagres ou aparições. Para mim, peregrinar é celebrar. Tanto meu pai como minha mãe morreram cedo, de ataque cardíaco, e talvez eu tenha propensão para isso.
Portanto, como posso partir cedo desta vida, preciso conhecer o máximo do mundo, e ter toda a alegria que mereço.
Quando morreu minha mãe, eu prometi a mim mesma:
- Me alegrar sempre que o sol nascesse de novo a cada manhã;
- Olhar o futuro, mas nunca sacrificar o presente por causa disso;
- Sempre aceitar o amor quando ele cruzasse o meu caminho;
- Viver cada minuto, sem jamais adiar qualquer coisa que possa me deixar contente."
(depoimento de uma peregrina canadense, em Villafranca del Bierzo, Espanha - primavera de 2006)
"O crítico não conta absolutamente nada: tudo que faz é apontar um dedo acusador no momento em que o forte sofre uma queda, ou na hora em que o que está fazendo algo comete um erro. O verdadeiro crédito vai para aquele que está na arena, como rosto sujo de poeira, suor e sangue, lutando com coragem.
O verdadeiro crédito vai para aquele que erra, que falha, mas que aos poucos vai acertando, porque não existe esforço sem erro. Ele conhece o grande entusiasmo, a grande devoção, e está gastando sua energia em algo que vale a pena. Este é o verdadeiro homem, que na melhor das hipóteses irá conhecer a vitória e a conquista, e que na pior das hipóteses irá cair; mas mesmo em sua queda é grande, porque viveu com coragem, e esteve acima daquelas almas mesquinhas que jamais conheceram vitórias ou derrotas."
(parte do discurso que o presidente americano Theodore Roosevelt pronunciou na Sorbonne de Paris, no dia 23 de abril de 1910)
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